"Boa companhia, o teu cheiro problema, e cigarros… Boa companhia, ainda com o teu cheiro , e cigarros… “Má” companhia, o teu cheiro longe, e charros… “Má” companhia, sem sentir o problema, e os charros… Um inspirar, leva o fumo todo para os pulmões, aguenta, liberta… Num sopro longo, onde se manda fora a lembrança dos problemas… A anestesia encontrada para libertar tudo, imune ao mundo, e ao que me rodeia. Tudo começa a parecer tão leve, tão sem gravidade. Um outro inspirar, duma vez, mais fumo, que arde por dentro, uma sensação de desconforto confortante. Nada existe, deita fora… O coração acelerado, para mim meio parado, adormece, tudo adormece. É a anestesia dos sentires. Outro, e outro inspirar, deito-me sobre um banco, tudo tão leve, fecho os olhos, e tudo ainda mais leve. Não há sentir, não há o sentir de dentro, sem dor alguma ou noção toque. Fico ali, tentando criar um jogo comigo, na sensação de desconforto do peito, mas confortante, a inexistência da dor. O tempo passa, os passos, leves, quase não toco no chão, sinto-me a planar, rio-me, e cabeça parece não ter nada. Adormeço, outro dia, mas afinal, os problemas ainda cá estão, e a dor de hoje, é a dobrar, porque a de ontem, não senti…"

Anónimo

Para muitos a solução... A falsa... Solução...
Afinal… Ele também chora, ele sente, ele é mais sensível que ninguém… Afinal… Ele é como eu… E só tive certeza disso, quando a voz rouca de raiva se esmorecia… Efémero momento… Realidade cruel. Quem dá valor ao que sempre teve? Ninguém. A revolta rói nos corações dos mais vazios de bolsos, e mais cheios de coração… Um dia, com certezas tu serás o Homem que levantará o teu pai do fundo do buraco. Um dia tu andarás superior aos que hoje te vêm como inferior, um dia o chão que tu pisas, agradecerá a tua presença. Mas não desistas, nem desanimes…
Ponto um, eu sou parva. Ponto dois, fui á escola para ter aula de francês, just it… Sim porque depois teria filosofia, aula essa em que fomos para uma “palestra” com um dos grandes, da animação portuguesa, ele fez episódios do Jardim da Celeste! E do VITINHO!! Foi giro! Ponto três, o prof de desenho devia estar “doente”, dispensou-nos da aula, porque tivemos na tal “palestra”(óh coisa boa!) Ponto quatro, a prof J. faltou, bem não vou ser má porque afinal nem sou, talvez ela esteja com problemas, por isso nem vou implicar com ela como ela implicou por eu ter faltado, e estava doente. Hoje estou de folga de implicações. Ponto cinco, porque raio não posso estar deitada na alameda? Sim senhor alto de cara de mau? Diga-me lá… Estava no seu caminho? Falta de espaço? Vamos lá a ver… Ponto seis, obrigada aos meninos do Parkur por terem deixado fotografar, e por terem dado aqueles saltos de propósito para eu fotografar, gostei imenso, amanhã já coloco as fotografias no blog de Fotografia. (E um bocadito de publicidade, podem lá ir visitar… O link está ao lado…) E pronto, chega de pontos. É hora de dormir…
No meu hi5...

São os momentos de solidão, que me dão medo de ficar só...
(O comentário...)
"Sao momentos esses k nunka me vou preocupar ..... Pois os amigos que tenho hoje nao me fazem imaginar k um dia possa ficar so ... amigos esses como tu ....
Saudades tuas ... minha menina

TE aDoro sempre
by Miss Guibs ....
:)"
Realmente não porquê o medo, se tenho a certeza, que como eu nunca vos deixarei ficar sós, vocês a mim também não. V. volta depressa, sinto a tua falta. Sinto a falta de tudo, de todos. Por esta altura andávamos nas tardes de estudo, nas cábulas a passar de mesa para mesa, no trocar de testes, na ajuda principalmente, na ajuda que todos dávamos uns aos outros. Sinto falta disso, não porque necessite muito, mas porque isso mostrava tão bem o que são vocês. Sinto mesmo saudades das nossas temporadas de parvoice... Que tolos que éramos... Tolos tão saudáveis... Tenho imensas saudades, acho que, se resume a isso...
Com tudo o que soube hoje, eu queria pedir á cegonha, que só me faça ter um bebé quando eu for grande 'tá bem? É que ouvi dizer que ter bebés virou algo contagioso. Senhora Cegonha, eu ainda sou pequenina para isso 'tá bem? Olha podes perguntar a quem ainda me chama e tudo. Vá agora vou contar uns dois carneiros que é o que preciso para dormir... Shhh...

