É Natal?

Parece que sim... 

Então, seja...

Feliz Natal para ti, para ele, para ela, para nós, para vós, para eles e para elas. Para o pessoal dos cafés, das mercearias e dos supermercados. Para o pessoal das bombas de gasolina, das escolas, da policia e dos correios. Para o pessoal daqui e dali. Mas um especial Feliz Natal, para aqueles a que a mesa cheia não chega nem perto, em que árvore de Natal são todas as da rua e que a fartura é nenhuma. Aqueles que nem o minimo têm e que o coração não aquece. Para todos esses, um Feliz Natal, e que pelos menos hoje, numa magia quente e aconchegante, chegue pelo menos um presente que os faça sorrir. Que sejam felizes, quanto mais não seja, por um momento. A eles... 

Um Feliz Natal.

Bye...

Venho despedir-me de Portugal até para o ano! Amanhã de manhã, cedinho, vou rumo ao norte, casa da avó, depois de amanhã, por volta das 10:30 da manhã, devo estar a sair de lá, para a suiça. Vamos de carrinha, portanto, será uma longa viagem... Deixo um até breve :) e prometo voltar com fotografias branquinhas (ai tanta neve lá me espera...)

De volta?

Voltei a ter computador, ou seja, já estou mais contactável. Confesso que não escrevi nada em todo este tempo. Lá se foi a inspiração. Desenhei com vontade, mas isso é outro ponto. A situação na escola é… Miserável! Estou com notas um bocado assim mesmo nos limites. Pode ser que melhore. Nesta “aventura” que passou a ser a minha vida de responsabilidades, devo dizer que continuo a detestar fazer compras de casa. Mas vá que está tudo a correr bem. E pronto, porque isto não é diário nenhum, eu vou-me… Volto quando a inspiração ou a vontade de colocar aqui coisas minhas voltar. Mas ainda aqui deixo um Feliz Natal.

Outra coisa pequenina, há momentos que poderiam ser perfeitos, se lhes tirássemos alguma dor.





(E se esta foi uma das que tocaram ao acordar, então, esta faz-me sorrir!)
E por aqui fico, sem computador, volto daqui a uns tempos... Lá para o ano. Visto que só depois de voltar da Suiça devo voltar a ter computador. Até lá, fiquem bem :)
Sem computador... E sem data de voltar...
Um dia, tu sairás porta fora, levarás os braços ás nuvens, sorrirás, e gritarás mil vezes, que és feliz. Ouvirás um eco outra mil, porque o teu grito chegará ao outro lado do mundo. Mas ninguém vai ligar. Porque, soubeste enganar-te a ti e aos outros, e mostraste sempre isso. Mas nesse momento, sim, tu serás realmente feliz!
Desde o fim de semana que estou meio ranhosa. Pois, domingo estava um bocado para o rouca (de tanto cantar que marian is a bitch… Com a Regina Spektor e com a Sara…) segunda viu-se a coisa piorar um bocado, dores de garganta e um bocadito de tosse. Terça estava igual, mas Quarta, estava assim que a voz por vezes falhava, ir para a manifestação, gritar pela ministra, e por todas aquelas coisas, estava frio, mas tinha calor, pronto. Foi bonito, fiquei com muita tosse e ainda mais rouca… Hoje que acordei animada pus música, ia para cantar mas qual quê… Nem nadinha. É impossivel, ontem á tarde tive que ir beber um chá ao bar da escola, porque a tosse estava a dar cabo de mim. É irritante. Mas pronto. Diz-se que hoje chove, mas que amanhã vai estar sol. E parece que ontem tive teste de português, e hoje vou ter de HCA (História e Cultura das Artes) vamos ver, e tentar fazer.

Manif.

Éramos muitos, gritámos, chamámos por ela. Mas nada, foi quase uma batalha sem correspondência… Muitos perderam a voz, e as pernas certamente já doíam. Será sempre assim… Apesar de termos estado ali a lutar pelos nossos direitos, pela injustiça que é o novo estatuto do aluno, de nada valeu. Para a próxima, pode ser que tenhamos mais sucesso. Porque hoje, só ganhei mesmo uma dor de garganta, uma gripe pior e cansaço…

A vida!

Vão viver juntos, ela não o ama, mas precisa ama-lo. Ele pode sustentá-la, e ela não é capaz. As duas filhas não gostam dele, porque já antes, era demasiado possessivo. Ela precisa de gostar dele, porque é quem trará o alimento. Ele saiu para trabalhar, chegou tarde, e bêbedo. Queria beber mais, mas não havia em casa. Ele gritava, as meninas acordaram, ela pedia-lhe que falasse baixo. Ele gritou, e mandou-a contra o frigorífico. Ela a chorar, foi por as meninas na cama, assustadas. Ele queria sexo, ela não queria. Ele cheirava a álcool. Para ele não gritar, para as meninas não ouvirem, ela deitou-se e chorar, deixou-o fazer o que quis. A dor imensa. No dia seguinte, as dores, as perguntas e o medo das meninas. Ela disse, que era a primeira, e ultima vez, ele vinha apenas chateado. Ela faz um jantar melhor, ele chega tarde, as meninas já dormem. O comer estava frio, e já não havia gás. Ele queria comer, e hoje, trazia mais uma garrafa de cerveja. Ele sentou-se no sofá chateado, mas sem gritos, a ver televisão e a beber a cerveja. Ela aliviada, acreditou que o dia anterior teria sido apenas um pesadelo. Ela vai dar-lhe um beijo, estava com sono. Ele pega-a pelos cabelos, chama-lhe nomes, e diz que tem fome. Ela chora. Baixinho. As meninas não podem acordar. Ela está na cozinha, a tentar fazer alguma coisa, ele vai, agarra-a por trás, e queria sexo. Ela não queria. Ainda doía do dia anterior. A menina mais velha acorda, vai na direcção dele, e bate-lhe, com desespero. Pede para deixar a mãe. Ele manda a garrafa de cerveja quase vazia contra a parede e vai-se deitar. A menina abraça a mãe, a chorar, as duas vão dormir. No dia seguinte, era segredo, a pequenina ficaria triste ao saber. As lágrimas da mãe corriam, abraçaram-se as três. As meninas já dormiam, ele chega e cai na porta de entrada de tão bêbedo. Ela põe-no a pé, e ela bate-lhe na cara. Bate-lhe no peito, nas pernas… Ele bate-lhe o mais que pode até ela não conseguir aguentar mais a dor e ter que gritar e acordar as meninas. Ela aguentou, levou e só gemia, deitou-se, ele quis sexo, ela estava quase inconsciente. No dia seguinte, foram as meninas que a acordaram, com o pequeno-almoço num tabuleiro. Quando ela as olha, com todas aquelas marcas, aqueles hematomas… A mais velha deixa cair o tabuleiro. Chora. A mais pequenina fazia perguntas. Ela prometia que aquilo iria acabar, agarra as meninas com todas aquelas dores, e beija-as. Diz que as ama, acima de tudo e faz tudo por elas. Tudo se repete. Até ao dia, em que ela já não lhe chegava. Em que ele chega bêbedo e elas jantavam. Em que ele lhe bate em frente ás meninas. Em que elas… Vão em auxilio da mãe e o tentam parar. E ele, pela primeira vez, manda a mais pequena ao chão com violência e bate na cara da mais velha, com tanta força, que lhe saiu logo sangue da boca…




Há mais problemas do que o estado monetário do nosso país…

Tens razão...




Há... Há coisas que não se explicam.

Os dias...

Começa o frio de manhã, aquela neblina matinal, que faz o nariz congelar e ficar com o pingo. Aquele cheiro a terra húmida e o barulho das folhas secas… As mãos geladas, e os pés mal se sentem, autocarros abafados, vidros embaciados. Casacos quentinhos, cachecóis apertados e muitos abraços. Calor humano, cachecóis e casacos emprestados. Quietinha aconchegada ou com o devil stick de um lado para o outro. Esquecer do passe. Voltar a casa e ter perdido o autocarro. Começa o Inverno começa a choradeira. O vento é o culpado. Testes, estudo e folhas de apontamentos na mão. Estudar no autocarro, dormir pouco mas ir sem sono. Frio, muito frio, gosto disso. Só falta a chuva…

Amigos...


Há algum tempo que na aula de português, a prof. nos mandou fazer algo que no inicio deu para barafustar muito. Ela deu-nos uma frase "Os amigos não são para todas as ocasiões." claro está, que todos, ou uma grande maioria, discordava. E o que a prof. mandava fazer, era argumentar a frase, como se concordássemos, esteve-se uma data de tempo a pensar, porque ninguém queria assumir isto. Não gostei da frase, mas depois, pus-me a pensar, se não seria realmente verdadeira. Quando estamos tristes, vamos ter com todos os nossos amigos para falar? É certo que não, vamos à procura daquele, que melhor nos ajuda nessas ocasiões. Assim como quando estamos, muito felizes, não partilhamos com todos. Há sempre aquele que recebe a primeira chamada, com quem partilhamos a alegria e depois, podemos também contar a um ou outro. Mas deixamos muitos dos que nos ouvem, dos que saem connosco, dos que nos contam segredos, muitos outros, de fora. É difícil ter-se um amigo com quem se pode contar para tudo, daqueles a quem ligamos porque sim, a quem falamos quando estamos tristes, porque por mais que outros nos oiçam, falta mesmo aquele amigo ouvir. Aquele a quem ligamos apenas para perguntar se, mesmo sabendo que provavelmente não pode, no dia seguinte ir dar um passeio. Aquele em que as horas são minutos, em que basta a presença... Aquele que nos ralha, que nos apoia, mas acima de tudo, aquele que é mesmo para todas as ocasiões.  É feliz quem o tem. Eu aproveitando muito, para lhe agradecer, todos estes anos, falo da minha. Ela é desses escassos amigos, que estão lá para todas, mas todas as ocasiões. Para dar gargalhadas infinitas, para fazer disparates, para os dizer... Sou realmente uma miúda de sorte. Porque eu sei, que nós, somos quase cópia uma da outra. Até nos defeitos somos parecidas. Mas mesmo que ela fosse o meu oposto, eu sei, que ela seria sempre, mas sempre, aquela melhor amiga, de todas as horas... Se não são 13 anos, são quase 14! E isto, é quase a nossa vida! Sara... Contigo, desde que me lembro do que é ser :)
O tempo tem passado a correr. Agora com uma vida "ocupada" noto isso. É sair de casa a fugir, na escola por vezes os intervalos nem chegam para fazer tudo o que se quer. Sair da escola, chegar a casa, jantar e cama. Ontem estava tão cansada que eram 21:00 e estava eu na cama. E este fim de semana, lá vai ser daqueles em que mais uma vez não se para em casa... Hoje ainda, vou da escola dormir a casa da tia. Amanhã depois de almoço devo ir para casa da Ná, depois de um passeio, claro. E devo voltar domingo. Isto é uma festa. Quanto à escola, os testes começam, afinal, para a semana. Já tive o de filosofia mas ainda não o recebi. E agora vou dar um jeito à casa, porque só cá volto domingo...

