Horas ao telemóvel (ela)! Arrotos! Sono! Piadas! Risos! Ataques de risos! “Opa pára!” risos! “Sotaque das beiras"! Gargalhadas! Dormir! Ná! Passear! Eléctricos! Pés a doer! Turistas! Brasileiros a pedirem beijinhos! Fotografias! Que nojo! Telemóvel com ela! Amigo Artista! Tolas! Água! “Que belezas” e que nojento! Gelados! Ruas e ruas! Telemóvel (ela)! Ná despe as calças! Volta a vestir! Gargalhadas! No telemóvel “que tolas”! Arrotos! Acenos! Fotografias! Beijinhos! Correr autocarro (Ná)! Metro calmamente (Eu)! Dia seguinte! Acordar cedo! Camioneta! Metro! Comboio! Ná e Puto! Gargalhadas! Praia! Comboio rápido! Ultima estação, Oeiras! Perdidos! Andar muito! “Cheira-me a praia!” (Puto)! Torre á vista! Praia! Chapéu na areia! Água! Mergulhos! Risos! Gargalhadas! Piadas tolas! Toalhas! Sol! Bronzeador caseiro! “Hugo pára!”! Brasileiros de óculos de sol na água! Turista bimba! Ondas Gigantes! Mergulhos do Puto! Engolir pirolitos! Que nojo! Putos estúpidos! Água! Mergulhos! Mamas de fora! Gargalhadas! Um cocó na água! Gargalhadas! Foi ele?! Gargalhadas! “É cocó!” puto da prancha! Gargalhadas! Horas seguintes idem! Voltar! Queda do Hugo! Gargalhadas! Tipo á faz de morto! Gargalhadas! Comboio! Metro! Camioneta! Gente ranhosa! Casa! Banho! Comer! Dormir! 

Obrigada a ti Ná :D! A ti (ela) pirolita :D! E ao Puto :D! E á Mãe da Ná :D!


"Porque verde é... cor!" Adoro-vos, assim. De uma forma muito minha :)
Há dias… E dias. Há noites… E noites. Há momentos… E momentos… Assim como há gentes… E gentes. E se um dia, eu tiver que te apagar? Assim tal e qual como, clicar no botão direito do rato, ir na direcção da palavra eliminar, e pronto. E se conseguisse que desaparecesses como qualquer ficheiro que teimo em manter no computador? Era fácil. Era uma batalha, vencida da maneira mais baixa que pode existir. Mas também é certo, que deixarias de existir cá dentro. Assim como há gentes, e gentes. Eu sou feita de um tanto mecânico, trabalhada pelas mãos mais nobres, com os programas mais humildes instalados. Haverá o momento, em que será apenas preciso formatar, e pronto. Tudo vai, assim como tudo veio em discos gravados. Há neste interior… Um verdadeiro sentimento, que chora e ri, que no fundo… Não é tão mecânico, como eu gostaria que fosse. Há momentos, em que sentir é mau. Mas que saber sentir… É muito melhor.
Sinto que cada vez me desiludo mais com tanta gente, eu estou demasiado exigente com os outros, ou é mesmo aquele momento, aquele em que chega a hora de “perder” essas pessoas, ensinaram-me muito sim, mas vejo que como ela disse “são pessoas que não têm mais para te ensinar…” e que por isso vão. Mas gostava que não fosse tudo assim, porque no fundo, vai-se tudo de uma forma muito estranha, sem despedida ou explicação. Mas isso, felizmente, faz-me perceber que não preciso assim tanto, que aprendi a lidar com este tipo de partidas, e que, já me sei cuidar sozinha até um certo ponto. Fico bem sem estas pessoas já, não me prendi demasiado, e isso é bom, sinal que o aprendi a fazer. Assim estou bem, não me sinto triste, bem pelo contrário, pode ser que, se elas precisarem, como também ela disse, elas voltam. Mas a vida é feita disto mesmo, de pessoas que vêm, e que vão. Por isso, o que importa é não parar…
Preguiça? Falta de inspiração? Falta de vontade? Nada disso. Férias mesmo… Quem sabe, no ano passado eu tive de gesso o verão inteiro! Fui umas duas vezes á praia, vezes essas que mal deram para os gastos. Nem sequer ganhei uma corzinha, nada, nada. E estas férias, vá que desde que as aulas acabaram é só passear, tirando os dias que tive que ficar em casa por causa do escaldão. Pus protector no primeiro dia de praia, pus e não foi pouco, tive pouco, mas mesmo pouco tempo ao sol por ser tão “branquelas”, e não é que apanhei um escaldão? Pois, e pronto. Mas soube bem. E ontem foi o segundo dia de praia, e este sim foi muito bom. Não gostava nada da praia para que fui no primeiro dia, e por isso nem deu para curtir a água. Mas desta vez sim, a minha praia preferida e tal… A água muito fria mas que depois ficou boa! No inicio para entrar quem dizia que mergulhava? “Ai ai… ‘Tá gelada C.!” e tremia de frio, mas passados uns minutos “pronto já parece um peixe!” foi assim. Passado pouco tempo já andava lá como se nada fosse e só dizia “anda C. mergulha, ‘tá tão boa.” e ela tremia de frio… Foi um dia muito bom e divertido… Antes destes dias de praia, vem uma ou outra aventura, mas que essa terá outro post… Devido ao seu grau de divertimento, de parvoíce, e porque pronto…
E acho que é apenas por isto que não tenho escrito nada nem aqui nem no meu lado mais sério. Embora tenha dois contos meio inacabados. Mas quero ver se me dedico mais, ando á procura de um curso de verão, ideia da patroa da minha mãe que está mesmo empenhada em ajudar-me com tudo isto, acho que as pessoas estão a apostar em mim, não as posso desiludir. E por agora, porque também é coisa que me falta, é quem puxe por mim com desafios como os do meu prof. de português, queria pedir a quem por aqui passa, se quiser, que me deixe uns temas para que possa escrever, coisas que tenham a ver com crianças. É que ás vezes, simples frases ditas por elas, transformam logo a minha imaginação. Quem estiver interessado em me dar um puxão, está á vontade =D

