Ocupa-lhe o corpo e a mente, está imóvel, sobrecarregada de mentiras e ilusões. Já nada é capaz de soletrar, nem quando dói. Passam-se os dias, e não vive, sobrevive aquele estado utópico, que sabe, com todas as forças, que jamais cairá ao chão. Protege-o assim, de uma forma inatingível, sem que o possa ver. Protege-o como se, dentro de momentos, ele pudesse explodir, e assim, voltassem sentires ao corpo que outrora vivia. Está dormente, e adormecida a mente e a alma. O coração bate, somente porque o sangue corre, e os olhos fecham, quando a nuvem cai. Está assim, fora do mundo. Longe da luz e do calor. Longe das cores, longe do que é saber viver. Está assim, presa nas corrente da âncora que se afunda, nas profundas mentiras de um mar de ilusões. Ela julga viver, mas eu sei, que está morta…
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