Vale a pena escrever?




Gostei muito do concerto! E da companhia :) Obrigada...

É HOJE!

E vão começar os testes. Hoje tenho de filosofia. Para a semana de isA (imagem e som A) e depois disto e daquilo. Este ano até de desenho, de Cinevideo, Fotografia e Som vamos e ter testes. E acho que teóricos... Mas siga... Que para o ano será pior. Mas nada que seja muito preocupantes. Quem corre por gosto não cansa. E ainda aqui tenho que falar sobre isto agora das faltas, dos exames que temos, e de coisitas que a Sô Dona Ministrinha inventou... (Se eu podesse nem sei o que te fazia...)

A viola...

O tempo divide-se, entre as aulas, a viola e algum estudo... Na semana passada, um rapaz lá da escola que toca viola, com que já tinha trocado algumas palavras, encontrou-me no pátio com umas colegas, e eu perguntei se ele queria tocar, pelo que noto nele, tem uma enorme paixão por aquilo. É óbvio que aceitou sem sequer pestanejar, e começou a tocar, coisas mais básicas e tal, para me mostrar. Quando começa a tocar uma música, e a cantar. Eu sei, que senti um arrepio cá dentro. A maneira como ele toca é espantosa, fiquei assim mesmo babada, porque eu gosto tanto mas tanto, e queria muito saber tocar pelo menos um terço daquilo que ele toca. Foi fantástico, quase de ficar com a lágrima no canto do olho. Sempre gostei de música, de todo o tipo. Tenho um fascínio pelas cordas, desde que me lembro, que o meu instrumento preferido, é a arpa. Mas gosto de tudo. Tudo o que seja música para mim é um mundo. E o facto de estar a aprender agora a tocar viola, e ter a noção que estou mesmo a evoluir, que estou mesmo a conseguir. Quero aprender tudo e mais alguma coisa, e rápido, tanto que, tenho umas três músicas, que só sei metade. Mas bem, hoje, estive com o tal rapaz outra vez, pedi-lhe que tocasse a música, e fiquei ali a ouvir, arrepiada... É sem dúvida fantástico aquilo. Mas ele disse, que ma ia ensinar, só tinha que fazer uns exercícios para treinar umas coisas e depois, siga!



P.S- Tive um Bom, num teste de fisíca e quimíca aplicada. Foi um teste surpresa mas com consulta. Mas como não temos livro nesta disciplina, é tudo muito à base dos apontamentos... E havia gente que não tinha o caderno, que coisa mesmo má. Mas pronto. Lá tive uma notinha porreirinha...

*1

Bem, o balanço desta nova vida é positivo. Está tudo a correr bem na medida do possível. Não noto muito que estou a viver sozinha, porque as aulas ocupam uma grande parte do dia. Sair de manhã, e entrar à noite em casa. Visto que demoro sempre um monte de tempo para sair da escola, porque se não é por esperar por alguém, é porque tenho que entregar alguma coisa. Outras vezes, é mesmo porque fico lá a fazer tempo, na conversa com alguém (e a ajudar a fazer os desenhos de quem está a ter aula cá fora, não é ? :) mas ficou bem!) portanto. Chegar a casa e não chegar, fazer o jantar e não fazer, quando dou por mim, estou cheia de sono, cansada, e é só cair na cama. Outra coisa, aprender a tocar viola é difícil. E a máquina de lavar roupa a torcer assusta-me. Hoje estava a tomar banho, tinha posto roupa a lavar, e quando oiço um barulho estranho, parecia alguém a bater à porta de uma forma violenta, e cheguei a fechar a torneira umas três vezes para ouvir melhor. Assustei-me, mas depois apercebi-me que era mesmo, apenas, a máquina de lavar. Mas de resto, nem tenho apanhado grandes sustos. AS COMPRAS! São a parte mais engraçada sem dúvida. Tudo porque, fico quase dez minutos a tentar ver que carne trazer, depois é tirar coisas voltar a colocar, pegar noutra, voltar para trás e chegar ao fim e levar a primeira. Era mais fácil que houvesse uma secção no supermercado que dissesse "Tudo para gente inexperiente"! Seria sem dúvida, a melhor coisa do mundo. Mas vá, ainda não deixei a minha roupa encolher, não explodi a cozinha nem entupi cano nenhum... Na escola, vai tudo bem. As aulas, um bocado chatas. Profs. com muita coisa que se lhes diga... E a última coisa, se alguém souber onde eu posso arranjar um bocado mais de juízo, dava-me jeito. É que, é tanta gente a pedir-mo...



Avó (quase todas as noites) - "Tu tem juízo! Não andes de noite. Não abras a porta a ninguém... Tu porta-te bem. Tem juízo!"


Mãe (quase todos os dias) - (quase a desligar a chamada e...) "'tá bem, adeus, beijinhos. E juízooooo!"


Pai (quase todos os dias) - "... e juízo!"


E mais gente que, quase todos os dias... "Tem juízo..."


Tenho... Tenho juízo.
Há minutos que parecem horas!

Exclusividade

Em conversa com a mana mais velha, quando cá estava, entre confissões disto e daquilo, ela disse-me que se sentiu um tanto ou quanto "traída" por uma pessoa, que se sentiu banal. Tudo porque, esse alguém, a tratava de uma maneira especial, ao que parecia. Quando ela notou, que todo aquele carinho, todos aqueles nomes, não eram ditos, somente a ela, sentiu-se magoada por essa pessoa. Isto fez-me pensar, a razão pela qual magoei uma pessoa eu também, mas, a razão pela qual já me magoaram algumas pessoas. Pode tratar-se ou não de egoísmo, mas sempre gostei de um bocadito, por mais pouco que seja, de exclusividade. Todos gostamos, de nos sentirmos especiais e importantes para alguém. Por isso, se na altura, te pedia desculpas desesperadamente, sem saber a razão, agora, espero que aceites as desculpas, ciente, do meu erro. Desculpa. E hoje, eu tenho a certeza, que como tu, só te tenho a ti!

Balanço...

... da primeira semana...

Nos primeiros dias da semanita, ora, fiquei sem computador. A fonte de alimentação queimou e pronto. Medos? Ora, de vez em quando lá me assustei, assim com qualquer rúido. E quando, estava a pensar num telemóvel e depois, olho para trás e lá estava ele, em cima da secretária do computador. Por momentos pensei ter poderes assim, pronto, sobrenaturais. Com as refeições, tudo ok, sou boa nisso também. Por isso, passar fome, não passo. Fiz os trabalhos de casa. Arrumei tudo. Mas ontem, foi dia de compras. E vejamos, às sextas, eu saiu ás 18:45, portanto, chegar e não chegar ao areeiro, visto que ia na brincadeira com pessoal, e iamos mais agarradas à viola, sim isso é outra coisa de que ainda tenho que aqui tratar. Só apanhei a camioneta das 19:25. Pois bem, saí no jardim, e fui ao Dia. De mochila, e viola, fazer compras, não dá jeito nenhum, nenhum, nenhum! Mas lá consegui, estive quase 10 minutos em frente às coisas das carnes porque não me decidia ao que trazer, depois a viola a cair, eu com montes de coisas nas mãos, as gajas quase a fechar aquilo. Foi complicado. Mas safei-me. Depois apanhar o Rodinhas, que fica mais perto de casa, e carregada como eu estava... Cheguei a casa eram 20:30. Ora, fazer o jantar, estar estafada, falar com os pais no pc. E eram quase 23:00 horas e fui-me deitar. Gostava de ter consigo falar um bocadito mais com a Ná ou com quem estava, mas, não. Caí à cama, e adormeci logo. E quanto à viola, que já a tenho, acho que vão fazer dois anos, este Natal, estou agora a aprender. Sim porque, as aulas são caras como tudo, e assim, aprendo com o pessoal. Já sei tocar duas coisitas muito básicas. E sei fazer uma espécie de "nha nha nha nha nha nha" na viola (HAHAHAHA) que é o mais giro! E pronto. Fim de Semana finalmente.
Foi pouquito.
Mas foi!
25/09
:) e gostei, de ti.

Tan tan tan tan!

Todos os dias crescemos, todos os dias da nossa vida há algo que nos chama á atenção e nos ensina alguma coisa, por vezes, apenas, que é preciso sorrir. Mas há pontos mais marcantes, ponto de maior dificuldade de ultrapassar. Pontos em que a batalha custa tanto a passar que a vitória sabe a dobrar. Chegou a altura de crescer á séria. De ser maior de idade sem ainda o ser. Chegou a altura. Amanhã ela vai. Domingo começa a contar. Aceitam-se ajudas de como por a máquina de lavar roupa a funcionar! Sou também capaz de fazer uma série... Sozinha em casa... Take1... Filmar...

#2

                              Índia, 21 de Agosto, 1734.
      Meu querido, meu amor, tenho recebido as tuas cartas, e tenho-te respondido a todas. Sinto o meu coração quase a parar das saudades que sinto de ti, elas ocupam-me o espaço interior. Provavelmente, as minhas cartas não têm chegado até ti, mas esta, vou mandá-la na próxima embarcação, com uma senhora que aqui conheci, ela, prometeu entregar-te em mão esta carta. Ela quer ajudar-nos. Eu amo-te tanto meu amor, e queria tanto estar contigo. Todos os dias, ao final da tarde, vou aquele lugar, onde nos beijámos pela última vez, onde te vi desaparecer pelos braços do mar.
 
    Tudo isto tem sido muito difícil, o meu pai, vai casar-me assim que o fizer com a minha irmã que ainda resta. Sinto que não vou ser capaz de superar isto, não quero, amor nenhum, senão o teu! E se tal tiver que acontecer, vou lançar-me ao mar, e chegar até ti, pelo menos de alma. Sufoca-me pensar que poderei não conseguir ver-te mais vez nenhuma, que não teremos a imensidão do tempo ao nosso lado para sermos felizes.
     
