...

Num role de palavras imensas,
Sem significados alguns,
Elas estão suspensas,
Por sentimentos nenhuns…
*
Mentiras contadas,
Presas em olhares,
Palavras inventadas,
Todas aos milhares…
*
Odeio amar-te,
Para desespero meu,
Não quero olhar-te,
Nem sei que me deu…
*
Baralhaste-me em ti,
Com palavras ocas,
Nada eu vi,
Nas tuas coisas loucas…
*
Provas de amor?
Todas fingidas…
Só causas-te dor,
Com as tuas intrigas…
*
Sou-te objecto de fim-de-semana?
Com que julgas brincar?
A minha dor emana,
Agora com a coragem de acabar…

0 Meios Devaneios: