E tive uma supresa!

E vou buscar o sol que me vai aquecer a calma nestes dias cinzentos!

E estou contente!

E cheia de saudades de abraça-los!

E vou dar tantos beijinhos, ao pequenino que deve estar enorme!

E estou contente!

S's

Há momentos, em que estas coisas... São lufadas de ar fresco nas nossas vidas. Obrigada, por tudo aquilo que já te disse. 

"When you're safe inside your room you tend to dream 
Of a place where nothing's harder than it seems
No one ever wants or bothers to explain
Of the heartache life can bring and what it means"

"Young girl, don't hide
You'll never change if you just run away
Young girl, just hold tight
Soon you're gonna see your brighter day"


Não!

Lamento, mas não morri... Só que isto de férias, trabalho, sem net, aulas, dá muito que fazer, e não há tempo para tudo...
Mas eu volto, sei que volto.

Louca!

Morri ali, quando a música começou. Sobre os panos vermelhos de uma paixão oculta, sobre as cinzas de todas as cartas que queimei. Sobre as gotas que brotavam dos meus olhos. Eu morri. Deixei-me ir para sempre, com a melodia que me assombrava em qualquer local. A melodia que estava entranhada nos meus ouvidos, que tentei arrancar com todas as minhas forças. Ela puxava-me e repetia o teu nome vezes sem conta, a cada batida do tambor, soava um eco do teu nome, que me levou à loucura. Queimei cada fotografia tua, rasguei os teus trapos, e lancei ao vento o teu perfume, que acabou por deixar um rasto sobre as ruas onde passava. Fiquei louca. E morri, sobre os panos onde dormíamos. Onde fazíamos amor, onde juraste um amor eterno. Enlouqueci sem a tua presença. Destruída no teu cheiro, acabada sobre as cinzas de cada palavra queimada que me ofereceste. Eu ali fiquei, na tão temida solidão de afectos, na ancia de te ver chegar, pegando-me suavemente, e beijando-me os lábios uma última vez que duraria a imensidão do tempo que me restava. Eu ardia por dentro. A cada inspirar, uma memória tua eu via nos meus olhos, que me aceleravam os sentidos. Dependente de ti como da heroína, deixei-me morrer nos panos vermelhos da nossa paixão inexistente. Sou louca! E tu só exististes na minha loucura.
( S.A. Ou começas a acreditar que poucos são os "diferentes" ou bem te lixas!)

Tu.

Olho a tua fotografia na esperança de me lembrar claramente de cada traço do teu rosto. Da exacta cor dos teus olhos, da tua boca quando sorris. Tento, e volto a tentar. Mas não consigo, e culpo-me por isso, por não ser capaz de desenhar sobre a minha mente, cada expressão tua. Sei de cor as tuas palavras, as tuas ideias, alguns dos teus medos e paixões. Sei-te descrever o teu abraço e o toque suave da tua mão no meu cabelo. A doçura com que entravam as tuas palavras directamente no meu coração (“minha menina”) e o deixavam numa paz inexplicável. O primeiro abraço, que me parou no tempo, consigo lembrar-me do tempo que estava, que eu tinha acabado de te dizer que estava frio, enquanto subia a rua. Vi-te, nos nossos rostos o sorriso, e tu abraçaste-me mesmo á porta da loja. Largaste-me e olhaste-me com um sorriso. Puxaste-me para dentro da loja e lembro-me no tom de brincadeira que disseste “aqui dentro já não está frio”. Pareceram segundos os momentos ali contigo, a ouvir-te falar. Quero lembrar-me! Do teu rosto como se aqui estivesses, á minha frente! Mas não consigo... Apenas ligeiras características me vêm á mente. E a enorme vontade de te abraçar, vem junto com elas. Tenho saudades tuas!

Irra!

Estou farta de ter que fazer parte do mundo dos grandes!

"Porra! Não estava nada à espera! Fiquei chocada!"

Há sem dúvida, noticias, que não se deviam receber assim... Sem mais nem menos. Sem preparação. Sem nada. Não gosto disso. Não gosto nada.

E lá foi, desenhada a linha no escuro, em vão. Ainda te espero, talvez, um dia...

Gosto de ti...