      Mas eu também te prometo meu amor, que tentarei todas as coisas possíveis, para chegar até ti! Porque onde quer que esteja, o tear tem o teu rosto, a fonte de água o teu cheiro, e a areia, daquela praia, o teu toque. Sinto-te a cada vez que me sopra a brisa, o teu nome ao meu ouvido, fecho olhos, e realmente, parece que estamos ali, ligados pelo amor que sempre nos vai unir. 
E agora meu amor, é tarde, e tenho que amanhã, muito cedo, levar a carta à senhora, espero que esta finalmente chega a ti, leva o meu cheiro, e um beijo, para que me sintas também a mim, aí, bem perto de ti. Amo-te muito meu amor.
   
     Tenho saudades tuas. Preciso de ti, porque assim não vivo, e quase não sobrevivo.


                                                 Da tua eterna amada, Dalaja.



Voltei! Voltei com uma data de coisas que poderia contar… Mas que agora, paciência, mas não me apetece. Porque hoje, estou assim um bocado para o partida, doem-me os ombros para caraças, porque diga-se de passagem, que dormir em bancos de autocarro não é nada, mas nada de nada confortável. Portanto, venho de baterias carregadas, mas também não me apetece contar muito. Posso deixar aqui, que tenho uma treta de horário escolar! Oh oui! C’est vrai! Uma coisa assim mesmo, coiso! Eu ainda aqui o deixo! Perguntai á vontade sobre as disciplinas de iniciais estranhas, que eu, também só soube hoje do que se tratavam, e devo dizer-vos que eu cá não tenho apoio de inglês. Poderia ter de um francês, que sempre é uma língua mais de amour, agora de um inglês, love já não é tão romântico. Pronto, já estou a descambar do tema, mas é assim mesmo, nada de coisas sérias… Amanhã aulas… Quem diria não é? Vamos lá ver como tudo corre, mas eu preferia que fosse mais devagar para conseguir apanhar a matéria, é que estou poucas vezes atenta á cena… Parce que… Bom isso importa? Nada portanto… E outra coisa, estou á meia hora a escrever isto, porque entretanto, estou a falar sobre a turma deste ano… Não vou já soltar os cães dentro de mim, com relatos de uma só pessoa vá, são apenas novas na escola… Vamos lá ver… É melhor não comenta. Outra coisa! Estou TODA PICADA CARAGO! Sim, sim, sim! Caralhotes para isto! Até amanhã!

(A minha avó chamou-me "puta (= miúda para ela) reles" )

*


12/09 O abraço :)
Gosto ainda mais de ti!
(300º post :) teu...)

Bye!

Chegou finalmente a altura! E aqui vou eu! A dias de começar as aulas, dias esses em que vou perder outra vez, as praxes, mas este ano para praxar. Mas pronto, as opções dizem-me que, ir será bem melhor. Por isso, amanhã o destino é a casa da avó, mas sexta, sexta, vou mesmo! Vou! O Abraço! Porto! Vou lá… Portanto, até para a semana… Volto um dia destes…

Arrepios… Questões… Insegurança… (falta) Profissionalismo… (falta) Técnica… Medo… Ponto de vista (diferente?)… Trabalho… Fotografia… Receio… Mas… Trabalho!

Deseja-me sorte, para este primeiro trabalho fotográfico... Amanhã... É já, amanhã...

Foi amor á primeira vista!


S. -Epa! Estou a ficar com espírito consumista não tou?

N. –Não tas nada!

S. –Tou sim! Eu sei que tou! E tou a ficar com a consciência pesada…

(abri o saco, olhei para eles…)

S. –Opa mas eles são tan lindoooos!!!

N. –Ai amor, pois são!

(mais á frente, depois de passar as portas do metro…)

S. –‘Pera, ‘pera! Vou-me calçar aqui! 

N. –Sim calça!

(e está claro, que me descalcei no metro, para os calçar. E não me canso de dizer, que são tão lindos!)
Minha N. :)


Saudades?

O tempo passa e nem se dá por ele, já vão começar as aulas. Sinto saudades somente mesmo das tardes na Alameda, dos almoços por lá, das conversas lá, de andar de metro, de autocarro, de eléctrico. De ir sem destino explorar Lisboa. Dos gritos, dos abraços, do M. e da C. mas do A. também, e das conversas dele. De fotografar a J. com a N. e de rir a descer a Alameda para o metro. Das tolices da C. daquelas, em que ela não para de rir mesmo, em que quase tenho que a espancar (exagero) para que ela pare. Até tenho das dores dela (que ela não deve ter saudades nenhumas) e da forma como ela se queixava. De brincar com os instrumentos de guerra do N. e da bela da máquina “trográfica” dele! Do F. também tenho montes de saudades! Do martini dele, e das fotografias experimentais com a máquina dele. Do mp3 e do reggae dele. Será escusado. É mesmo inevitável, por mais que não queira, onde passar, vou criar sempre laços, e a saudade vai caminhar sempre lado a lado comigo.

Rastos

Se fosse possível ver um rasto das vidas, via-mos certamente, muitas que se cruzam e seguem sem mais se encontrar, mas também víamos as que seguem lado a lado. Visualizo a imagem, talvez só eu consiga ver, o corpo, e o rasto de memórias, de coisas vividas, como pequenas fotografias, pequenos vídeos de coisas marcantes, tudo bastante veloz. Pairam na atmosfera rastos perdidos que procuram os corpos… Pairam corpos que procuram também o seu rasto. A barafunda na imagem é bastante clara, rastos, fitas, negativos de vidas, cruzados, com nós, presos a dois corpos, rasgados, queimados… E daqui, se tudo fosse real, seria fácil, pegar no meu rasto, e descolá-lo de outros…

Com a pressa dos outros...


      Matam o vício com a pressa dos outros... Caminham com um qualquer calçado roto, estragado e sujo. De cabelo seco e baço, de roupas sem cor, sem textura, sem qualquer coisa que chame a atenção, pela harmonia. Feridas mil, cicatrizes feias, caras sujas, e mãos, escondidas sobre luvas por onde espreitam os dedos. Tremem, e mal falam. Não se sabe se sentem, ou pelo menos, não se quer saber. Espreitam aqui e ali, procurando encontrar a relíquia, que é o lixo de muitos.

     Escondia-se na barba. Olhava de lado. Trazia muitos sacos pretos, nas mãos bastante escuras… De olhar muito vago, sem prestar atenção nenhuma, senão no chão.

     Escondem-se na vida de uma rua, de um qualquer banco de jardim ou de uma entrada de algo, minimamente abrigados do vento e do frio. 

     Procuram, sem se cansar, para poder matar um vício insustentável, nas bermas das estradas, os restos de alguns cigarros, de alguém com pressa com a chegada de algum autocarro deitou fora. E com remendos, com muita procura e um pouco de paciência… Faz-se um cigarro, que quase ninguém fumaria. Mas é assim, que eles matam este vício insustentável… Com a pressa dos outros…


Parabéns / Desculpa


Isto sem dúvida que não são horas de dar os parabéns, no mínimo, devia ter acordado e mandado logo mensagem… Pronto, nem é pelas horas, mais pelo facto, de me ter esquecido. Desculpa-me. Andei dias a lembrar-me, e hoje, nem me passou pela ideia. Mas olha, muitos, muitos parabéns! Espero que o dia tenha sido bom, mas que seja melhor ainda o que falta. Desejo-te assim tudo, mas tudo de bom. E já sabes, gosto muito de ti! (foi das formas que mais estavam ao meu alcance de te pedir desculpa…) Um beijinho muito grande, mas como hoje és bebés, muitos mas mesmo muitos, bués, molhos, caixas deles, embrulhados, com lacinhos, tudo, tudo e tudo. 

#1

                                                        Lisboa, 12 de Dezembro de 1733
      Decerto esta será mais uma carta retida não sei onde, que tu não irás ler. Mas nesta, repetirei todas as palavras de sempre, porque as saudades que sinto de ti, meu amor, são maiores que o oceano que nos separa. Não posso esquecer a tua pele morena, nem os teus olhos de mel. Sinto-me capaz, de escrever mil cartas, e lança-las por mil pássaros, para que somente uma, chegue a ti, e te lembre, te faça acreditar, que não te esqueço, e que te amo. Com todas as forças, as minhas, e as da natureza. Desculpa ter sido cobarde, e não ter ficado, perdoa-me meu amor, a falta de coragem, para combater contra quem nos separou. Perdoa-me a distância deste oceano.

       Mas eu prometo-te, prometo que, não falta muito. Já tenho a certeza, que o meu tio, vai de viagem, com paragem certa na Índia, ele leva-me com ele no seu navio. Tive que explicar-lhe que a vida não faz sentido algum, quando não estamos perto, da nossa essência, do amor que nos faz acreditar que é possível viver na eternidade. Não ficarei descansado, enquanto não te tiver de novo, nos meus braços. No reencontro, vou abraçar-te com tanta força contra o meu peito, que quase me falta o ar, só de imaginar, outra vez a tua imagem em mim.
 
       Meu amor, tenho-te ainda gravada nos meus olhos, como as lágrimas que me correm, transparecem o teu nome no meu rosto. E enquanto te recordar, toda esta espera faz sentido, porque sei, que poderei amar-te, poderei entregar-te a minha alma, num beijo eterno. Os nossos caminhos estão traçados, e o destino, esse é contigo meu amor. Na entrega da felicidade, que brotará de nós. 
       
       O meu pai continua, com a opinião, que raças não se misturam, tento todos os dias, pedir-lhe a permissão, para te ir buscar, tento todos os dias, numa luta insustentável, que nos deixem amarmo-nos de uma só maneira. Mas fere-me o coração, a incapacidade que sinto, por nada poder fazer.

     Mas aguenta meu amor, aguenta, que eu sei, que um dia, estaremos de novo numa só vida. Porque sinto, que o meu amor por ti, é capaz até, de abrir caminho sobre o oceano. Agora acabo de te escrever, porque é tarde, e já só consigo chorar. Tento não desesperar, mas meu amor, a falta que me fazes é quase mortal.
                            Do sempre teu, Amado Eterno…



Ocupa-lhe o corpo e a mente, está imóvel, sobrecarregada de mentiras e ilusões. Já nada é capaz de soletrar, nem quando dói. Passam-se os dias, e não vive, sobrevive aquele estado utópico, que sabe, com todas as forças, que jamais cairá ao chão. Protege-o assim, de uma forma inatingível, sem que o possa ver. Protege-o como se, dentro de momentos, ele pudesse explodir, e assim, voltassem sentires ao corpo que outrora vivia. Está dormente, e adormecida a mente e a alma. O coração bate, somente porque o sangue corre, e os olhos fecham, quando a nuvem cai. Está assim, fora do mundo. Longe da luz e do calor. Longe das cores, longe do que é saber viver. Está assim, presa nas corrente da âncora que se afunda, nas profundas mentiras de um mar de ilusões. Ela julga viver, mas eu sei, que está morta…

Cenas...

Ultimamente para quem vê os telejornais, deve ter reparado que do que mais se fala é Loures. Pois é, a criminalidade por estes lados, começa agora a ser mais levada a sério, digo isto, porque coisas destas sempre foram prato do dia, claro está que não eram divulgadas desta maneira. Um caso muito próximo foi aqui, no bairro mesmo aqui acima, conheço muita gente de lá, aliás, conheço uma grande maioria, visto muitos terem sido meus colegas, outros amigos de amigos que conheço de vista… Na Quinta do Mocho, sempre houve uma série de coisas do género, lembro-me de colegas meus, chegarem á escola e falarem dos tiroteios, dos assaltos, das rusgas. Confesso que isto não me preocupa nada, estou habituada, estudei aqui na secundária, que temos a esquadra da polícia ao lado, e acham que é impedimento para diversas coisas, como assaltos, entrarem na escola sem autorização, porrada sem dó nem piedade uns com os outros? Claro que não. Eles não têm medo da polícia. Eles se for preciso desatam também á porrada aos polícias, por isso, que diferença faz, as pessoas queixarem-se na televisão da falta de policiamento no bairro Quinta do Mocho? Lembro-me de ver uma série de rapazes já grandes, quando andava na preparatória, que eram capazes de estar a contar coisas do bairro, e dizer, contentes, que “a bófia foi corrida lá do guetto!” e pois claro, que como querem mais policiamento? Se nem um táxi nos leva ao bairro por medo? Se os carros que passam são apedrejados e as pessoas assaltadas. Não tenho medo, mas temo por quem não se sente seguro neste ambiente, mas as pessoas não se sentem seguras só agora, isto já devia era ter sido divulgado á muito tempo. Passaram algumas vezes na televisão a escola onde andei, a preparatória, porque ao que parece, o “Gang das seis e meia” era muito perigoso, que ao que parece, não passava de um grupo de miúdos, que ao ir para casa decidiam vandalizar tudo e todos, sim, porque iam a lançar pedras aos carros, a saltar por cima dos que estavam estacionados… Até ao dia, em que foi preciso um policia a cada dois metros, do caminho que eles percorriam… E a culpa disto, parece-me, que é da publicidade que lhes é feita! Porque eles acham piada. Eles gostam de ser vistos como os mauzões. Por isso, se em vez de continuarem a dar toda esta publicidade, a culpar a polícia e tudo mais, fizessem algo por estes bairros seria melhor. Não sou muito a favor da polícia por aqui, porque acho que talvez, também pelo abuso do Homem, eles abusem contra inocentes. Porque quando eles sabem onde está o mal, e destroem casas de inocentes, e encostam uma criança que foi á mercearia a uma parede e a revistam… Perdem todo o respeito. Mas neste caso, onde os moradores da Quinta do Mocho se queixam da falta de policiamento, então agora, fazem má cara por estarem na entrada do bairro a parar os carros e a revista-los! Queriam? Então aí têm!
E mais uma vez, culpem o racismo, quando ele está também na vossa mentalidade.

Andei por...


Aqui! Entre estas coisitas...

Parabéns Coragem!

Só mesmo para deixar aqui os parabéns a Ela... Não estou aqui mas não esqueci. E pronto, resolvi dar-lhe os parabéns desta forma porque sim. Um beijinho assim muito grande. Tem um dia lindo.

(post agendado...)

E...


Amanhã tenho-te :D

Continuação...

parte1 para ler...
Gritou. Gritou tão alto que pude assustar-me. Ela imóvel, de braços caídos, ficou assim segundos. Assustei-me sem razão, ela estava de cabeça vazia, como se tivesse soltado ali quaisquer pensamento, conversa ou tudo o que pudesse existir dentro dela. Debrucei-me sobre o seu rosto e fiquei uns segundos a olha-la, mantinha os olhos e as mãos fechados com força e naquele momento, não consegui entrar-lhe nos pensamentos. Ela ergue-se muito rapidamente, e eu caio para o lado, senta-se, e coloca a cabeça sobre as mãos, olhando para o chão. Eu levanto-me e parei mais uma vez em frente a ela, como se me visse, ergueu a cabeça, e pude ver nos olhos dela, duas pequenas reluzentes lágrimas. Doía-lhe o coração, eu pude sentir isso naquele momento. Porque raio a fui eu abandonar tão cedo… Gostava de poder limpar-lhe as lágrimas, e beijar-lhe o rosto como sempre o fazia quando ela assim estava. Sei que a culpa desta enorme mágoa dentro dela era minha. Ela disse-me que aquela noite era um risco, mas teimosa como era, não iria desistir. Perdi-me eu também em pensamentos enquanto olhava os olhos dela, de menina frágil sensível e tão perdida naquele momento. Quando a oiço, sussurrar “porque me deixaste? Tens noção da falta que me fazes? Bolas! Eu disse-te que ires de mota naquela noite era perigoso!” e desfez-se em lágrimas, olhando para o céu tentando encontrar-me. Sei que não sentiria, mas coloco a mão no rosto dela, não conseguia sentir, mas poderia talvez acalma-la. Andava com ela à dias, e sabia que andava demasiado em baixo, sentia-me culpada por aquilo em parte ser por minha causa… Até que ela se levanta muito bruscamente e se vai embora em passos largos. Fui atrás dela…
De luta constante,
Em busca da liberdade,
Da verdade atenuante,
Da eterna ingenuidade. 


O grito abafado
Da imensa esperança,
Do passado alargado,
De quem o futuro alcança.


A batalha imortal,
De clamores gastos,
A derrota imparcial,
De presentes vastos.


E um mundo incapacitado,
Da verdade escutar,
De céu nublado,
A mentira, não vai acabar…


Qualquer um dos dias que se aproximam, mostram somente mais algum crescimento… Nunca estive tanto tempo assim, mas já lá vão duas semanas e sobrevivi, não falta muito para voltar ao barulho, á rotina de todos os dias, de dormir pouco porque de manhã levanta-se tudo com as galinhas, de deitar cedo porque não há computador até tarde… Nem sequer há almoço às 16h nem jantar quase á meia-noite… Voltarão os gritos, as discussões, os raspanetes… Volta tudo, e voltam todos. Já me assustou mais tudo isto, estar sozinha, por minha conta… Mas no fundo, sei agora que sou capaz, não custa muito. Há noites em que é mais complicado adormecer, por alguma fragilidade apenas… Mas, são apenas algumas noites, as outras passam-se apenas. Tem sido fácil pelas companhias também, essas ajudaram bastante. Mas é bom, é quase como um treino para quando poder ficar de vez sozinha. “Cada vez mais crescida…” pois é. Parece que sim, devo mesmo estar…

ELA DEU-ME UM BEIJO NA BOCA! O BEIJO NA BOCA!

Desta vez, não vou...


(Favaios)
Pela primeira vez, depois de há muito tempo eu não vou, eu não vou lá estar. Não vou parar em Mondego, e ver a tia que fala rápido e muito alto, não vou ver a prima pequena caladinha e de sorriso maroto, o primo, cada vez maior o miúdo, que adora motas e que tropeça nas palavras, e o lugar da bisavó que também já está vazio. Não vou subir as escadas que outrora subi de joelhos por serem tão altas, não vou ouvir os milhentos pintassilgos que o avô apanha, não vou entrar na sala com o armário repleto de coisitas do avô. E os chocolates ou amendoins, ou outra coisa qualquer, que ele tem sempre para dar. Não vamos parar no café do costume, e comer o gelado que o avô dava sempre, não vou ter o abraço com a barba dele que pica, nem me vou sentar no colo dele enquanto todos na mesa conversam. Não vou visitar as tias, nem ver as primas e primos, cada vez mais adultos, não vou ver o cão enorme da tia Luz, que está a ficar velhote, nem as galinhas da tia São, que parecem ser sempre as mesmas, agora a tia Gina tem um terraço grande com uma piscina, e os almoços lá são sempre bons, mas não vou, desta vez não vou ver os tantos licores que ela prepara, as compotas, e os trabalhitos dela, que tanto jeito têm aquelas mãos… Não vou ver aqueles andores repletos de flores lindas que parecem de plástico, não vou ver a banda a preparar-se para tocar, nem a fanfarra, que nela, ainda me lembro, de ser pequenina, e ver os primos e as meninas, pouco mais velhos que eu, e que agora lá estão, homens e mulheres, a cada ano que passa, uma diferença, que desta vez não vou ver. Não me vou sentar no terraço na igreja enquanto lá em baixo vejo tanta gente a passar, os meninos com as partidas das bombinhas, a fanfarra passa, e abre-se caminho, o do tambor, que um dia lançou tão alto a baqueta que ficou presa a um fio, faz sempre algo diferente, mas desta vez… Não vou ver. Não vou brincar com a prima pequenina, nem ver a que nasceu. Não vou descobrir mais um membro da família, ou alguém que me trocou as fraldas. Não vou ver a procissão nem os meninos com as roupas quentes que também eu já vesti. Não vou ver o tio João com a prima Carina, nem vou a casa deles maravilhar-me com todas aquelas coisas que a prima me mostrava sempre. Não vou trincar o lábio ou a língua, nos embates dos carrinhos de choque, nem ter que dizer que vou para o parque para poder ir andar nos carrosséis ás escondidas. Não vou encher os ténis de areia a jogar ás escondidas, nem tocar com os pés na estrelas, no baloiço que já lá não está. Não vou passar pelas ruas lindas do sitio onde nasci, nem ver as gentes de sempre… Não vou sentir o cheiro do frango assado como só ali existe. Nem ver o fogo de artificio encostada ao avô, até doer o pescoço, e não dizer “Oh” como se ouve tantas vezes, mas deixar chover nos meus olhos todas aquelas luzinhas. As notinhas do avô para pipocas e os sumos do tio para matar a sede. Era sempre bom ir, saber o que lá encontrar. Foi sempre mágico, assim como aquela aldeia é. Mas este ano, desta vez, não vou lá estar. E já sinto saudades disso, assim como de ver as senhoras a lavar a roupa na fonte…

