Está tudo tão apertado cá dentro,
A música explode na minha cabeça,
Os estilhaços provocam as lágrimas…
Furam-me as artérias,
Rompem todos os vasos sanguíneos,
Tudo está… Tão apertado cá dentro…
Por mais que queira não dá,
Não consigo não pensar,
Como eu queria não ter esta necessidade,
Como queria ser eu, somente eu…
Sem ti… Porque assim…
Tudo está… Tão apertado cá dentro…
A dor sufoca-me os sentires,
O sangue não passa nas veias,
O coração não bate,
Não sinto, o pulsar do sangue que corria…
Porque…
Tudo está… Tão apertado cá dentro…
Já nem o grito mais alto,
A chapada mais forte,
A queda mais alta,
A agua mais gelada,
Me faz adormecer esta dor… Porque…
Tudo está… Tão apertado cá dentro…
O meu corpo ainda quente e adormecido,
Cai sobre o riacho de multidão de gente,
Que caminha no sentido oposto ao do sol,
Pés pisam-me, arrastam-me sem saber,
Tenho dores porque...
Tudo está... Tão apertado cá dentro...
A multidão acaba numa fracção de segundos,
E anoitecendo,
O meu corpo fica ali solitário de uma alma,
Gelado e sem forças,
Naquele vazio de seres,
E naquele momento...
Tudo está... Tão apertado cá dentro...
Uns olhos que pedem luz,
Uma boca que pede água,
Os musculos pedem força...
E duas mãos...
Que necessitam,
Aquelas duas para ajudar a levantar...
E naquele momento...
Tu está... Tão apertado cá dentro...
4 Meios Devaneios:
olá! os dois poemas estão muito bons. Parabéns! Acho que temos aqui uma futura escritora, quem sabe, n é? beijos e as melhoras!
Lindo...
e aqui deixo-te um miminho *
Gosto-te minha "piuquiunina uinda" *:)
nuno... não me parece :)... mas obrigada eheheh... mas nas artes está mesmo o que eu gosto :p... beijinhos
Obrigada menina foufa :)... miminho também para ti *...
Também te gosto, e muito :)...
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