2008

Bora lá entrar em 2008 com ambos os pés, com um salto, com uma cambalhota, com o pino, é com aquilo que melhor entenderem… Mas entrem bem carago! Entrem felizes de sorriso na cara, bêbados ou não, mas conscientes! Vejam lá se passam a meia-noite sóbrios, mas depois é borga carago! É 2008! Espero que concretizem todos os vossos sonhos, nem que seja a dormir… Bem venho mesmo de passagem apenas, não durmo em casa há dois dias, e acho que só volto lá para dia 2. Vou passar a passagem de ano com a minha Bitch carago! Um feliz 2008 para todos. Bom ano novo!
Cartas ao Pai Natal tal e qual como foram “ditas”…

Gonçalo, 4 anos…
Pai Natal eu quero um carro, uma mota grande e um carro mais grande também, e um brinquedo e um skate e um cavalo, e uma pista de os carros andarem.

Ângelo, 3 anos…
Pai Natal eu quero um avião, uma mota e o Rey Mystério.

Alexandre, 7 anos…
Pai Natal, eu quero uma piscina na minha casa nova, o Rey Misterio, o Batista e uma mora, um cavalo vivo, um presépio, um aquário, muitos carros pequenos.
A vida é como um jogo de motas que jogas na playstation… Se te distrais e olhas para a pista do adversário… Cais e espetas-te na vedação… Se andas a alta velocidade para ultrapassar o outro… Cais e espetas-te na vedação… Portanto, trava, não queiras atropelar os outros, e olha para a tua pista, não jogues pela do lado…
Natal… Natal eram dias, e não o dia apenas… Natal era a cumplicidade de fazer os doces com a mana mais velha, de comer a aletria quente sem ninguém ver… Era gritar para a cozinha de baixo da casa da avó a pedir isto e aquilo, era ter a musica muito alto, embrulhar montes de presentes, para quando chegasse a meia-noite ter muitos para abrir… Era não aguentar até á meia-noite e abrir os presentes às onze… Ainda me lembro de no ano passado abrir as prendas, ainda me lembro das que mais gostei, a minha capa de desenhos que a Cila ofereceu, a minha VIOLA! Essa foi a melhor sem dúvida, era a prenda… Aquela, a tal, a mais desejada… Foi a avó e a mana que ma deram… Este ano… Será triste, sem a presença essencial da mana mais velha, sem a mousse de chocolate caseira feita por as duas, terei que a fazer sozinha… Este ano sinto que não será Natal… Não irei abrir grandes prendas, não que faça diferença, aliás, faz sim! Não vale a pena mentir, e dizer que não me fazem diferença as prendas porque fazem… Quem não gosta de ser a “criança” que abre as prendas com o brilho nos olhos e a alegria estampada no rosto… Que não gosta? Sim, é egoísmo meu em certo ponto, não estou a pensar nos que não têm nada… Mas, sempre foi assim, um Natal com muitas prendas, pequenas, insignificantes para os outros, mas que para nós “crianças” eram tanto… Não sinto o Natal… Este ano… Não o sinto…
Um Feliz Natal a quem por aqui passa... Aos que amo, aos que adoro... A todos... E aqueles, que partiram... [Avô estejas onde estiveres, um Feliz Natal]

De que valem mil e uma palavras bonitas, se a diferença está no gesto...



*Faço o que posso, acredita...
"Amigos Falsos / Amigos Verdadeiros


Amigos Falsos: Nunca te pedem comida
Amigos Verdadeiros: São a razão para que nunca tenhas comida


Amigos Falsos: Tratam os teus pais por Sr. E Sra.
Amigos Verdadeiros: Tratam os teus pais por PAI e MÃE


Amigos Falsos: Tiram-te da prisão e dizem que o que tu fizeste foi errado
Amigos Verdadeiros: Sentam-se ao pé de ti e dizem: Merda.Tamos fodidos.mas esta merda é divertida!


Amigos Falsos: Nunca te vêem chorar
Amigos Verdadeiros: Choram contigo


Amigos Falsos: Levam coisas tuas emprestadas e devolvem-te-as
Amigos Verdadeiros: Ficam com as tuas cenas durante tanto tempo que se esquecem que são tuas!


