Saudades... Saudades...

Quantas são as coisas e pessoas com que me cruzo diariamente e me fazem lembrar tantas das pessoas que eu amo tanto. Será por sentir uma saudade tão forte? Ou realmente porque as coisas e pessoas se identificam e são parecidas com eles? Tento compreender, durante o vazio que me acompanha na ida, que lá, ele não se preenche, nem na volta. Ele está sempre lá, vazio. Lado a lado com a saudade. Recordo com tanto carinho, todos os segundos que passamos, todinhos sem faltar nenhum, com todos os pormenores a que tivemos direito de ser contemplados, dos bons e dos menos bons, acho que se fechar os olhos, eu consigo ver tudo a passar na minha cabeça, como se de um filme se tratasse. Consigo ouvir as vozes, e todas as piadas, os risos, os gritos, os assobios, as musicas, os beijos, até mesmo as discussões. Tantas foram as gargalhadas soltas num mar disperso de emoções, em que chorávamos de tanto rir, em que as palavras de apoio eram sempre dadas da melhor forma logo pela manhã. Sem nunca fartar dos mesmos rostos, vivíamos todos os momentos a cada dia novo. Éramos nós. A amizade que muitos invejavam, e que a mim, me fez falta ontem, faz hoje e certamente fará amanhã… Tão facilmente relembro todos, pela ausência do “AMO-TE MOR” da Quelinha, pelo cromo que passa e não está ali o Roks e o Snake para “gozarem”, pelo chegar de manhã e não estar a Paty logo ali para me dar aquele grito “BOM DIA BABE”, por não estar ali o Josué nem o Gongas nem o Coelhinho a falarem do futebol do dia anterior, por não estar a V.V que a sua presença simplesmente animava qualquer um pelo seu descaramento (mas espero que lá em Londres ela esteja bem…), por não estar a Elca nas aulas a lembrar os professores dos t.p.c’s, e estas são algumas coisas e pessoas, porque há muitas mais… Que recordo pela ausência das suas diferentes formas de ser e do que eles faziam todos os dias ali, quando estávamos, sempre, todos juntos.

4 Meios Devaneios:

O Profeta disse...

Li no sublime dos teus pensamentos...


Arranquei as cordas à viola
Calei este altivo tambor
Emudeci meu prazenteiro canto
Sou tecelão de sentires no vale do desamor


Bom fim de semana


Mágico beijo

pulguita disse...

quando temos saudades dos que realmente gostamos recordamos tudo...cada frase...cada momento...cada piada...cada carinho...tudo...enfim tudo...
infelizmente as vezes quando temos não sentimos aquela ausência e desperdiçamos tudo o que valorizamos mais tarde por insignificante que seja!!

bju da pekenina pulguita*

S. disse...

=D obrigada profeta*

S. disse...

mais uma vez, tens razão pulguita =/... Sinto mesmo a falta deles... Agora ao impulso de seguir um sonho eu trato por erro, porque acho que jamais me aventurarei assim, partir para o desconhecido completamente sozinha é muito dificil.. =/ mas pronto.
Um beijinho*