Poderia escrever milhões de coisas, para tentar explicar a mim mesma, a razão pela qual me pus a pé da cama, a esta hora, e com uma súbita vontade de escrever… Claro está, que a razão está na mensagem, e no bem que ela fez. Começo cada vez mais a acreditar na Perfeita Sintonia, aquela mesmo, assim, quase inacreditável, pelas tuas palavras “Incrível”… Mas é compreensível, vem de coisas superiores, vem de mim, e de ti, e da nossa perfeita ligação que se sabe que existe. Sabes que, me acalmaste mesmo, mas mesmo, o coração? Como sempre o fazes, como simplesmente ver o teu nome, num qualquer sitio com qualquer palavra tua, me aquece e acalma… Sempre disses-te que estarei contigo no pensamento e no coração, pois, tu também cá moras, a todos os segundos… Gosto de ti até ás estrelas. “Também gosto de ti até ás estrelas e voltar”
És a minha heroína!
Tenho medo, tenho medo quando não atendes, e tenho medo quando me ligas… Tenho medo quando me dizes que estás ocupado, mas também tenho medo quando me mandas mensagens… Tenho medo da tua distância, mas também tenho medo da tua aproximação… Tenho medo de mim, mas também tenho de ti. Tenho medo de te querer, mas também tenho medo de perder… Tenho medo, dos meus desejos e atitudes, mas também tenho medo de arriscar… Tenho medo do teu beijo, mas tenho mais medo de não to dar. Tenho medo, de ter medo, de te magoar, e de me magoar… Tenho medo, mas quero arriscar…

FOSCASSE!


     Sabes uma coisa? Uma daquelas coisas que bem, são assim bastante inexplicáveis? Queres saber? 
     Bom se eu conseguisse explicar este nosso elo, era porque percebia, como tu, ocupaste tal espaço, em tão pouco tempo… É que é daquelas coisas que por tão boas que são, queremos perceber o porquê e o como. Mas desta eu não sei… Sei que tu não entraste pela porta, ao que parece caíste de pára-quedas cá dentro, foi isso não foi? Só pode ter sido, as escadas da minha exigência pessoal, da minha frieza e insegurança são demasiado íngremes para alguém as conseguir subir até á porta em tão curto espaço de tempo… És importante e especial, e parte de mim… És uma daquelas peças do meu puzzle da felicidade! Tu és! És-me!
     E por isso, hão-de vir muitas mais daquelas tardes, daquelas manhãs, daquelas noites, na minha ou na tua casa, vamos dormir a três muitas vezes, vamos comer FRANGO BEBADO feito por nós, que ficou tão bom muitas vezes! E vamos tudo e muito mais! Porque se verde é cor, o tempo é incerto e é nosso pai, somos meras temporárias em milhares de momentos! Vamos viver? Vamos? E sorrir e rir muito? Sim, sim? Claro que sim!

Beijinho na boca.

AMO-TE para lá do tempo e d
as cores!


Diz-se que sim, que sou fiteira, medricas, teimosa e chata… Que sou rabugenta em dias não, que tenho mau acordar quando acordo antes das nove… Que sou ou muito calada ou muito tagarela. Diz-se que sim… Que sou de extremos… Mas eu digo, que gosto assim “bués de bués” de ti. Que, nem sei, como me aturas, não sei mesmo. Mas diz que sim, que por vezes, até sou boa de aturar… Não gostas de agradecimentos, mas gracias pela atenção e preocupação. 
E hoje, posso pedir outra vez, beijinhos? Hoje podem ser outra vez muitos?

(sim, ás vezes, pareço mais uma criancinha…)


E porque nem tudo o tempo leva, ele trouxe-te de volta. Ele trouxe o beijo, de forma sublime… E arrastou, pela primeira vez, a harmonia de um Nós no mais oposto do nosso singular. Foi este O beijo, e não um beijo. Porque um beijo, podemos dar aqui e ali, com esta ou aquela pessoa, mas Os beijos, são aqueles que transportam para outra dimensão onde nem precisamos de ar, onde a sensação de frio na barriga é confortável, e o desespero de nem saber o que fazer é infinito. Eu desespero. Desespero por não te saber dar a ler o pedaço de folha que outrora foi rasgado, desespero por não te conseguir mostrar, que sentires, nem todos o tempo leva.
Traz-me o teu corpo, para cobrir o meu anseio, de mais uma vez, olhar-te nos olhos, e por entre sussurros ao ouvido, sentir como seda na minha boca a tua, e mais uma vez… De amor não se trata… Mas apenas de… Matar desejo…

AJUDA!

(I)
"Pensávamos que eram 3 gatos, a meio da tarde eram 4 e uma estava gravida.
Chegando ao local descobrimos que afinal eram de 6 a 8 gatos e pelo menos 4 estão gravidas.

Eu que com tanto esforço arranjei casa para dois, o que faço agora?

O que se faz quando as pessoas se mudam de casa e deixam os animais nela como se fosse mobília velha?
Pessoas que durante anos respeitamos e que viviam na casa ao lado?

Como é que isto tudo é possível?
Como é que é possível a indiferença perante isto?

Mas a luta continua e ontem tentamos em vão salvar os dois que já têm casa, mas eles obviamente fugiram, fomos atrás deles e a tal casa estava aberta, entramos para sabermos mesmo quantos é que sao....

Meu deus, como é que alguém vive naquelas condições?
Ok cada um vive na merda que quer, mas arrastar animais para depois abandonarem nos?

Ninguém consegue perceber o que isto provoca em mim, ninguém mesmo!!!!

O caso terá de ser entregue à policia, MESMO!!!!!

Mas já sabem se alguém quiser gatos!!!
E são tão lindos 8 como se não fossem todos...) e só querem mimos..."

(II)

"Ontem apanhamos duas gatas que já têm casa para ir., mas...
queria pedir se podiam contribuir para a esterilização e vacinas das mesmas.
Uma das que apanhamos ontem necessitava de tratamento rápido e como devem saber estes valores são elevados e duas ou três pessoas a pagarem é complicado.

Por isso apelo ao vosso bom senso para uma ajuda, nem que seja um euro, que já é muito bom!!! :D

Quanto mais contribuições mais depressa iremos conseguir tirar os outros da casa medonha, até porque também andamos a alimentar os outros que estão na casa.

Os nossos Nibs são:

Dukesa Nib - 0010 0000 25785080001 03

Deixo os meus dados para quem estiver no estrangeiro com uma conta estrangeira também:


Conta 0710006626700
NIB 0035 0710 00006626700 02
IBAN PT50 0035 0710 00006626700 02
BIC SWIFT CGDIPTPL

Alguma duvida ou se conhecerem quem queira um gato podem contactar nos para o:

Dukesa 93 430 68 25 - vanda.ribeiro@gmail.com

Lenore 96 754 81 19 - lenoremiau@gmail.com

O objectivo é os animais irem para um novo lar já tratadinhos e entre todos é mais fácil e ganhamos tempo que começa a ser escasso.

Agradeço desde já a vossa atenção e se puderem encaminhem esta mensagem e falem com os vossos amigos!"

(III)

"É com muita tristeza que vos informo que uma das gatas que conseguimos salvar a semana passada, a mais esperta, a mais difícil de apanhar, a com quem mais estabeleci ligação, faleceu!

Foi operada e recuperou, depois faleceu, não sei ainda pormenores pois quem esteve presente foi a Dukesa, para variar, coitada!
Ela anda a acartar com tudo, tem duas no quarto dela que estão bem e prontas a serem adoptadas, iria ficar com uma terceira pois a pessoa que nos disse que ficaria com uma descartou se e é assim...

é assim...

Precisava só de desabafar isto, porque não me consigo acalmar nesta luta e as forças começam a ser menos, mas nunca para parar!
Quero justiça, e acredito nela, mesmo que por vezes duvide...

Todos temos momentos mais fracos e este é um deles para mim, custa me tremendamente ver me atada sem poder fazer nada mais do que mandar mails, telefonar...neste momento é tudo e parece tão pouco.

Quero desde já agradecer aos que nos deram donativos, apoio, encaminharam o mail...
Graças às contribuições conseguimos tratar delas, mas precisamos de Familias de Acolhimento temporário, uma lar para as mesmas...e falta tanto..."



São posts retirados daqui que quis publicar, porque apesar de não ser assim muita gente a que me lê, gostava que passassem a palavra, ao menos para amigos, perguntarem se estariam interessados em acolher algum destes gatinhos, toda a ajuda é necessária. Agradecemos muito, e os animais também. Desde já, obrigada pela atenção.
Horas ao telemóvel (ela)! Arrotos! Sono! Piadas! Risos! Ataques de risos! “Opa pára!” risos! “Sotaque das beiras"! Gargalhadas! Dormir! Ná! Passear! Eléctricos! Pés a doer! Turistas! Brasileiros a pedirem beijinhos! Fotografias! Que nojo! Telemóvel com ela! Amigo Artista! Tolas! Água! “Que belezas” e que nojento! Gelados! Ruas e ruas! Telemóvel (ela)! Ná despe as calças! Volta a vestir! Gargalhadas! No telemóvel “que tolas”! Arrotos! Acenos! Fotografias! Beijinhos! Correr autocarro (Ná)! Metro calmamente (Eu)! Dia seguinte! Acordar cedo! Camioneta! Metro! Comboio! Ná e Puto! Gargalhadas! Praia! Comboio rápido! Ultima estação, Oeiras! Perdidos! Andar muito! “Cheira-me a praia!” (Puto)! Torre á vista! Praia! Chapéu na areia! Água! Mergulhos! Risos! Gargalhadas! Piadas tolas! Toalhas! Sol! Bronzeador caseiro! “Hugo pára!”! Brasileiros de óculos de sol na água! Turista bimba! Ondas Gigantes! Mergulhos do Puto! Engolir pirolitos! Que nojo! Putos estúpidos! Água! Mergulhos! Mamas de fora! Gargalhadas! Um cocó na água! Gargalhadas! Foi ele?! Gargalhadas! “É cocó!” puto da prancha! Gargalhadas! Horas seguintes idem! Voltar! Queda do Hugo! Gargalhadas! Tipo á faz de morto! Gargalhadas! Comboio! Metro! Camioneta! Gente ranhosa! Casa! Banho! Comer! Dormir! 

Obrigada a ti Ná :D! A ti (ela) pirolita :D! E ao Puto :D! E á Mãe da Ná :D!


"Porque verde é... cor!" Adoro-vos, assim. De uma forma muito minha :)
Há dias… E dias. Há noites… E noites. Há momentos… E momentos… Assim como há gentes… E gentes. E se um dia, eu tiver que te apagar? Assim tal e qual como, clicar no botão direito do rato, ir na direcção da palavra eliminar, e pronto. E se conseguisse que desaparecesses como qualquer ficheiro que teimo em manter no computador? Era fácil. Era uma batalha, vencida da maneira mais baixa que pode existir. Mas também é certo, que deixarias de existir cá dentro. Assim como há gentes, e gentes. Eu sou feita de um tanto mecânico, trabalhada pelas mãos mais nobres, com os programas mais humildes instalados. Haverá o momento, em que será apenas preciso formatar, e pronto. Tudo vai, assim como tudo veio em discos gravados. Há neste interior… Um verdadeiro sentimento, que chora e ri, que no fundo… Não é tão mecânico, como eu gostaria que fosse. Há momentos, em que sentir é mau. Mas que saber sentir… É muito melhor.
Sinto que cada vez me desiludo mais com tanta gente, eu estou demasiado exigente com os outros, ou é mesmo aquele momento, aquele em que chega a hora de “perder” essas pessoas, ensinaram-me muito sim, mas vejo que como ela disse “são pessoas que não têm mais para te ensinar…” e que por isso vão. Mas gostava que não fosse tudo assim, porque no fundo, vai-se tudo de uma forma muito estranha, sem despedida ou explicação. Mas isso, felizmente, faz-me perceber que não preciso assim tanto, que aprendi a lidar com este tipo de partidas, e que, já me sei cuidar sozinha até um certo ponto. Fico bem sem estas pessoas já, não me prendi demasiado, e isso é bom, sinal que o aprendi a fazer. Assim estou bem, não me sinto triste, bem pelo contrário, pode ser que, se elas precisarem, como também ela disse, elas voltam. Mas a vida é feita disto mesmo, de pessoas que vêm, e que vão. Por isso, o que importa é não parar…
Preguiça? Falta de inspiração? Falta de vontade? Nada disso. Férias mesmo… Quem sabe, no ano passado eu tive de gesso o verão inteiro! Fui umas duas vezes á praia, vezes essas que mal deram para os gastos. Nem sequer ganhei uma corzinha, nada, nada. E estas férias, vá que desde que as aulas acabaram é só passear, tirando os dias que tive que ficar em casa por causa do escaldão. Pus protector no primeiro dia de praia, pus e não foi pouco, tive pouco, mas mesmo pouco tempo ao sol por ser tão “branquelas”, e não é que apanhei um escaldão? Pois, e pronto. Mas soube bem. E ontem foi o segundo dia de praia, e este sim foi muito bom. Não gostava nada da praia para que fui no primeiro dia, e por isso nem deu para curtir a água. Mas desta vez sim, a minha praia preferida e tal… A água muito fria mas que depois ficou boa! No inicio para entrar quem dizia que mergulhava? “Ai ai… ‘Tá gelada C.!” e tremia de frio, mas passados uns minutos “pronto já parece um peixe!” foi assim. Passado pouco tempo já andava lá como se nada fosse e só dizia “anda C. mergulha, ‘tá tão boa.” e ela tremia de frio… Foi um dia muito bom e divertido… Antes destes dias de praia, vem uma ou outra aventura, mas que essa terá outro post… Devido ao seu grau de divertimento, de parvoíce, e porque pronto…
E acho que é apenas por isto que não tenho escrito nada nem aqui nem no meu lado mais sério. Embora tenha dois contos meio inacabados. Mas quero ver se me dedico mais, ando á procura de um curso de verão, ideia da patroa da minha mãe que está mesmo empenhada em ajudar-me com tudo isto, acho que as pessoas estão a apostar em mim, não as posso desiludir. E por agora, porque também é coisa que me falta, é quem puxe por mim com desafios como os do meu prof. de português, queria pedir a quem por aqui passa, se quiser, que me deixe uns temas para que possa escrever, coisas que tenham a ver com crianças. É que ás vezes, simples frases ditas por elas, transformam logo a minha imaginação. Quem estiver interessado em me dar um puxão, está á vontade =D

Agora beijinho beijinho :)

Maluquices...

Pés... Nossos...





Pés... Dela...




Devo relatar que este é filme by me... E que a parte do "Olha o stor vem ali a trás... (cena cantada) foi de improviso... E quando o stor de desenho diz "O que é que estão aqui a fazer? A passear...!" também foi de improviso...

Microgaitas!



Este é também assim tipo, uma "homenagem" à F. Pois, é filme by me... "Acção" by Gaby...


E pronto. Chega de videos... Há mais dois ou três no youtube, carregados pela menina Ná, que ela gosta muito de rir a ver estas nossas parvoices... E pronto... Chega...

Alguém se queixou da falta de posts? ;)

Nosso!


Querias que te escrevesse. Mas como sabes, apesar de dizer que tenho o jeito, não gosto muito de escrever sobre gente. Não gosto de falar muito de sentimentos, talvez pelo medo da perda, talvez porque, sei que depois de palavras sentidas, o sentimento fica mais forte, e tenho sempre medo que tudo desvaneça como se nada alguma vez existisse…
Muito haveria por dizer se as palavras não me faltassem. Foi tão pouco tempo, para tantos momentos. Fora de dedicatórias, ou assinaturas em livros de turma, isto é apenas para te agradecer, a simples presença, os sorrisos ou as rabugices. Os momentos de gargalhadas infinitas, de risos mil perdidos sobre loucuras e momentos vividos até ao último segundo. Foi pouco, mas parece já tanto. Parece que passaram anos, parece, que te conheço tão bem quanto tu não imaginas. O medo de te perguntar se estás triste, porque sei que a resposta será sim, e depois? Que fazer? Que fazer quando não vir o teu sorriso? Quando o teu silêncio é como um buraco no meio do corpo, como se pudesse ver através dele.
As tardes perdidas no tempo de risos e piadas, musicas, asneiradas. Foram meses, ligeiramente passados sobre os dedos. Subimos, descemos, no estado de espírito. Mas sou capaz de quase não me recordar de qualquer momento triste teu. Sempre vestiste a roupa alegre, sinto que é das cores… Essas que te animam e escondem o teu estado de espírito tantas vezes escondido sobre a música que toca nos ouvidos, sobre a cabeça escondida sobre os joelhos.
Tão intensamente tu apenas…
Tão tu que jamais alguém será assim. Gente de mil feitios pode existir, podemos vir a descobrir, mas sabes aquelas tatuagens marcadas no coração com iniciais de especiais? A tua está lá. Poderiam haver duvidas? Eu duvido. Porque mora em cada fotografia um momento de cumplicidade. Mora em cada toque um desmaiado punhado de sorrisos guardados no bolso por não caberem mais no rosto. Iremos guardar num saquinho de magia, toda a nossa, que te parece?
E cores?
Somos nós…
E um dia, quando quiseres chorar, lembra-te da tua gargalhada, da tua alegria, porque essa, torna qualquer um, feliz. Se eu soubesse que os anjos também têm conversas perversas, e desejos carnais, e se eles dissessem numa frase tantas asneiras como nós. Poderia acreditar, que aqueles que a magia e arte mora na ponta dos dedos são anjos… Continuaremos… Aqui e ali. Feitas de pedaços de tecidos verdes. Porque verde é… Cor…



Ná: tá tao
Ná: tao tao teu
SiN: tão teu amor
SiN: é teu
Ná: é nosso amor nosso
Ná: obrigada ( :


Seja nosso então... :)
De mim, para ti*


Eles... Em Lisboa



       Pairam sobre as mesmas ruas que todos nós, são para a sociedade hipócrita em que estamos inseridos, pragas, mas ninguém é capaz de tentar mudar isso. Dia após dia deixam-nos de fora como se fossem estranhos no planeta, mas na realidade, são também ambos seres vivos e bastante idênticos na forma como vivem. São estes, os sem-abrigo e os pombos. Se repararmos bem, na cidade de Lisboa, temos imensos pombos, assim como sem-abrigo, e o que são ambos, se não uns rejeitados pela sociedade? Já os sem-abrigo são proibidos de se abrigar da chuva em baixo dos parapeitos, das varandas, como também os pombos, já não podem poisar sobre os mesmos parapeitos porque já têm “protecções” contra estes. Temos imensas qualidades idênticas em ambos, se focalizar-mos a imagem de um sem-abrigo na nossa mente e de um pombo, reparamos que a liberdade de ambos é separada pelas asas que o homem ainda não tem. Porque de resto, livres de tudo são ambos. Vagueiam por todos os cantos da cidade.
        A forma como se alimentam, também é parecida. Comem os restos deixados num qualquer chão ou caixote do lixo. É uma realidade cruel, a forma como nós comemos, tudo limpo, e quando caí algo no chão, por uma questão de higiene ou não comemos ou vamos lavar, eles não, eles não se importam se a comida está suja, ou já alguém lhe tocou, a fome é imensa, e por isso há que a saciar de qualquer maneira, por isso tantas vezes vemos nas nossas imensas ruas, gente a tirar do lixo e a comer, aquilo que para nós não presta, enquanto que os pombos, comem as migalhas que deixamos cair, pedacinhos que se vão espalhando por aqui e ali, e por uma ou outra vez, têm banquetes porque os turistas gostam de os ter por perto, e os alimentam, ou alguma pessoa que está sentada num jardim divide o seu lanche. Temos também muitas vezes o companheirismo dos sem-abrigo, que mesmo já sendo pouco para eles, não têm qualquer preceito contra alimentar e manter bem perto estes seres com tantos direitos como nós.
        É de facto uma forma bruta, comparar um humano com um animal, mas que somos nós se não animais? Racionais, mas somos mesmo animais. Até porque a dignidade, lealdade e muitas mais qualidades que são supostas de seres humanos, são mais possuídas pelos animais.
Ambos têm o mesmo poiso, nos jardins é onde se sentem mais seguros, talvez pelo contacto com a natureza, talvez porque ali, ainda se sentem mais livres, mas deveriam ter o direito a ter um lar digno de condições mínimas para sobrevivência, coisa que as nossas ruas de hoje não têm.
        Porque se nós tomamos banhos numa banheira enorme cheia de água, e antes os pombos aproveitavam os chafarizes, hoje eles tomam banho em poças de lama criadas pela chuva e pelo homem. Assim como os sem-abrigo só tomam banho em certas instituições, e é talvez, uma coisa que fazem de tempos a tempos, enquanto que nós, gastamos todos os dias litros de água num só banho. Assim como nós temos direitos, também deveríamos dar o direito a estes dois seres, tão diferentes, e tão idênticos.