Amigos Falsos: Sabem algumas coisas sobre ti
Amigos Verdadeiros: Podiam escrever um livro sobre ti com frases que tu próprio dirias


Amigos Falsos: Batem á porta e perguntam se podem entrar
Amigos Verdadeiros: Entram logo e dizem: "Estou Em CASA!"


Amigos Falsos: São amigos por momentos
Amigos Verdadeiros: São amigos para toda a vida


Amigos Falsos: Tiram-te a bebida quando acham que já bebeste demais
Amigos Verdadeiros: Olham para ti e dizem: Bebe essa merda toda! Sabes que nós nunca desperdiçamos bebidas!


Amigos Falsos: Fala mal de ti com aqueles que falam mal de ti também
Amigos Verdadeiros: Manda os que falam mal de ti para o caralho!"


*Texto que desconheço o autor... Foi deixado no meu hi5 pelo meu manito, bem, e adorei, não pude deixar de o postar... O texto é mesmo á Roks, a sério... Agora vejo a explicação para o roubo do meu cachecol preto... Apenas ele não se lembra que é meu :D... A razão para não ter comida... Pois esta também mostra mesmo, quando ele dava uma dentada na minha merenda, sim ficava a meio... E pronto... Está... Fabuloso o texto...
Este post será dedicado aos meus colegas, e amigos acima de tudo, do ano escolar anterior, essencialmente a uma pessoa muito especial, que está longe de todos nós, mas que deixou por cá muita saudade, ela está em Londres e não sabe quando nos fará uma visita, mas diz com toda a certeza, que um dia, todos nos encontraremos e recordaremos aqueles nossos momentos… No ano passado por esta altura andávamos nós no grande espírito de companheirismo nos torneios da escola. Tenho saudades de tudo, éramos tão unidos… Se um estava com más notas era preocupação de todos, e apesar de não ser o mais correcto, ajudávamo-nos uns aos outros nos testes, era passar cabulas, era trocar testes, era copiar ou dizer as respostas, porque nós éramos uma equipa, como tal, trabalhávamos todos, para todos sairmos bem sucedidos, não conseguimos passar todos de ano… Mas o elo de amizade e confiança é mais forte… Foi um ano… Acho que dos melhores, aquele ano que recordarei sempre, porque a alegria esteve sempre, mas sempre, presente, e as fotografias não mentem. Foi um ano bastante produtivo para todos, crescemos todos, e isso foi notável, toda a nossa capacidade de trabalho de equipa e organização, foi muito bem sucedida, a festa que organizámos na escola, foi uma das melhores, foi grande, e… Vai haver festa na minha actual escola amanhã no ultimo dia de aulas, mas queria tanto, poder passar o ultimo dia de aulas com ELES… Passear com eles, na tarde de sexta-feira como tanta vez fizemos, todos juntos, de mãos dadas, a cantar, a rir… A Vânia agora… A Vânia, para quem quer saber, é a alegria em pessoa, ela tem piadas sem graça, mas que todos acabamos por rir, porque ela se ri com gosto… Ela tem uma disposição fora do comum, não há igual. Ela era capaz de chegar de manhã cedo á escola e começar logo, mas logo, a reclamar da entrada da escola, ou disto e daquilo, ela fala alto… Ela é teimosa… Mas ela é amiga, ela faz-nos sorrir, ela faz-nos sentir bem de qualquer forma… Ela gostava de implicar com o professor de matemática, e isso fazia-nos rir logo pela manhã… Ela chamava tia e tio, a cada pessoa que encontrava… Ela tem um descaramento capaz de tirar do sério qualquer adulto, mas é um descaramento que nós achávamos muita piada, porque é isso que a distingue de qualquer outra pessoa… É a Vânia! Simplesmente ela… Saudades. Estarás sempre no nosso coração.

Vagueiam pelas mesmas ruas que eu, cruzo-me com eles tantas vezes nas ruas desta cidade. Somos iguais por dentro, por fora a diferença que nos distingue é que eu tenho roupa de uma qualquer loja, enquanto eles, acho que, têm a que encontram… Não sei, talvez, gostaria de um dia falar com um deles, e saber como é viver daquela maneira no Natal, no Ano Novo, no dia de anos, na Páscoa, e em todos aqueles dias que eu passo quente, em casa, com fartura… E eles, passam-no ao relento? Assim como no resto dos dias de semanas perdidas no tempo de relógios desregulados? Gostaria de ajudar, de poder fazer alguma coisa, porque seres como eu, que vivem sem luxo, sem grandes farturas… Contentam-se com tão pouco, e nós, seres com tanto mas por vezes com tão pouco, que quanto mais temos mais pedimos… Insaciáveis de bens… Bens materiais… Tristes são os dias que os vejo a acordar, deitados em bancos de jardins, em qualquer canto mais abrigado, ou nas debaixo das pontes… Solitários por vezes, em frente a uma fogueira, com quem falaram esses? Pergunto-me como serão passados os dias assim, quando está todo este frio, em que nem dois casacos aquecem e o vento corta o rosto quase como gelo… Pergunto-me serão eles de espírito, com uma vida tão madrasta…