Agora beijinho beijinho :)

Maluquices...

Pés... Nossos...





Pés... Dela...




Devo relatar que este é filme by me... E que a parte do "Olha o stor vem ali a trás... (cena cantada) foi de improviso... E quando o stor de desenho diz "O que é que estão aqui a fazer? A passear...!" também foi de improviso...

Microgaitas!



Este é também assim tipo, uma "homenagem" à F. Pois, é filme by me... "Acção" by Gaby...


E pronto. Chega de videos... Há mais dois ou três no youtube, carregados pela menina Ná, que ela gosta muito de rir a ver estas nossas parvoices... E pronto... Chega...

Alguém se queixou da falta de posts? ;)

Nosso!


Querias que te escrevesse. Mas como sabes, apesar de dizer que tenho o jeito, não gosto muito de escrever sobre gente. Não gosto de falar muito de sentimentos, talvez pelo medo da perda, talvez porque, sei que depois de palavras sentidas, o sentimento fica mais forte, e tenho sempre medo que tudo desvaneça como se nada alguma vez existisse…
Muito haveria por dizer se as palavras não me faltassem. Foi tão pouco tempo, para tantos momentos. Fora de dedicatórias, ou assinaturas em livros de turma, isto é apenas para te agradecer, a simples presença, os sorrisos ou as rabugices. Os momentos de gargalhadas infinitas, de risos mil perdidos sobre loucuras e momentos vividos até ao último segundo. Foi pouco, mas parece já tanto. Parece que passaram anos, parece, que te conheço tão bem quanto tu não imaginas. O medo de te perguntar se estás triste, porque sei que a resposta será sim, e depois? Que fazer? Que fazer quando não vir o teu sorriso? Quando o teu silêncio é como um buraco no meio do corpo, como se pudesse ver através dele.
As tardes perdidas no tempo de risos e piadas, musicas, asneiradas. Foram meses, ligeiramente passados sobre os dedos. Subimos, descemos, no estado de espírito. Mas sou capaz de quase não me recordar de qualquer momento triste teu. Sempre vestiste a roupa alegre, sinto que é das cores… Essas que te animam e escondem o teu estado de espírito tantas vezes escondido sobre a música que toca nos ouvidos, sobre a cabeça escondida sobre os joelhos.
Tão intensamente tu apenas…
Tão tu que jamais alguém será assim. Gente de mil feitios pode existir, podemos vir a descobrir, mas sabes aquelas tatuagens marcadas no coração com iniciais de especiais? A tua está lá. Poderiam haver duvidas? Eu duvido. Porque mora em cada fotografia um momento de cumplicidade. Mora em cada toque um desmaiado punhado de sorrisos guardados no bolso por não caberem mais no rosto. Iremos guardar num saquinho de magia, toda a nossa, que te parece?
E cores?
Somos nós…
E um dia, quando quiseres chorar, lembra-te da tua gargalhada, da tua alegria, porque essa, torna qualquer um, feliz. Se eu soubesse que os anjos também têm conversas perversas, e desejos carnais, e se eles dissessem numa frase tantas asneiras como nós. Poderia acreditar, que aqueles que a magia e arte mora na ponta dos dedos são anjos… Continuaremos… Aqui e ali. Feitas de pedaços de tecidos verdes. Porque verde é… Cor…