Para Filosofia...

Como um dia o meu mano me disse, quando temos um bocadito de ajuda, o caminho é mais suave, e é bom quando nos querem no topo, a nós e ao nosso talento que muitos admiram. Pronto desta é a minha vez de agarrar a mão de alguém… Na segunda-feira na aula de Português, o prof fez oficina criativa, era a ultima deste ano, tínhamos que criar um conto desta vez, deu um guião com quatro temas, os que mais me agradaram foi um que tinha que falar sobre quatro cores, o azul, amarelo, vermelho e o verde, e outro em que tinha que jogar com as palavras linha e círculo. Pois bem, comecei o conto, a escrever sobre as linhas e os círculos, parecia uma máquina de escrever, não sei mas sempre foi assim, estou a escrever uma ideia e outra já está na minha cabeça, por isso parecia mais que estava a fazer uma cópia. Passado meia hora tinha uma página e mais umas linhas escritas, e o conto pronto. Pedi ao prof. se podia fazer outro conto. Ele com ar de espanto disse que sim, deu-me outra folha, e lá comecei com o tema das cores, ambos os textos estão escritos numa visão de “criança”. E no dia seguinte, o prof encontra-me no intervalo e lá vem falar comigo, onde eu tinha ido buscar tanta imaginação e assim. Pronto, o prof disse que os meus textos estavam muito bons! O Mestre disse-o! Fiquei super embaraçada mas mesmo muito contente, ele disse que eu deveria mesmo investir nisto, que por agora era capaz de evoluir muito a escrever naquele ponto de vista, e disse para concorrer a concursos, para aquele prof me dizer aquilo, ao que parece tenho mesmo talento como ele disse. Pois então, a patroa da minha mãe também lhe pediu que levasse uns textos meus para ela ler, e mostrar ao patrão, porque é de letras. Lá leu, e adorou, disse-me que ficou maravilhada. E pronto ontem tivemos a falar imenso e ela deu-me uma data de ideias, como criar um novo blog com os meus contos, mas algo sério, ter lá o meu contacto, idade e essas coisas para ver se alguém interessado naquilo poderia “descobrir-me” e pronto. Já comecei. Portanto aqui o abrigo, vai passar a ser assim, mesmo abrigo, coisitas mais pessoais… E o que me apetecer. Podem passar pelo outro, comentar, dar opinião, podem divulgar o blog, e essas coisas. Porque ela diz que é bom fazer publicidade XD. E assim explico a minha ausência…

Fui ali até á Expo com a Ná sim? (Amor espera por mim que já estou de saida xD)
O menino tinha uns olhos e um ar tão expressivo que não consegui dizer outra coisa senão um sim mudo de abanar com a cabeça quando ele pára de encher o balão, olha para mim e muito depressa também abanando a cabeça me diz “Queres ver a minha foto?” tinha um bibe como o que eu usava na primária, tinha mesmo cor de chocolate a sua pele, e óculos, olhos grandes por trás deles. A mãe levanta-se para que ele se sentasse ao meu lado, e ele muito contente e com ar misterioso antes de abrir o pequeno cartão com as figuras dos gelados da Olá, pergunta “Consegues saber qual eu sou?” eu disse que não, mas se ele me mostrasse primeiro eu iria adivinhar… Abriu e em tom muito surpreso e alegre “Eu tou aqui e conheci estes todos…” sorri para o pequeno, quando ele olha com um ar de “estranheza” para o meu mp3, “O que é isto?” digo-lhe que é para ouvir musica e ele olha para mim em pedido, nem precisou de falar, “Queres ouvir é?” ele meio envergonhado abana a cabeça… Estava na pasta do Bob Marley e Reggae do género, ele quis saber como se mudava de musica e ia, surpreso a mudar de música para música, quando para numa e fica a ouvir surpreso a olhar para mim “Uh uuh uuuh… Somewhere Over The Rainbow (…) What A Wonderful World…” eu sorri “é muito gira não é?” ele abana a cabeça e segue assim, abanando a cabeça a ouvir a música… E eu a vê-lo assim contente, sorri para fora, e para dentro… Um Feliz dia da Criança, porque todos ainda temos a que fomos dentro de nós…
"Boa companhia, o teu cheiro problema, e cigarros… Boa companhia, ainda com o teu cheiro , e cigarros… “Má” companhia, o teu cheiro longe, e charros… “Má” companhia, sem sentir o problema, e os charros… Um inspirar, leva o fumo todo para os pulmões, aguenta, liberta… Num sopro longo, onde se manda fora a lembrança dos problemas… A anestesia encontrada para libertar tudo, imune ao mundo, e ao que me rodeia. Tudo começa a parecer tão leve, tão sem gravidade. Um outro inspirar, duma vez, mais fumo, que arde por dentro, uma sensação de desconforto confortante. Nada existe, deita fora… O coração acelerado, para mim meio parado, adormece, tudo adormece. É a anestesia dos sentires. Outro, e outro inspirar, deito-me sobre um banco, tudo tão leve, fecho os olhos, e tudo ainda mais leve. Não há sentir, não há o sentir de dentro, sem dor alguma ou noção toque. Fico ali, tentando criar um jogo comigo, na sensação de desconforto do peito, mas confortante, a inexistência da dor. O tempo passa, os passos, leves, quase não toco no chão, sinto-me a planar, rio-me, e cabeça parece não ter nada. Adormeço, outro dia, mas afinal, os problemas ainda cá estão, e a dor de hoje, é a dobrar, porque a de ontem, não senti…"

Anónimo

Para muitos a solução... A falsa... Solução...
Afinal… Ele também chora, ele sente, ele é mais sensível que ninguém… Afinal… Ele é como eu… E só tive certeza disso, quando a voz rouca de raiva se esmorecia… Efémero momento… Realidade cruel. Quem dá valor ao que sempre teve? Ninguém. A revolta rói nos corações dos mais vazios de bolsos, e mais cheios de coração… Um dia, com certezas tu serás o Homem que levantará o teu pai do fundo do buraco. Um dia tu andarás superior aos que hoje te vêm como inferior, um dia o chão que tu pisas, agradecerá a tua presença. Mas não desistas, nem desanimes…
Ponto um, eu sou parva. Ponto dois, fui á escola para ter aula de francês, just it… Sim porque depois teria filosofia, aula essa em que fomos para uma “palestra” com um dos grandes, da animação portuguesa, ele fez episódios do Jardim da Celeste! E do VITINHO!! Foi giro! Ponto três, o prof de desenho devia estar “doente”, dispensou-nos da aula, porque tivemos na tal “palestra”(óh coisa boa!) Ponto quatro, a prof J. faltou, bem não vou ser má porque afinal nem sou, talvez ela esteja com problemas, por isso nem vou implicar com ela como ela implicou por eu ter faltado, e estava doente. Hoje estou de folga de implicações. Ponto cinco, porque raio não posso estar deitada na alameda? Sim senhor alto de cara de mau? Diga-me lá… Estava no seu caminho? Falta de espaço? Vamos lá a ver… Ponto seis, obrigada aos meninos do Parkur por terem deixado fotografar, e por terem dado aqueles saltos de propósito para eu fotografar, gostei imenso, amanhã já coloco as fotografias no blog de Fotografia. (E um bocadito de publicidade, podem lá ir visitar… O link está ao lado…) E pronto, chega de pontos. É hora de dormir…
No meu hi5...

São os momentos de solidão, que me dão medo de ficar só...
(O comentário...)
"Sao momentos esses k nunka me vou preocupar ..... Pois os amigos que tenho hoje nao me fazem imaginar k um dia possa ficar so ... amigos esses como tu ....
Saudades tuas ... minha menina

TE aDoro sempre
by Miss Guibs ....
:)"
Realmente não porquê o medo, se tenho a certeza, que como eu nunca vos deixarei ficar sós, vocês a mim também não. V. volta depressa, sinto a tua falta. Sinto a falta de tudo, de todos. Por esta altura andávamos nas tardes de estudo, nas cábulas a passar de mesa para mesa, no trocar de testes, na ajuda principalmente, na ajuda que todos dávamos uns aos outros. Sinto falta disso, não porque necessite muito, mas porque isso mostrava tão bem o que são vocês. Sinto mesmo saudades das nossas temporadas de parvoice... Que tolos que éramos... Tolos tão saudáveis... Tenho imensas saudades, acho que, se resume a isso...
Com tudo o que soube hoje, eu queria pedir á cegonha, que só me faça ter um bebé quando eu for grande 'tá bem? É que ouvi dizer que ter bebés virou algo contagioso. Senhora Cegonha, eu ainda sou pequenina para isso 'tá bem? Olha podes perguntar a quem ainda me chama e tudo. Vá agora vou contar uns dois carneiros que é o que preciso para dormir... Shhh...