Não estou só,
Quando o reflexo da minha mão é a tua,
Não estou só,
Quando te vejo no sentido oposto ao da lua,
Não estou, nem estarei só,
Sempre que tiver o teu sorriso gravado no coração,
Não estou só,
Porque a tua presença, também faz parte da imaginação…
Não estarei só…
Porque o sentimento é recíproco,
E a cada abraço,
Eu não estou só…
Tu és a cor no meio da multidão sombria,
Tu és a luz (sempre foste) de presença,
Que não se apaga,
E não me deixa só…
Tu és a sombra do meu olhar,
Que me ampara,
E assim não estou só…
De mãos geladas,
E caladas,
Eu aceito-as,
E não fico só…
Uma semana que já lá vai, sem me dar conta sequer da velocidade a que ela passou, estou já bem próxima do final de um período escolar… As notas são razoáveis, embora eu espere mesmo melhorá-las bastante para o próximo período, este foi de adaptação a tudo… Mas ainda não acabaram os testes, felizmente acabam já amanhã, estiveram todos amontoados, na semana passada, em dois dias… Mas pronto, fez-se tudo com bastante calma, espero ter mantido a minha nota a português, a de francês baixei, estava com 13 e tive 12. Filosofia saberei terça… Vamos ver como será tudo isto… O Natal também está a poucos tempos de chegar, e ainda não comprei nem uma prenda. Já recebi duas, fui a primeira cá de casa a receber prendas, este ano o Natal está a chegar e nem se dá conta dele, é como se viesse em pezinhos de lã… Bem, está tudo muito parado. A mana mais velha, afinal não vem para o Natal, não consigo imaginar um Natal sem ela, sem as nossas brincadeiras, sem as trafulhices dela nas prendas, sem ela a fazer rir o pessoal á mesa no jantar… Também será diferente o Natal este ano, vem uma amiga da família as filhas e o marido, jantar e passar a meia-noite, nem quero imaginar, o que ainda irá safar é mesmo a passagem de ano com a Sara, como sempre claro, é a primeira vez que passamos o Natal e a passagem de Ano nesta casa… Ah, uma pessoa muito importante que o contacto era pouco já, “voltou”, estou contente, gosto da sua presença, faz-me bem mesmo… Está e esteve com problemas, mas esperemos que tudo se resolva e ela encontre de novo aquela ela que eu conheci…

Eu quero uma casa pequenina,
Com uma parede para sentar,
Uma casa de menina,
Com vista para o mar…
Uma casa tão divertida,
Que dê para amar,
Uma vida invertida,
Para que lá possa morar,
Uma casa com cheiro de Primavera,
E um grande quintal,
Isso é que era,
Por trás um pinhal…
Eu queria uma casa só minha,
Para poder sonhar,
E quando a noite vinha,
Eu pudesse voar…
Uns andam,
Outros vagueiam,
De alma de louco,
De máscara na mão,
No rosto…
E no coração…

Ela pediu que eu postasse mais… Pois aqui está um post assim pobrezinho, mas é apenas para dar noticias… Ando em correria, o fim de semana foi passado com a S sozinhas, logo, as nossas noitadas são de poucas horas de olhos fechados, por isso é que hoje estou cansada e cheia de sono, mas amanhã tenho dois testes, e por isso ando a estudar, confesso que á pouco adormeci a estudar mas foi um deslize, estou cansada, parecendo que não já foi um período de trabalho, e não vejo a hora de acabar e de ter férias… Sim férias, preciso tanto delas, viver mais o natal… Mas o frio não é lá muito agradável… Embora eu goste… Bem vou voltar ao estudo de filosofia e francês, porque acho que já nem escrever eu escrevo coisa com coisa… Beijinhos