Talvez, porque goste, durmo melhor. Mesmo muito melhor por ter os mimos de boa noite, o telefonema “só para dar um beijinho de boa noite” é sempre valioso, é sempre o inicio de uma boa aconchegante noite de sono. E com isso ainda oiço os risos dos teus meninos a correrem no parque, os beijinhos deles, as piadas, tudo. Foi um grande dia, um dos melhores dias de sempre, gosto tanto de o recordar, e anseio pelo meu regresso ai, para podermos ir dar mais passeios e ter que colocar o N. no chão porque o D. também queria colo, e inventar uma nova regra de que os meninos não podem ir ao colo a partir do sinal de sentido proibido. A alegria que transbordava nos olhos brilhantes deles, as gargalhadas a comer os gelados. Que saudades… Meninos lindos de mãe maravilhosa, tu sabes, sabes bem o quanto eu te admiro pela tua batalha. Um beijo muito grande de boa noite a ti :) e a eles…
Só para dizer que os ultimos acho que quatro posts, ou cinco, têm respostas aos comentários, outra vez, hoje apeteceu-me voltar a isso :)
Olhou á sua volta, estava ali num local calmo, sereno, o sitio perfeito para parar e pensar um pouco em si, tudo lhe parecia chamar á atenção do que a rodeava. O silêncio agora não a incomodava minimamente, por momentos é bom estar sozinha e falar para dentro. Ao menos a si colocaria as perguntas mais absurdas e mirabolantes sem que ninguém se risse. Parou, sentou-se num banco meio enferrujado, e ficou ali, uns momentos parada a olhar para o chão, não sabia em que estava a pensar, talvez não pensasse em nada, teria que treinar isso para se manter atenta ultimamente, então lá estava a fazer uma libertação de muitos pensamentos juntos. Os dias agitados cansavam-na imenso, os pesadelos passados não permitiam grandes momentos sozinha. Mas tinha tido a vontade de ir desta vez, estava ali sentada, á minha frente, e eu olhava-a, entrava na sua mente sem pedir autorização e guardava em mim os seus pensamentos e conversas interiores. Estendeu-se sobre o banco, vendo o céu rasgar sobre as imensas folhas das árvores, ficou assim uns minutos, até que fechou os olhos, abriu os braços e…

Realmente nem todas as pessoas reagem de uma mesma forma, nem todas as pessoas nos podem compreender ou aceitar-nos todos os dias. E agora desisto, desisto porque sim. Se um dia não desisti, hoje lá vou, desaperto o fio e sigo pelo meu caminho sem te incomodar. Talvez seja o melhor para ti, e não sei, pode ser que o quisesses mas não dissesses… Rasgo as folhas, talvez só tivessem um sentir… Hoje, e só hoje, é que posso dizer que não te percebi…
A ilusão foi o que me aproximou da tua realidade.

(Mas como já eles diziam... "Ya,sofreste!" que é como quem diz, Ok quem se tramou foste tu...)
E cá venho responder ao desafio da Cila. Que ao que parece consiste escrever a minha biografia em 6 palavras. Eu como já vivi imensos anos, já fui ao Brasil, alias já dei a volta ao mundo umas cinco vezes (num globo numa aula de geografia…). Mas vou tentar…

“São os momentos que nos fazem.”

O que nos é pedido: Com seis palavras escrever uma "muito curta" biografia ou conceito...Podemos dar-lhes ênfase com uma imagem. O que devemos também fazer:

1. Colocar um link para o/a desafiador/a;

2. Desafiar cinco blogues;

3. Deixar-lhes aviso para “valsarem”.

Convido para abrir o baile com nova "valsa":

Gin@
E não vou deixar para mais ninguém, mas quem quiser responder... Está á vontade de pegar e levar o desafio...