Talvez, porque goste, durmo melhor. Mesmo muito melhor por ter os mimos de boa noite, o telefonema “só para dar um beijinho de boa noite” é sempre valioso, é sempre o inicio de uma boa aconchegante noite de sono. E com isso ainda oiço os risos dos teus meninos a correrem no parque, os beijinhos deles, as piadas, tudo. Foi um grande dia, um dos melhores dias de sempre, gosto tanto de o recordar, e anseio pelo meu regresso ai, para podermos ir dar mais passeios e ter que colocar o N. no chão porque o D. também queria colo, e inventar uma nova regra de que os meninos não podem ir ao colo a partir do sinal de sentido proibido. A alegria que transbordava nos olhos brilhantes deles, as gargalhadas a comer os gelados. Que saudades… Meninos lindos de mãe maravilhosa, tu sabes, sabes bem o quanto eu te admiro pela tua batalha. Um beijo muito grande de boa noite a ti :) e a eles…
Só para dizer que os ultimos acho que quatro posts, ou cinco, têm respostas aos comentários, outra vez, hoje apeteceu-me voltar a isso :)
Olhou á sua volta, estava ali num local calmo, sereno, o sitio perfeito para parar e pensar um pouco em si, tudo lhe parecia chamar á atenção do que a rodeava. O silêncio agora não a incomodava minimamente, por momentos é bom estar sozinha e falar para dentro. Ao menos a si colocaria as perguntas mais absurdas e mirabolantes sem que ninguém se risse. Parou, sentou-se num banco meio enferrujado, e ficou ali, uns momentos parada a olhar para o chão, não sabia em que estava a pensar, talvez não pensasse em nada, teria que treinar isso para se manter atenta ultimamente, então lá estava a fazer uma libertação de muitos pensamentos juntos. Os dias agitados cansavam-na imenso, os pesadelos passados não permitiam grandes momentos sozinha. Mas tinha tido a vontade de ir desta vez, estava ali sentada, á minha frente, e eu olhava-a, entrava na sua mente sem pedir autorização e guardava em mim os seus pensamentos e conversas interiores. Estendeu-se sobre o banco, vendo o céu rasgar sobre as imensas folhas das árvores, ficou assim uns minutos, até que fechou os olhos, abriu os braços e…

Realmente nem todas as pessoas reagem de uma mesma forma, nem todas as pessoas nos podem compreender ou aceitar-nos todos os dias. E agora desisto, desisto porque sim. Se um dia não desisti, hoje lá vou, desaperto o fio e sigo pelo meu caminho sem te incomodar. Talvez seja o melhor para ti, e não sei, pode ser que o quisesses mas não dissesses… Rasgo as folhas, talvez só tivessem um sentir… Hoje, e só hoje, é que posso dizer que não te percebi…
A ilusão foi o que me aproximou da tua realidade.

(Mas como já eles diziam... "Ya,sofreste!" que é como quem diz, Ok quem se tramou foste tu...)
E cá venho responder ao desafio da Cila. Que ao que parece consiste escrever a minha biografia em 6 palavras. Eu como já vivi imensos anos, já fui ao Brasil, alias já dei a volta ao mundo umas cinco vezes (num globo numa aula de geografia…). Mas vou tentar…

“São os momentos que nos fazem.”

O que nos é pedido: Com seis palavras escrever uma "muito curta" biografia ou conceito...Podemos dar-lhes ênfase com uma imagem. O que devemos também fazer:

1. Colocar um link para o/a desafiador/a;

2. Desafiar cinco blogues;

3. Deixar-lhes aviso para “valsarem”.

Convido para abrir o baile com nova "valsa":

Gin@
E não vou deixar para mais ninguém, mas quem quiser responder... Está á vontade de pegar e levar o desafio...

Honey... As tardes de antes...

Estava deitada no sofá a ver televisão, quando paro na TVI era o filme, aquele que se fosse há um ano e meio, dois anos atrás estaríamos ambas deitadas na cama do teu irmão a comer pipocas e a ver o filme. Lembro-me que riscámos o DVD de tanto o ver, vezes sem conta em tardes boas, em tardes de chuva, em anoiteceres frios, quentes. Pergunto-me como estarás tu agora, a cuidar da tua mais pequena? Ou deitada com as duas na cama a ver também o filme. Ainda acredito que vais conseguir sair daí, e que vamos passear muito, eu tu e as meninas. Porque na verdade, tenho muitas saudades… Vamos vê-las crescer e ensiná-las a gostar daquele tipo de música que púnhamos a tocar tão alto que se ouvia na rua e cantávamos aos berros. Vamos deixá-las ter aquelas tardes, como as nossas em minha ou na tua casa… Gostava de acreditar também no que estou a dizer… Saudades tuas, da L. e da pequenina, que ainda nem vi nem sei o nome, mas que por ser também minha “sobrinha” já gosto. Vou voltar para o sofá, sem pipocas, e sem ti…



A decisão foi tomada, o Filipe disse que não deveria ter qualquer dúvida, que era o caminho certo seguir aquilo com o qual vibro… Tinha dúvidas, por causa das saídas, porque havia uma série de coisas que tinha gostado, mas realmente, a minha melhor amiga ali é a máquina fotográfica e só de pensar que posso aprender muito, bem é assim uma coisa… Por isso lá coloquei… Comunicação Audiovisual… É mesmo isso que eu quero. E pronto vinha só mesmo dar a notícia, os testes também já quase acabaram, tenho hoje de português, não preciso de fazer teste de francês de recuperação porque do meu 12,5 não desencalho mesmo… Ao menos é nota estável… Depois, história e cultura das artes, pronto é aquela negativa que me está a chatear mas logo se vê de quanto. O ano está feito praticamente, e anseio tanto que estas quatro semanas passem a correr. E é tudo. Ah, eu disse que escrevia, por isso cá está Ná, ontem fomos passear, eu a Ná e a Gabi, fomos até Belém, tirar umas fotografias, estava com a máquina da Joana e apetecia-me mesmo, saímos muito mais cedo, foi giro. Foi só rir, falar de coisas sérias, tirar Aquelas fotografias, fazer os vídeos tolos de sempre… Mas desanuviar, que a escola já cansa para caramba, a escola não, vá a turma…




 às vezes gosto de fazer isto xD
Sabes, também eu tenho saudades, tenho saudades e quero fugir delas. Quer não vos ver para não ter que sentir saudade assim que me for embora. Quero não estar com vocês e rir-me á gargalhada, porque isso ainda vai fazer mais falta. Quero não sentir saudades, saudades que são sentidas de qualquer maneira. Já fico sem jeito para não chorar a dizer que me fazes tanta falta, que relembro todos os dias aqueles momentos. Não é para mim modo de falar escrevendo, não com vocês, porque é preciso a presença, a vossa é tão única, tão real, tão perfeita. A única forma de vos descrever é rir com vocês a partir logo dos primeiros cinco minutos. Não há modo algum de eu ser igual, não há forma de falar, falar, falar, falar e falar como antes, é impossível soltar a energia e dizer piadas longe de vocês. Até ao dia em que apenas vocês me mostrarem isso, pode dizer quem quer, que os amigos verdadeiros não existem, que não são eles a base, podem dizer… E falar e falar, e fazer zum zum no meu ouvido, porque nada eu oiço, nadinha de nada. Eles são a base porque sim! São o mundo! O riso! A alegria! A gargalhada! Eles são realmente… Tudo! E porque a saudade apertou mais, deu vontade de ouvir esta…




Andei de volta do portfólio de Língua Portuguesa, valeu a ajuda Dela ou estava tramada. Ainda assim, já passa da hora que devia estar a dormir e já no oitavo sono. Estou a cair para o lado. Amanhã só vou de manhã porque já tenho muita falta (não me lembro de ano igual a este, tal não é a vontade de ir para a escola...) e também porque devo receber o teste. Francês, depois libertar as energias em educação fisíca, e depois passamos a ter madeiras amanhã, a última oficina, nem sei se o nome é madeiras, mas não importa é com madeira que vamos trabalhar. Vou ter que fazer um comentário sobre lisboa, e há duas chamadas pragas com direitos como toda a gente, mas que as pessoas lhos tiram, são tão diferentes e tão iguais, ambos livres, e ambos chamados de pragas... Agora quem são e o que são, fica para depois, o comentário ainda não está feito mas depois publico-o. Boa noite agora, shhh...

Day...

Hoje vou deixar o metro passar, gosto de ver as pessoas a desaparecer por detrás das carruagens. São multidões exaustivas, e de repente já não é nada, passou a agitação no metro. O sossego… Fica apenas o zumbido nos ouvidos, e a estação quase vazia. Não foram precisos muitos segundos até começarem a chegar mais pessoas. Há tantas… E pergunto-me como.. Há tanta gente aqui que entra e saí e isto nunca fica vazio completamente. Algures de umas colunas a voz de uma senhora diz que o preço dos transportes vai aumentar. Mais um rodopio de gente, outro metro. Embarco neste…
Guardei o caderno e vi-me absorvida nas paredes de gente reflectida. Volto a abrir o caderno, já á espera do autocarro, fui comprar música, e deixei ir um embora. Um senhor canta, assobia, uma música que me é familiar, chove mas ainda assim há pombos que atravessam a estrada…

Hoje sou sombra de mim, restos de uma vida incompleta, peças perdidas de um jogo impossível. Hoje sou o pedaço de arco-íris que se colou no céu, sou a gota que corre sem rumo dentro da garrafa. Hoje sou eu, ou não sou porque estou incompleta. Hoje sou e não sou. Sou parte de um tanto por descobrir e um tão pouco descoberto. Sou mistério desvendado, uma alma nómada, um segredo revelado. Sou tão pouco de perto, e um tanto de longe, uma possível realidade, uma suposta fantasia. Hoje sou o que não creio ser, sou quem mais temia, sou a monotonia, de uma fase cinzenta. Sou rainha de dois rostos, o que escondo e não quero mostrar, o que mostro e quero esconder. Sou parte de uma memória, de uma música riscada, sou negativo do rolo ainda por revelar. Hoje sou a estrada percorrida pelo caminho errado.

Só mesmo quando tudo se vai é que vejo que aquilo que mais vale está lá, intacto no mesmo lugar, iguais, sempre, são eles os únicos capazes de perceber sem falar qualquer tipo de doença-que-dói-no-coração. São eles os animadores dos sorrisos fechados, e dos olhos tristes. Dá para sentir o elo, no abraço nas piadas… Cada vez mais tenho a certeza, de que aqueles são mesmo as pequenas pecinhas do puzzle da minha felicidade. Incompleto, sempre. Mas o contorno, por onde sempre começo, está e estará sempre montado. Um dia de cada vez, é preciso é deixar para lá quem não importa, seguir o caminho de cabeça erguida, e se for necessário, chegar ali de boca cozida, e com a boca cozida de lá sair. Mas há alguém ali também… Por isso, deixo o aparte, de Muitos Parabéns Ná! O dia foi “bonzão” mesmo! Assim como os Italianos pelos vistos… :)