Abracei-te, num aconchego tão quente, e recordei tudo o que mudou na minha alma, com simples frases tuas. Foram sempre curtas as horas ali, naquele mundo que construímos, tão nós, tão nosso. Tão sábias as tuas palavras, quanto as tuas vivências. Cá dentro, a sensação de paz, era absoluta, como se fora o mundo fosse brilhante, espirituoso e iluminado pela tua presença. Uma sensação inexplicável de uma espécie de formigueiro no peito, que borbulhava e fazia cócegas, a cada palavra um sorriso harmonioso. O batimento cardíaco não era o normal, porque eram dois. O meu, e o teu. Sentia-os aos dois cá dentro, de almas de mãos dadas. A presença física seria muito, mas conseguir sentir estas palavras, “Ainda que estivesses no fim do mundo, eu chegaria sempre a horas de contares comigo.” seria (é) o suficiente para conseguir fechar os olhos, e adormecer de sorriso nos lábios e o coração cheio de paz. Tenho saudades tuas, daquelas que fazem doer não sei onde, nem como. Sinto a tua falta. Sinto falta do teu abraço, do teu sorriso, das tuas piadas, das tuas gargalhadas, dos teus mimos… Sinto falta de ti. E só consigo amenizar, lendo vezes sem conta as tuas palavras.

“Ainda que estivesses no fim do mundo e eu não soubesse o caminho, iria ter contigo. (…) A certeza do teu abraço e do teu beijo no fim da estrada encurtaria o longe, se longe houvesse entre nós. (…) Somos Uma com princípio e o infinito como sonho. No meio fica o carinho que nos une, aqui ou em qualquer lugar do mundo.”
Tu ensinas-me a crescer.
“…obrigada por seres "pedaço" de mim.”
Obrigada, eu.

...Infinitas vezes o infinito.

...

Muitas pessoas me perguntam como é viver sozinha em casa, poder fazer o que se quer, ter as suas regras, poder quebrá-las a todas. É extremamente fácil dizê-lo. Dizer que é bom, que era o que muitos queriam. Mas as coisas não são assim tão fáceis. Há uma data de coisas por detrás dos horários, de chegar tarde, de trazer amigos para casa, de ir a festas… Há que saber arrumar também, limpar, gerir o dinheiro, pagar as contas, fazer o comer, fazer compras pelo que é mais barato porque o dinheiro não chega para tudo, ter atenção a uma outra série de coisas que ninguém pensa quando diz que é óptimo viver sozinho. Sinónimo de crescimento, de liberdade. E por isso, talvez eu não esteja assim tão crescida em certos momentos. Porque sinto saudades dos meus pais, da minha cadela, das discussões, das piadas, dos domingos a passear, dos domingos em casa de pijama com torradas e chá quentinho, dos jogos de cartas, dos almoços com visitas, do sofá cheio, da casa quente, do quarto deles iluminado. E á noite, há um turbilhão de coisas que me assusta, passos dos vizinhos do andar de cima, o escuro, ruídos que entram pelo pequeno buraco de janela aberta. As coisas são mais difíceis do que parecem. Custam muito mais do que se imagina. Ouvi-los falar da casa nova, dos quartos, das varandas, da vista, do local. E querer ver, através de uma qualquer coisas, tudo aquilo, querer sentir o cheiro da casa, a textura das paredes, sentar no sofá e ficar a ver televisão mesmo, talvez, sem perceber nada. Hoje, acho que só queria mesmo, sentir a presença física deles. 

Sari


Não foi assim tanto tempo quanto isso, mas foi o tempo suficiente, para me deixar de coração nas mãos e lágrimas nos olhos. Apesar de todos os disparates, de todos os fios estragados, de todas as meias roubadas, do chão sujo, da terra dos vasos por todo o lado, de não parares quieta um só segundo, de me teres acordado umas seis vezes esta noite, e de logo no primeiro dia que passaste aqui em casa me pregares um susto de morte, que pensei que saltavas a janela a morrias... Apesar de tudo isto... Vou sentir tanto, mas tanto a tua falta. Que os teus novos donos te tratem bem, que sejas a cadelinha mais feliz do mundo, e que cresças saudável e deixes de fazer disparates.

E pronto...

Só para deixar aqui bem claro que estou de férias! Que tenho profs muito mas muito estúpidas, e que a minha vontade por vezes é mesmo mandá-las a um poço. 

E agora vou mas é tratar do jantar, que se resume a misturar os rebentos de soja, cogumelos, milho, atum, e o que mais nos apetecer, e esperar pela Tixinha...

Podesses imaginar a falta que fazem os teus menores gestos... 

Coisas de melhores amigos...

Ando muito cansada, muito mesmo, nos ultimos três dias, dormi poucas horas, fiz uma quase directa (coisa que não aguento, mas desta vez...) e estou mesmo, mas mesmo cansada, mas... Estou feliz. E tudo porque, com eles, nunca há uma última gargalhada.

"Se fosse a ti, eu arriscava!"

Quantas vezes temos momentos, em que nos arrependemos de não ter feito, não ter dito, não ter escrito, não ter dado, não ter arriscado, não ter saltado… Quantas vezes pensamos nos ses que nos separam de tanta coisa que poderia ter acontecido, mas que não aconteceu. Quantas vezes não ponderamos, se no fundo, seria mesmo aquele o caminho errado, a palavra errada, o gesto errado. Quantas, e quantas vezes optamos por não fazer as coisas por medo. Por receio, por mera estupidez do ser humano. Porque seria, preferível, arriscar, não ter medo dos erros, e seguir. Dar tudo de nós a um momento, entregarmo-nos totalmente, de corpo e alma, para que um dia, não coloquemos ses, num passado irremediável. Porque não dar um beijo á chuva, se a magia do momento, é única, e gripes, temos tantas, mais uma faz diferença? Porque não fugimos hoje? Se amanhã já podemos estar de volta, felizes, com sono, mas felizes. Menos umas horas de sono, fazem diferença perante a felicidade? Porque não gritamos hoje que amamos? Para quê esperar por amanhã, se pode já estar tudo diferente?
Por tudo isto, eu hoje decidi, que vou arriscar, com medo do futuro, mas o que me garante, que se fugir disto, serei mais feliz? O que me garante, que não correrei perigo mais tarde também? 
Prova-me, que traçar esta linha de olhos fechados, não será imperfeito. 


A calma de uma alma complexa.

Um coração para,
Uma mente fechada
Um corpo morto.
Uma palavra calada
Um Adeus por dizer.
Um olhar escondido
Um gesto perdido
Um aroma enterrado.
Uma porta aberta
Uma janela fechada,
Uma escuridão exaustiva.
Uma lágrima nasce
Um sorriso morre,
Uma felicidade utópica.
Cor-de-laranja,
O céu azul
E a alma cinzenta.
Um chão molhado
Uma brisa seca,
Um dia extinto.
Uma alma complexa,
Uma confusão interior.
Uma calma perplexa
De um olhar de dor.


Pois é...

Passei a primeira semana dos meus 18 anos (ai! Estou tão grande...) sem net... E não foi nada mau! Foi MUITO bom. O dia do aniversário parece que começou sexta e só acabou segunda. Foi BOM! Gostei...

Um aparte! A pessoa, ou pessoas que me anda, ou andam, a ligar em privado, tanta vez seguida, que se ponha a pau, que quando eu souber quem é, fazemos continhas... Não ando a gostar nada, mas nada mesmo. Sou medricas sim senhor, mas há coisas que faço sem medo! Portanto, toca de parar... Seja lá quem for... E se for quem penso... Cá pra estes lados estás mal, que depois logo vês como termina a festa. Tenho dito!

Até...

Se já ando tão ausente, nos próximos dias, será bem pior. Os dias têm sido escola, passear com a Patrícia e casa, muito tarde para ainda vir ao computador. Chego cansada, vejo os mails e vou-me deitar. Os dias têm sido bons, e há que aproveitá-los ao máximo. Algo de muito importante, foi a primeira vez que estive lá na sala escura, e vi aparecer imagem na folha branca, pouco nítido ainda, apenas brincadeira, as luzes vermelhas pouco deixam ver. Mas foi um momento bom, importante, especial. Fizemos uns fotogramas, e depois quis logo passar aos meus negativos, que dito pelo professor, estão bem fotografados e bem revelados, o que vai logo dar mais facilidade na impressão. Fazer umas provas de contacto na segunda. E ontem, já fiz com os meus negativos. Foi emocionante. Já comecei a fazer testes a uma foto. Agora, amanhã vai começar a festa. Amanhã carnaval da escola, depois vou passar a noite a casa da Sara (outra Sara), vamos até á praia. Sábado voltamos, de tarde é o piquenique com toda a gente! Vai ser uma festa! Á noite, é só para as pessoas assim muito chegadas, vamos ver uns filmes, jogar playstation (e o que mais apetecer). Domingo, é para os manos e quem mais aparecer. Segunda é descansar, terça trabalhar, á noite, margem Sul, ver quem, ver quem? ORISHAS! Com a Sara! Fico lá para quarta-feira e depois logo se vê… Portanto… Até breve.