Honey... As tardes de antes...

Estava deitada no sofá a ver televisão, quando paro na TVI era o filme, aquele que se fosse há um ano e meio, dois anos atrás estaríamos ambas deitadas na cama do teu irmão a comer pipocas e a ver o filme. Lembro-me que riscámos o DVD de tanto o ver, vezes sem conta em tardes boas, em tardes de chuva, em anoiteceres frios, quentes. Pergunto-me como estarás tu agora, a cuidar da tua mais pequena? Ou deitada com as duas na cama a ver também o filme. Ainda acredito que vais conseguir sair daí, e que vamos passear muito, eu tu e as meninas. Porque na verdade, tenho muitas saudades… Vamos vê-las crescer e ensiná-las a gostar daquele tipo de música que púnhamos a tocar tão alto que se ouvia na rua e cantávamos aos berros. Vamos deixá-las ter aquelas tardes, como as nossas em minha ou na tua casa… Gostava de acreditar também no que estou a dizer… Saudades tuas, da L. e da pequenina, que ainda nem vi nem sei o nome, mas que por ser também minha “sobrinha” já gosto. Vou voltar para o sofá, sem pipocas, e sem ti…



A decisão foi tomada, o Filipe disse que não deveria ter qualquer dúvida, que era o caminho certo seguir aquilo com o qual vibro… Tinha dúvidas, por causa das saídas, porque havia uma série de coisas que tinha gostado, mas realmente, a minha melhor amiga ali é a máquina fotográfica e só de pensar que posso aprender muito, bem é assim uma coisa… Por isso lá coloquei… Comunicação Audiovisual… É mesmo isso que eu quero. E pronto vinha só mesmo dar a notícia, os testes também já quase acabaram, tenho hoje de português, não preciso de fazer teste de francês de recuperação porque do meu 12,5 não desencalho mesmo… Ao menos é nota estável… Depois, história e cultura das artes, pronto é aquela negativa que me está a chatear mas logo se vê de quanto. O ano está feito praticamente, e anseio tanto que estas quatro semanas passem a correr. E é tudo. Ah, eu disse que escrevia, por isso cá está Ná, ontem fomos passear, eu a Ná e a Gabi, fomos até Belém, tirar umas fotografias, estava com a máquina da Joana e apetecia-me mesmo, saímos muito mais cedo, foi giro. Foi só rir, falar de coisas sérias, tirar Aquelas fotografias, fazer os vídeos tolos de sempre… Mas desanuviar, que a escola já cansa para caramba, a escola não, vá a turma…




 às vezes gosto de fazer isto xD
Sabes, também eu tenho saudades, tenho saudades e quero fugir delas. Quer não vos ver para não ter que sentir saudade assim que me for embora. Quero não estar com vocês e rir-me á gargalhada, porque isso ainda vai fazer mais falta. Quero não sentir saudades, saudades que são sentidas de qualquer maneira. Já fico sem jeito para não chorar a dizer que me fazes tanta falta, que relembro todos os dias aqueles momentos. Não é para mim modo de falar escrevendo, não com vocês, porque é preciso a presença, a vossa é tão única, tão real, tão perfeita. A única forma de vos descrever é rir com vocês a partir logo dos primeiros cinco minutos. Não há modo algum de eu ser igual, não há forma de falar, falar, falar, falar e falar como antes, é impossível soltar a energia e dizer piadas longe de vocês. Até ao dia em que apenas vocês me mostrarem isso, pode dizer quem quer, que os amigos verdadeiros não existem, que não são eles a base, podem dizer… E falar e falar, e fazer zum zum no meu ouvido, porque nada eu oiço, nadinha de nada. Eles são a base porque sim! São o mundo! O riso! A alegria! A gargalhada! Eles são realmente… Tudo! E porque a saudade apertou mais, deu vontade de ouvir esta…