Ná: tá tao
Ná: tao tao teu
SiN: tão teu amor
SiN: é teu
Ná: é nosso amor nosso
Ná: obrigada ( :


Seja nosso então... :)
De mim, para ti*


Eles... Em Lisboa



       Pairam sobre as mesmas ruas que todos nós, são para a sociedade hipócrita em que estamos inseridos, pragas, mas ninguém é capaz de tentar mudar isso. Dia após dia deixam-nos de fora como se fossem estranhos no planeta, mas na realidade, são também ambos seres vivos e bastante idênticos na forma como vivem. São estes, os sem-abrigo e os pombos. Se repararmos bem, na cidade de Lisboa, temos imensos pombos, assim como sem-abrigo, e o que são ambos, se não uns rejeitados pela sociedade? Já os sem-abrigo são proibidos de se abrigar da chuva em baixo dos parapeitos, das varandas, como também os pombos, já não podem poisar sobre os mesmos parapeitos porque já têm “protecções” contra estes. Temos imensas qualidades idênticas em ambos, se focalizar-mos a imagem de um sem-abrigo na nossa mente e de um pombo, reparamos que a liberdade de ambos é separada pelas asas que o homem ainda não tem. Porque de resto, livres de tudo são ambos. Vagueiam por todos os cantos da cidade.
        A forma como se alimentam, também é parecida. Comem os restos deixados num qualquer chão ou caixote do lixo. É uma realidade cruel, a forma como nós comemos, tudo limpo, e quando caí algo no chão, por uma questão de higiene ou não comemos ou vamos lavar, eles não, eles não se importam se a comida está suja, ou já alguém lhe tocou, a fome é imensa, e por isso há que a saciar de qualquer maneira, por isso tantas vezes vemos nas nossas imensas ruas, gente a tirar do lixo e a comer, aquilo que para nós não presta, enquanto que os pombos, comem as migalhas que deixamos cair, pedacinhos que se vão espalhando por aqui e ali, e por uma ou outra vez, têm banquetes porque os turistas gostam de os ter por perto, e os alimentam, ou alguma pessoa que está sentada num jardim divide o seu lanche. Temos também muitas vezes o companheirismo dos sem-abrigo, que mesmo já sendo pouco para eles, não têm qualquer preceito contra alimentar e manter bem perto estes seres com tantos direitos como nós.
        É de facto uma forma bruta, comparar um humano com um animal, mas que somos nós se não animais? Racionais, mas somos mesmo animais. Até porque a dignidade, lealdade e muitas mais qualidades que são supostas de seres humanos, são mais possuídas pelos animais.
Ambos têm o mesmo poiso, nos jardins é onde se sentem mais seguros, talvez pelo contacto com a natureza, talvez porque ali, ainda se sentem mais livres, mas deveriam ter o direito a ter um lar digno de condições mínimas para sobrevivência, coisa que as nossas ruas de hoje não têm.
        Porque se nós tomamos banhos numa banheira enorme cheia de água, e antes os pombos aproveitavam os chafarizes, hoje eles tomam banho em poças de lama criadas pela chuva e pelo homem. Assim como os sem-abrigo só tomam banho em certas instituições, e é talvez, uma coisa que fazem de tempos a tempos, enquanto que nós, gastamos todos os dias litros de água num só banho. Assim como nós temos direitos, também deveríamos dar o direito a estes dois seres, tão diferentes, e tão idênticos.