Ela faz hoje os 18!

Hoje… Ela faz anos. E espero que passe um bom dia. Que tenha tudo de bom. E que tenha gente especial do lado dela, como eu agora sinto que tenho… Parabéns Sara (Best Friend)! Dois dias mais velha que eu… Pode ser que te lembres, de me dizer como é entrar nos 18. 


(Se não estiveres presente, vai doer-me muito…)

Ela faz hoje os 18!

Hoje… Ela faz anos. E espero que passe um bom dia. Que tenha tudo de bom. E que tenha gente especial do lado dela, como eu agora sinto que tenho… Parabéns Sara (Best Friend)! Dois dias mais velha que eu… Pode ser que te lembres, de me dizer como é entrar nos 18. 


(Se não estiveres presente, vai doer-me muito…)

Confissões até aos 18... XIX

Eu confesso que… Ando a beber demasiado café.

Confissões até aos 18... XVIII

Eu confesso que… Já fiz falsos julgamentos.

Confissões até aos 18... XVII

Eu confesso que… Ás vezes digo asneiras…

Confissões até aos 18... XVI

Eu confesso que… Já me apeteceu mandar-me ao pescoço de certas miúdas estúpidas.

Confissões até aos 18... XV

Eu confesso que… Me sinto magoada com Ela. Mais que nunca.

Confissões até aos 18... XIV

Eu confesso que… Parti um carrinho de um escritório onde trabalhei nas férias, pus fita-cola e fiz de conta que não foi nada.

Confissões até aos 18... XIII

Eu confesso que… Já estive sem animo ou alegria, para festejar os 18.

Confissões até aos 18... XII

Eu confesso que… Já desculpei muitas vezes as lágrimas, dando a culpa ao vento.

Confissões até aos 18... XI

Eu confesso que... Já exagerei no "5". (Esta é só para quem sabe o que é o 5.)

Confissões até aos 18... X

Eu confesso que... Digo tantas vezes que já não nutro sentimento por ele, mas o certo é que mesmo quando o vejo de costas... O coração acelera.

Confissões até aos 18... IX

Eu confesso que... Um dia, roubámos nos chineses montes de lapiseiras, e depois, logo na porta em frente ao balcão, uns óculos, e tivemos que fugir, fomos apanhados.

Confissões até aos 18... VIII

Eu confesso que... Já roubei dois chupa-chupas no Modelo. (Mas foi sem saber...)

E hoje...


Vou outra vez para isto. E já tenho tantas saudades, mas já falta pouco. Muito pouco.

Confissões até aos 18... VII

Eu confesso que... Já tive este ano lectivo, uma vontade enorme, de desistir da escola.

Confissões até aos 18... VI

Eu confesso que... Quando digo que já não quero saber, não é o que sinto.

Confissões até aos 18... V

Eu confesso que... Faço sempre de propósito para nunca levar chapéus-de-chuva.

Confissões até aos 18... IV

Eu confesso que... Já colei pastilhas em baixo da mesa na escola preparatória.

Confissões até aos 18... III

Eu confesso que... Metade das conversas que tenho, não sou capaz de ouvir as pessoas. (As pessoas chatas...)

Coisas da alma.

Sopra-te baixinho na alma, que o caminho é o errado. A melodia da razão tenta abrir-te as janelas, que teimas em deixar fechadas, para que a luz não rompa entre ti e a solidão em que te fechas. Cerras os olhos sem poder sentir que, longe, vai uma montanha de sentires para ti. Foges do bem que podias fazer, e do bem que te fazem. Temes sem ainda doer, não anseias, não desejas. Crias um círculo, sem nenhuma falha, e sentada no centro dele, sobes as suas paredes. Ficas assim, imune á dor, ao toque, aos cheiros, às gentes. Ficas assim, sem doer na alma, no coração. Mas assim, também não sentirás o bem, que pode ser viver!
(Bat For Lashes - The Wizard)

Confissões até aos 18... II

Eu confesso que... Te menti, quando disse que acreditava em ti.

Confissões até aos 18... I

Eu confesso que... Disse que gostei muito do jantar á tia, mas, era mentira...

Para ti.