Andei de volta do portfólio de Língua Portuguesa, valeu a ajuda Dela ou estava tramada. Ainda assim, já passa da hora que devia estar a dormir e já no oitavo sono. Estou a cair para o lado. Amanhã só vou de manhã porque já tenho muita falta (não me lembro de ano igual a este, tal não é a vontade de ir para a escola...) e também porque devo receber o teste. Francês, depois libertar as energias em educação fisíca, e depois passamos a ter madeiras amanhã, a última oficina, nem sei se o nome é madeiras, mas não importa é com madeira que vamos trabalhar. Vou ter que fazer um comentário sobre lisboa, e há duas chamadas pragas com direitos como toda a gente, mas que as pessoas lhos tiram, são tão diferentes e tão iguais, ambos livres, e ambos chamados de pragas... Agora quem são e o que são, fica para depois, o comentário ainda não está feito mas depois publico-o. Boa noite agora, shhh...

Day...

Hoje vou deixar o metro passar, gosto de ver as pessoas a desaparecer por detrás das carruagens. São multidões exaustivas, e de repente já não é nada, passou a agitação no metro. O sossego… Fica apenas o zumbido nos ouvidos, e a estação quase vazia. Não foram precisos muitos segundos até começarem a chegar mais pessoas. Há tantas… E pergunto-me como.. Há tanta gente aqui que entra e saí e isto nunca fica vazio completamente. Algures de umas colunas a voz de uma senhora diz que o preço dos transportes vai aumentar. Mais um rodopio de gente, outro metro. Embarco neste…
Guardei o caderno e vi-me absorvida nas paredes de gente reflectida. Volto a abrir o caderno, já á espera do autocarro, fui comprar música, e deixei ir um embora. Um senhor canta, assobia, uma música que me é familiar, chove mas ainda assim há pombos que atravessam a estrada…

Hoje sou sombra de mim, restos de uma vida incompleta, peças perdidas de um jogo impossível. Hoje sou o pedaço de arco-íris que se colou no céu, sou a gota que corre sem rumo dentro da garrafa. Hoje sou eu, ou não sou porque estou incompleta. Hoje sou e não sou. Sou parte de um tanto por descobrir e um tão pouco descoberto. Sou mistério desvendado, uma alma nómada, um segredo revelado. Sou tão pouco de perto, e um tanto de longe, uma possível realidade, uma suposta fantasia. Hoje sou o que não creio ser, sou quem mais temia, sou a monotonia, de uma fase cinzenta. Sou rainha de dois rostos, o que escondo e não quero mostrar, o que mostro e quero esconder. Sou parte de uma memória, de uma música riscada, sou negativo do rolo ainda por revelar. Hoje sou a estrada percorrida pelo caminho errado.

Só mesmo quando tudo se vai é que vejo que aquilo que mais vale está lá, intacto no mesmo lugar, iguais, sempre, são eles os únicos capazes de perceber sem falar qualquer tipo de doença-que-dói-no-coração. São eles os animadores dos sorrisos fechados, e dos olhos tristes. Dá para sentir o elo, no abraço nas piadas… Cada vez mais tenho a certeza, de que aqueles são mesmo as pequenas pecinhas do puzzle da minha felicidade. Incompleto, sempre. Mas o contorno, por onde sempre começo, está e estará sempre montado. Um dia de cada vez, é preciso é deixar para lá quem não importa, seguir o caminho de cabeça erguida, e se for necessário, chegar ali de boca cozida, e com a boca cozida de lá sair. Mas há alguém ali também… Por isso, deixo o aparte, de Muitos Parabéns Ná! O dia foi “bonzão” mesmo! Assim como os Italianos pelos vistos… :)

Sabem a...

Os meus passos sabem’areia,
Aquela areia áspera e grossa.
Eles sabem a sal,
Sabem a manhã madrugada,
Sabem a sol despertando
Sabem a relva molhada….
Os meus passos sabem a cor,
A chilrear dos pardais,
Sabem a bocejar…
Os meus passos sabem a mim.
E a trincar a maçã,
Sabem ao calor luminoso,
À voz afogada no ar,
À humidade do cedo,
Ao abafado do tarde.
Os meus passos têm cor,
E sabem a despertar
Manhã, calar, cedo
De tarde, de amargo
Desprezo, de doce sentir…