"Boa companhia, o teu cheiro problema, e cigarros… Boa companhia, ainda com o teu cheiro , e cigarros… “Má” companhia, o teu cheiro longe, e charros… “Má” companhia, sem sentir o problema, e os charros… Um inspirar, leva o fumo todo para os pulmões, aguenta, liberta… Num sopro longo, onde se manda fora a lembrança dos problemas… A anestesia encontrada para libertar tudo, imune ao mundo, e ao que me rodeia. Tudo começa a parecer tão leve, tão sem gravidade. Um outro inspirar, duma vez, mais fumo, que arde por dentro, uma sensação de desconforto confortante. Nada existe, deita fora… O coração acelerado, para mim meio parado, adormece, tudo adormece. É a anestesia dos sentires. Outro, e outro inspirar, deito-me sobre um banco, tudo tão leve, fecho os olhos, e tudo ainda mais leve. Não há sentir, não há o sentir de dentro, sem dor alguma ou noção toque. Fico ali, tentando criar um jogo comigo, na sensação de desconforto do peito, mas confortante, a inexistência da dor. O tempo passa, os passos, leves, quase não toco no chão, sinto-me a planar, rio-me, e cabeça parece não ter nada. Adormeço, outro dia, mas afinal, os problemas ainda cá estão, e a dor de hoje, é a dobrar, porque a de ontem, não senti…"

Anónimo

Para muitos a solução... A falsa... Solução...

2 Meios Devaneios:

' Claudjinha disse...

não é solução. é diversão.

Nádia disse...

Perfeita simplificaçao do prazer que sentem, que eles sentem ...