Hoje, eu decoraria cem poemas, para te citar duzentas frases bonitas.
Procuraria mil sorrisos, para te dar dois mil.
Iria buscar as estrelas, para tas dar com a lua.
Colheria milhões de flores, para te dar o dobro delas.
Pintaria o céu de vinte cores, para o veres de quarenta.
Trazia o arco-íris á tua porta, para ele te abrigar das nuvens.
Abria-te quinhentas janelas, para o sol rasgar entre mil.
Dava-te uma caixa com quatro mil beijos, para tu sentires oito mil.
Hoje, dava-te o céu, para tu o receberes com o mar.
Hoje, ontem, amanhã, eu dava-te o possível, e o impossível, porque se sorrisses ao receber, tudo duplicaria.








(Christy Moore - Ride On)
Força.

Post com asneira!

Hoje, a única coisa que me apetece dizer (ou escrever) é FODA-SE (ou fodasse, como preferirem.)!

Vou adormecer para o mundo. Avisem-me quando isto voltar ao normal, quando quem sempre vi feliz, voltar a estar! (Cruel a vida...)

Desafio (8sonhos)

Fui desafiada pela Cila a dizer aqui 8 sonhos meus.
O objectivo deste desafio é:
Convidar 8 blogues a participar no desafio (Nao Obrigatório);
Comentar o blogue de quem nos convidou;
Comentar/Avisar o blogue para que saibam desta iniciativa;
Mencionar as regras.

Ora aqui vão...

1-Conseguir um dia, ter uma vida nómada. (Com uma Pão de forma, e como elas dizem "ser muito livre...")

2-Ter algum sucesso naquilo que realmente gosto de fazer.

3-Crescer sem nenhum "estrago". (Já que dizem tantas vezes "miúda, não te estragues...")

4-Ser feliz.

5-Manter os Amigos para sempre.

6-Concretizar o projecto, da Tal loja em Luanda. (No fundo, são sonhos...)

7-Ter muitos animais! Mas MUITOS mesmo! Quero ter em vez de uma casa para mim apenas, uma casa para mim, e para eles. (Os animais.)

8-Conseguir ajudar crianças.

E pronto. Agora passar o desafio, faço-o a quem me lê. Portanto, quem ler isto, considere-se desafiado.

Jantar da Verinha

Ora venho aqui para contar e confirmar uma coisa, é que, a Verinha fez anos esta semana, já estava combinado um jantar para sexta-feira, que só por si era um pouco assustador, seria uma festa 3 em 1. Era a festa de anos da Verinha e de mais dois amigos dela, cada um dos aniversariantes levaria um número de amigos. Mas pronto, no final das coisas, a Verinha só pôde levar cinco pessoas, e quando lá chegámos eram uns quarenta e tal eles. Nós fomos directos da escola para o jantar, ou seja, iamos de mochila e com roupa de dia-a-dia. Iamos apenas ao jantar, e depois talvez dar um passeio. Quando estávamos no Cais do Sodré a Verinha lembra-se de nos dizer que os amigos dela, são só betos, pronto, e nós, como não gostamos assim, nada, de betinhos ranhosos ficámos logo com uma ideia negra do jantar. Quando ela disse que eles eram dos SALESIANOS (depois de ler as coisas que Ela disse, estava com uma péssima imagem desta gente) eu e a outra Vera ficámos parvas a pensar onde a Verinha nos foi meter… Começaram a chegar, roupinhas de ricos, cabelinho á frente dos olhos, penteados foleiros. Típico. Chegámos ao Mercado da Ribeira, onde foi o jantar, e eis que… Pior dos piores cenários, elas pareciam pitas histéricas de saltos altos! Camadas de base, que apetecia-me dizer-lhes algo que eu ouvi uma vez “a tua pele já não é pele, é base…”, ar mesmo de manientas. Começando a entrar no restaurante e era uma fila enorme, fomos dos ultimos a entrar, eramos 6 a contar com a Verinha, claro, e depois dois casais amigos dela que também queriam ficar na nossa mesa. E já não havia mesa nenhuma completamente livre para nós. A Fi, uma amiga da aniversariante, foi pedir a uns betosos de uma mesa, se podiam passar para a de trás, que estavam 6 lugares vagos, e eles eram 6. Qual quê. Estava lá uma histérica que ao que parece ainda gozou com ela. Lá nos arranjámos, e só aí começou a brincadeira, o J. com o S. era só para rir. Só diziam disparates, e o momento da noite, foi quando o J. imitou o Pato Donald. Foi lindo! Só nos conseguiamos rir e rir. Serviram o jantar, o J. comeu num instante e queria mais, o mais giro foi ele a pedir ao empregado. Mas logo iriam servir o segundo prato. Acabámos de jantar e a brincadeira foi com o pendulo do S. e da Verinha, punham-se a fazer no inicio perguntas sérias, em que os pendulos respondiam a “verdade” até que o S. perguntou de tinha 500 anos e era um vampiro, ao que o pendulo respondeu que sim, mas antes, já ele tinha perguntado se o J. era mais velho que ele, e o pendulo respondeu sim, foi a comédia, ver o J. a batalhar por saber a idade dele, “tenho mais de 2000 anos?” e a resposta era sim. Também ouve uma pergunta estúpida a que o pendulo respondeu que sim, perguntou o J. “pendulo, tu nasceste do pito do S. não foi?” eu e a Vera não conseguiamos parar de rir. Jogámos á sardinha e na hora da sobremesa, só havia mousse ou melão, optámos pela mousse, que mais parecia que eles tinham misturado mousse instantanea com chocolate em pó para o leite. Aquilo era liquido quase. O J. lembrou-se quando olhou para o copo com sangria, que talvez seria uma boa ideia misturar um bocadinho de mousse. E eu juro, juro que aquilo não sabia mal, até era bom, mas não a bebida perfeita. Foi assim uma noite divertida. Mas os betos, aqueles betosos. Minha nossa! Ela tinha mesmo razão…
Um conflito com o coração emotivo, 
A alma fria e vazia. 
O medo, a escuridão
Um abismo.
O Silêncio,
meu. Um sopro
do mais longe da distância.
A eterna irmandade 
De todas elas juntas…
A tua
a deles.
Nunca! Nunca, a nossa!
A minha, que escuta!
Escuta, que ela vem do tempo.
De um Pretérito-Imperfeito
algures num presente.
Escuta-a
Que ela dorme ao luar,
Que ela os trás, a eles
Pesadelos!
Segue-a
Com os olhos, do coração.
Ela é sombra, a minha.
Ela já é corpo, mente e 
Alma!
Ela consome, domina
e enfraquece-a…
Ela é tua, é deles.
Mas ela a
Dor…
Também é minha.


