Uma manta no chão, uma almofada, um caderno e um lápis sobre ele, um candeeiro, a musica, a ventoinha, o silêncio… Da minha voz… Eu, deitada… Tento juntar palavras, buscando o sentido a algo, que não sei bem do que se trata… Escrevo… Apago… Escrevo… Risco… Paro? Continuo... Mas… Escrever? Escrever sobre o quê? Os assuntos actuais, a SIDA? As drogas? O amor? O desgosto? A miséria? O sonho? O mundo? A felicidade? Qual… Qual o sentido da escrita? À medida que o carvão se apodera de cada pedaço de linha desta folha, é como se… Não sei… Para quê continuar? Para quê continuar com palavras ocas, vazias, gastas que somente eu, busco o seu sentido? Se disser que o sangue é vermelho por causa dos glóbulos vermelhos, tem sentido… Então, porque as palavras que rasgam com o carvão esta folha não são essas, palavras que fazem frases com sentido… Porquê as questões que nem sei porque as coloco? Será que sou eu que escrevo? Ou um coração uma alma, perdida nos meus sentires? Apodera-se ela das minhas mãos para passar para o papel, estas palavras? Quem… Se não eu… Sente isto…
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1 Meios Devaneios:
Tudo o k escreves tem sentido.
E digo mais...kem não o sente ou é tolo ou analfabeto.
Prontus tá dito.
Jinho gandi Pitasin
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