Para Filosofia...

Como um dia o meu mano me disse, quando temos um bocadito de ajuda, o caminho é mais suave, e é bom quando nos querem no topo, a nós e ao nosso talento que muitos admiram. Pronto desta é a minha vez de agarrar a mão de alguém… Na segunda-feira na aula de Português, o prof fez oficina criativa, era a ultima deste ano, tínhamos que criar um conto desta vez, deu um guião com quatro temas, os que mais me agradaram foi um que tinha que falar sobre quatro cores, o azul, amarelo, vermelho e o verde, e outro em que tinha que jogar com as palavras linha e círculo. Pois bem, comecei o conto, a escrever sobre as linhas e os círculos, parecia uma máquina de escrever, não sei mas sempre foi assim, estou a escrever uma ideia e outra já está na minha cabeça, por isso parecia mais que estava a fazer uma cópia. Passado meia hora tinha uma página e mais umas linhas escritas, e o conto pronto. Pedi ao prof. se podia fazer outro conto. Ele com ar de espanto disse que sim, deu-me outra folha, e lá comecei com o tema das cores, ambos os textos estão escritos numa visão de “criança”. E no dia seguinte, o prof encontra-me no intervalo e lá vem falar comigo, onde eu tinha ido buscar tanta imaginação e assim. Pronto, o prof disse que os meus textos estavam muito bons! O Mestre disse-o! Fiquei super embaraçada mas mesmo muito contente, ele disse que eu deveria mesmo investir nisto, que por agora era capaz de evoluir muito a escrever naquele ponto de vista, e disse para concorrer a concursos, para aquele prof me dizer aquilo, ao que parece tenho mesmo talento como ele disse. Pois então, a patroa da minha mãe também lhe pediu que levasse uns textos meus para ela ler, e mostrar ao patrão, porque é de letras. Lá leu, e adorou, disse-me que ficou maravilhada. E pronto ontem tivemos a falar imenso e ela deu-me uma data de ideias, como criar um novo blog com os meus contos, mas algo sério, ter lá o meu contacto, idade e essas coisas para ver se alguém interessado naquilo poderia “descobrir-me” e pronto. Já comecei. Portanto aqui o abrigo, vai passar a ser assim, mesmo abrigo, coisitas mais pessoais… E o que me apetecer. Podem passar pelo outro, comentar, dar opinião, podem divulgar o blog, e essas coisas. Porque ela diz que é bom fazer publicidade XD. E assim explico a minha ausência…

Fui ali até á Expo com a Ná sim? (Amor espera por mim que já estou de saida xD)
O menino tinha uns olhos e um ar tão expressivo que não consegui dizer outra coisa senão um sim mudo de abanar com a cabeça quando ele pára de encher o balão, olha para mim e muito depressa também abanando a cabeça me diz “Queres ver a minha foto?” tinha um bibe como o que eu usava na primária, tinha mesmo cor de chocolate a sua pele, e óculos, olhos grandes por trás deles. A mãe levanta-se para que ele se sentasse ao meu lado, e ele muito contente e com ar misterioso antes de abrir o pequeno cartão com as figuras dos gelados da Olá, pergunta “Consegues saber qual eu sou?” eu disse que não, mas se ele me mostrasse primeiro eu iria adivinhar… Abriu e em tom muito surpreso e alegre “Eu tou aqui e conheci estes todos…” sorri para o pequeno, quando ele olha com um ar de “estranheza” para o meu mp3, “O que é isto?” digo-lhe que é para ouvir musica e ele olha para mim em pedido, nem precisou de falar, “Queres ouvir é?” ele meio envergonhado abana a cabeça… Estava na pasta do Bob Marley e Reggae do género, ele quis saber como se mudava de musica e ia, surpreso a mudar de música para música, quando para numa e fica a ouvir surpreso a olhar para mim “Uh uuh uuuh… Somewhere Over The Rainbow (…) What A Wonderful World…” eu sorri “é muito gira não é?” ele abana a cabeça e segue assim, abanando a cabeça a ouvir a música… E eu a vê-lo assim contente, sorri para fora, e para dentro… Um Feliz dia da Criança, porque todos ainda temos a que fomos dentro de nós…