Para o novo ano...

Ora, este ano, terei que ter uns pontinhos bem salientes para os poder seguir, fazer a lista de que tanto me perguntam… São coisas provavelmente, que já disse antes que iria fazer, mas que este ano, tenho para mim, que farei mesmo. Terá que ser, não pode ser sempre o ano de promessas que não são cumpridas, aventuras que não são cometidas, quedas que não são dadas. Porque este ano, sei que será diferente. Como tal, crescer mais um bocadinho, e deixar o resto das coisas menos boas para trás. Portanto, neste novo ano vou ter que…


-Dedicar-me a 100% aos estudos, porque não me esforço, e nem a tudo me safo com as coisas que apanho nas aulas.
-Arranjar (outro) trabalho, para juntar dinheiro para, não sei ainda bem o quê…
-Viver, viver tudo. Viver de uma maneira, mais livre, fazer quase aquilo que no momento for mesmo o que apetece, deixar-me levar pelo impulso. Porque se naquele final de tarde me apetece ir ao cinema em vez de para casa, ir. Ou se me apetece ir passear e fotografar nada, seja. 
-Tirar a carta.
-Fazer ski nas férias de Verão quando for á Suiça.
-Dizer mais vezes… “sim.” ; “também gosto muito de ti.” ; “Cala-te!” ; “incomodas-me…” ; “Não me chateies!”.
-Dedicar-me outra vez á escrita. 
-Telefonar mais vezes só porque sim.
-Ter mais encontros de dez minutos porque, no fundo, há bocadinhos fundamentais que “massajam o âmago”.
-Visitar os amigos quantas vezes der. 
-Fazer voluntariado com crianças. (Isto, se tiver tempo, porque idade já falta pouco… Mas quero muito.)
-Ajudar sempre que for possível. 
-Cometer loucuras.
-Fugir a regras e barreiras…
-E por último… Cumprir tudo, ou pelo menos quase tudo, desta espécie de lista.


E, porque, se continuar-mos com o pensamento que, desejar paz no mundo e fim á fome, é em vão, porque sou eu e apenas mais meia dúzia, nada será diferente. Portanto eu, desejo paz no mundo, desejo-a com muita força, saúde, aos que quase não a têm, cessar de fome aos de barriga vazia, sorrisos aos infelizes e pobres da alma, felicidade ás crianças mais tristes, aconchego, carinho e amor ás pessoas que disso precisam. 


2009

Bom Ano!