Para ti.

Hoje, eu decoraria cem poemas, para te citar duzentas frases bonitas.
Procuraria mil sorrisos, para te dar dois mil.
Iria buscar as estrelas, para tas dar com a lua.
Colheria milhões de flores, para te dar o dobro delas.
Pintaria o céu de vinte cores, para o veres de quarenta.
Trazia o arco-íris á tua porta, para ele te abrigar das nuvens.
Abria-te quinhentas janelas, para o sol rasgar entre mil.
Dava-te uma caixa com quatro mil beijos, para tu sentires oito mil.
Hoje, dava-te o céu, para tu o receberes com o mar.
Hoje, ontem, amanhã, eu dava-te o possível, e o impossível, porque se sorrisses ao receber, tudo duplicaria.








(Christy Moore - Ride On)
Força.

Post com asneira!

Hoje, a única coisa que me apetece dizer (ou escrever) é FODA-SE (ou fodasse, como preferirem.)!

Vou adormecer para o mundo. Avisem-me quando isto voltar ao normal, quando quem sempre vi feliz, voltar a estar! (Cruel a vida...)

Desafio (8sonhos)

Fui desafiada pela Cila a dizer aqui 8 sonhos meus.
O objectivo deste desafio é:
Convidar 8 blogues a participar no desafio (Nao Obrigatório);
Comentar o blogue de quem nos convidou;
Comentar/Avisar o blogue para que saibam desta iniciativa;
Mencionar as regras.

Ora aqui vão...

1-Conseguir um dia, ter uma vida nómada. (Com uma Pão de forma, e como elas dizem "ser muito livre...")

2-Ter algum sucesso naquilo que realmente gosto de fazer.

3-Crescer sem nenhum "estrago". (Já que dizem tantas vezes "miúda, não te estragues...")

4-Ser feliz.

5-Manter os Amigos para sempre.

6-Concretizar o projecto, da Tal loja em Luanda. (No fundo, são sonhos...)

7-Ter muitos animais! Mas MUITOS mesmo! Quero ter em vez de uma casa para mim apenas, uma casa para mim, e para eles. (Os animais.)

8-Conseguir ajudar crianças.

E pronto. Agora passar o desafio, faço-o a quem me lê. Portanto, quem ler isto, considere-se desafiado.

Jantar da Verinha

Ora venho aqui para contar e confirmar uma coisa, é que, a Verinha fez anos esta semana, já estava combinado um jantar para sexta-feira, que só por si era um pouco assustador, seria uma festa 3 em 1. Era a festa de anos da Verinha e de mais dois amigos dela, cada um dos aniversariantes levaria um número de amigos. Mas pronto, no final das coisas, a Verinha só pôde levar cinco pessoas, e quando lá chegámos eram uns quarenta e tal eles. Nós fomos directos da escola para o jantar, ou seja, iamos de mochila e com roupa de dia-a-dia. Iamos apenas ao jantar, e depois talvez dar um passeio. Quando estávamos no Cais do Sodré a Verinha lembra-se de nos dizer que os amigos dela, são só betos, pronto, e nós, como não gostamos assim, nada, de betinhos ranhosos ficámos logo com uma ideia negra do jantar. Quando ela disse que eles eram dos SALESIANOS (depois de ler as coisas que Ela disse, estava com uma péssima imagem desta gente) eu e a outra Vera ficámos parvas a pensar onde a Verinha nos foi meter… Começaram a chegar, roupinhas de ricos, cabelinho á frente dos olhos, penteados foleiros. Típico. Chegámos ao Mercado da Ribeira, onde foi o jantar, e eis que… Pior dos piores cenários, elas pareciam pitas histéricas de saltos altos! Camadas de base, que apetecia-me dizer-lhes algo que eu ouvi uma vez “a tua pele já não é pele, é base…”, ar mesmo de manientas. Começando a entrar no restaurante e era uma fila enorme, fomos dos ultimos a entrar, eramos 6 a contar com a Verinha, claro, e depois dois casais amigos dela que também queriam ficar na nossa mesa. E já não havia mesa nenhuma completamente livre para nós. A Fi, uma amiga da aniversariante, foi pedir a uns betosos de uma mesa, se podiam passar para a de trás, que estavam 6 lugares vagos, e eles eram 6. Qual quê. Estava lá uma histérica que ao que parece ainda gozou com ela. Lá nos arranjámos, e só aí começou a brincadeira, o J. com o S. era só para rir. Só diziam disparates, e o momento da noite, foi quando o J. imitou o Pato Donald. Foi lindo! Só nos conseguiamos rir e rir. Serviram o jantar, o J. comeu num instante e queria mais, o mais giro foi ele a pedir ao empregado. Mas logo iriam servir o segundo prato. Acabámos de jantar e a brincadeira foi com o pendulo do S. e da Verinha, punham-se a fazer no inicio perguntas sérias, em que os pendulos respondiam a “verdade” até que o S. perguntou de tinha 500 anos e era um vampiro, ao que o pendulo respondeu que sim, mas antes, já ele tinha perguntado se o J. era mais velho que ele, e o pendulo respondeu sim, foi a comédia, ver o J. a batalhar por saber a idade dele, “tenho mais de 2000 anos?” e a resposta era sim. Também ouve uma pergunta estúpida a que o pendulo respondeu que sim, perguntou o J. “pendulo, tu nasceste do pito do S. não foi?” eu e a Vera não conseguiamos parar de rir. Jogámos á sardinha e na hora da sobremesa, só havia mousse ou melão, optámos pela mousse, que mais parecia que eles tinham misturado mousse instantanea com chocolate em pó para o leite. Aquilo era liquido quase. O J. lembrou-se quando olhou para o copo com sangria, que talvez seria uma boa ideia misturar um bocadinho de mousse. E eu juro, juro que aquilo não sabia mal, até era bom, mas não a bebida perfeita. Foi assim uma noite divertida. Mas os betos, aqueles betosos. Minha nossa! Ela tinha mesmo razão…
Um conflito com o coração emotivo, 
A alma fria e vazia. 
O medo, a escuridão
Um abismo.
O Silêncio,
meu. Um sopro
do mais longe da distância.
A eterna irmandade 
De todas elas juntas…
A tua
a deles.
Nunca! Nunca, a nossa!
A minha, que escuta!
Escuta, que ela vem do tempo.
De um Pretérito-Imperfeito
algures num presente.
Escuta-a
Que ela dorme ao luar,
Que ela os trás, a eles
Pesadelos!
Segue-a
Com os olhos, do coração.
Ela é sombra, a minha.
Ela já é corpo, mente e 
Alma!
Ela consome, domina
e enfraquece-a…
Ela é tua, é deles.
Mas ela a
Dor…
Também é minha.


Para o novo ano...

Ora, este ano, terei que ter uns pontinhos bem salientes para os poder seguir, fazer a lista de que tanto me perguntam… São coisas provavelmente, que já disse antes que iria fazer, mas que este ano, tenho para mim, que farei mesmo. Terá que ser, não pode ser sempre o ano de promessas que não são cumpridas, aventuras que não são cometidas, quedas que não são dadas. Porque este ano, sei que será diferente. Como tal, crescer mais um bocadinho, e deixar o resto das coisas menos boas para trás. Portanto, neste novo ano vou ter que…


-Dedicar-me a 100% aos estudos, porque não me esforço, e nem a tudo me safo com as coisas que apanho nas aulas.
-Arranjar (outro) trabalho, para juntar dinheiro para, não sei ainda bem o quê…
-Viver, viver tudo. Viver de uma maneira, mais livre, fazer quase aquilo que no momento for mesmo o que apetece, deixar-me levar pelo impulso. Porque se naquele final de tarde me apetece ir ao cinema em vez de para casa, ir. Ou se me apetece ir passear e fotografar nada, seja. 
-Tirar a carta.
-Fazer ski nas férias de Verão quando for á Suiça.
-Dizer mais vezes… “sim.” ; “também gosto muito de ti.” ; “Cala-te!” ; “incomodas-me…” ; “Não me chateies!”.
-Dedicar-me outra vez á escrita. 
-Telefonar mais vezes só porque sim.
-Ter mais encontros de dez minutos porque, no fundo, há bocadinhos fundamentais que “massajam o âmago”.
-Visitar os amigos quantas vezes der. 
-Fazer voluntariado com crianças. (Isto, se tiver tempo, porque idade já falta pouco… Mas quero muito.)
-Ajudar sempre que for possível. 
-Cometer loucuras.
-Fugir a regras e barreiras…
-E por último… Cumprir tudo, ou pelo menos quase tudo, desta espécie de lista.


E, porque, se continuar-mos com o pensamento que, desejar paz no mundo e fim á fome, é em vão, porque sou eu e apenas mais meia dúzia, nada será diferente. Portanto eu, desejo paz no mundo, desejo-a com muita força, saúde, aos que quase não a têm, cessar de fome aos de barriga vazia, sorrisos aos infelizes e pobres da alma, felicidade ás crianças mais tristes, aconchego, carinho e amor ás pessoas que disso precisam. 


2009

Bom Ano!