Matam o vício com a pressa dos outros... Caminham com um qualquer calçado roto, estragado e sujo. De cabelo seco e baço, de roupas sem cor, sem textura, sem qualquer coisa que chame a atenção, pela harmonia. Feridas mil, cicatrizes feias, caras sujas, e mãos, escondidas sobre luvas por onde espreitam os dedos. Tremem, e mal falam. Não se sabe se sentem, ou pelo menos, não se quer saber. Espreitam aqui e ali, procurando encontrar a relíquia, que é o lixo de muitos.
Escondia-se na barba. Olhava de lado. Trazia muitos sacos pretos, nas mãos bastante escuras… De olhar muito vago, sem prestar atenção nenhuma, senão no chão.
Escondem-se na vida de uma rua, de um qualquer banco de jardim ou de uma entrada de algo, minimamente abrigados do vento e do frio.
Procuram, sem se cansar, para poder matar um vício insustentável, nas bermas das estradas, os restos de alguns cigarros, de alguém com pressa com a chegada de algum autocarro deitou fora. E com remendos, com muita procura e um pouco de paciência… Faz-se um cigarro, que quase ninguém fumaria. Mas é assim, que eles matam este vício insustentável… Com a pressa dos outros…
Com a pressa dos outros...
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1 Meios Devaneios:
Yugs, daw nabasahan ko naman ni sa iban nga blog?
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