Dorme bem...
Libertei-me de ti
O sorriso brilha quase tanto,
Quanto os olhos,
O coração explode de alegria,
Porque...
Sou livre,
Com ou sem ti,
Consigo ser eu,
Somente e simplesmente eu...
Tal e qual como era...
Soltei-me de ti,
Consigo olhar-te nos olhos,
Consigo ver-te como um amigo...
Uma passado bonito,
Um passado em comum faz-me sorrir,
Já consigo caminhar sozinha naquela estrada,
Porque me sinto,
Rodeada de gente...
Agora sou Eu e Eu...
Já não necessito,
Ser Eu e Tu...
Recordações...
Tudo está... Tão apertado cá dentro...
A música explode na minha cabeça,
Os estilhaços provocam as lágrimas…
Furam-me as artérias,
Rompem todos os vasos sanguíneos,
Tudo está… Tão apertado cá dentro…
Por mais que queira não dá,
Não consigo não pensar,
Como eu queria não ter esta necessidade,
Como queria ser eu, somente eu…
Sem ti… Porque assim…
Tudo está… Tão apertado cá dentro…
A dor sufoca-me os sentires,
O sangue não passa nas veias,
O coração não bate,
Não sinto, o pulsar do sangue que corria…
Porque…
Tudo está… Tão apertado cá dentro…
Já nem o grito mais alto,
A chapada mais forte,
A queda mais alta,
A agua mais gelada,
Me faz adormecer esta dor… Porque…
Tudo está… Tão apertado cá dentro…
O meu corpo ainda quente e adormecido,
Cai sobre o riacho de multidão de gente,
Que caminha no sentido oposto ao do sol,
Pés pisam-me, arrastam-me sem saber,
Tenho dores porque...
Tudo está... Tão apertado cá dentro...
A multidão acaba numa fracção de segundos,
E anoitecendo,
O meu corpo fica ali solitário de uma alma,
Gelado e sem forças,
Naquele vazio de seres,
E naquele momento...
Tudo está... Tão apertado cá dentro...
Uns olhos que pedem luz,
Uma boca que pede água,
Os musculos pedem força...
E duas mãos...
Que necessitam,
Aquelas duas para ajudar a levantar...
E naquele momento...
Tu está... Tão apertado cá dentro...
...
E lembrei-me de ti...
Por mais que não queira,
Preciso de ti...
Preciso dos teus braços em meu redor,
De sentir o teu carinho,
De pegar a tua mão e...
Caminhar de mãos dadas contigo,
Sobre aquela longa estrada que,
Não nos cansava nunca...
Necessito,
Do teu calor,
Do teu desviar o meu cabelo dos olhos,
Do teu sorriso,
Dos olhos brilhando,
Porque contigo,
Eu tenho a certeza,
Que estou pretegida,
De todos os males,
De todos os desencantos,
De tudo que me possa magoar...
Mas quando foram as tuas palavras,
Os teus gestos,
O teu olhar,
Que me magoou...
Fiquei assim...
Meio perdida,
Agora necessito-te...
Mesmo...
Tempo cruel que não volta para trás,
Para poder caminhar contigo,
Quando...
Nos Amava-mos... Mutuamente... Só com o olhar...
...
Desafio
Uma coisa engraçada...
Mais 3 semanas... =S
Bem, reparei aqui numa nova opção e deixo aqui o video, das nossas maiores parvoiçes, quando há furos, foge-se ás aulas de substituição e fazem-se estas coisas xD!
Hoje...
Pró meu mano (Snake), sabes que mais, adoro-te para além do bués :D
Um minuto?
Os melhores momentos
*(Só pausa deles...)
Saudades... Já tenho saudades...
Volta esta noite...
A quantidade de sons,
A quantidade de ruidos...
Está a atrofiar comigo...
Silêncio!
Preciso de sossego!
Não! Barulho não!
Dói-me a cabeça!
Dói-me a voz...
Doem-me os sentires todos...
Estou cansada,
Esgotada pela dor...
Apaga a luz!
Fecha a janela!
Fecha a porta!
Deixem-me sozinha...
Quero dormir...
Não façam barulho,
Enquanto não entrar no sono profundo...
Que se passa?
Não entendo,
Não me entendo...
Não consigo respirar...
Dói-me o peito a cada suspiro...
Afasto-te
Quando somente queria,
Que te deitasses e
Por esta noite,
Ficasses acariciando o meu cabelo,
Até eu adormeçer...
Preciso de ti hoje,
Esta noite...
Porque és o meu Anjo...
Meu pensamento fugido
Num mar de palavras,
Num mar de sentires...
Meu pensamento anda perdido,
Foi ter contigo,
Apanha-o e entrega-mo...
Meu pensamento anda fugido.
Partiu sem me dar explicação,
Mas sei que se perdeu,
Na imensidão..
Quero meu pensamento aqui,
Deixa-me manter os pés no chão...
Meu pensamento abandonou minha mente...
Ele fugiu,
Assim como a minha mente queria fugir,
E sem forças para o impedir,
Deixei-o ir...
Não sei se volta...
Mas não importa...
Quando me cruzar com ele,
Quando me cruzar comigo mesma,
Quando me cruzar contigo,
Tudo se irá fundir,
E partiremos,
Desta vez...
Os três...
Para lá dos limites,
Daquilo a que chamam o horizonte...
=)
Bem, Isto foi um desenho que fiz para uma princesinha pequenita que este ano vai para a escola, já estava farta de jogar computador lá no norte e pus-me a brincar com o paint... E assim tipo flash lembrei-me da Manana :D... E fiz o desenho para ela, que queria que a ensinasse a desenha :D... É uma menina muito linda, assim como a mãe :D! Poizé poizé xD! Aproveito para agradeçer assim um cadito pro envergonhada o post que ela me dedicou lá no cantinho dela :D! Obrigada mesmo :)! Sabes que ás vezes ao animarte com as minhas parvoiçes acabo por me animar também a mim Lool... Agradeço muito a atenção e tudo o resto, e obrigada pela amizade :)! Like you :D! Haaa e beijinho para o Rafa :D!
Queixa das almas jovens censuradas
Dão-nos um lírio e um canivete
E uma alma para ir á escola
E um letreiro que promete
Raízes, hastes e corola.
Dão-nos um mapa imaginário
Que tem a forma duma cidade
Mais um relógio e um calendário
Onde não vem a nossa idade.
Dão-nos a honra de manequim
Para dar corda á nossa ausência.
Dão-nos o prémio de ser assim
Sem pecado e sem inocência.
Dão-nos um barco e um chapéu,
Para tirarmos o retrato.
Dão-nos bilhetes para o céu
Levado á cena num teatro.
Penteiam-nos os crânios ermos
Com as cabeleiras dos avós
Para jamais nos parecermos
Connosco quando estamos sós.
Dão-nos um bolo que é a história
Da nossa história sem enredo
E não nos soa na memória
Outra palavra para o medo.
Temos fantasmas tão educados
Que adormecemos no seu ombro
Sonos vazios, despovoados
De personagens de assombro.
Dão-nos a capa do evangelho
E um pacote de tabaco.
Dão-nos um pente e um espelho
Para pentearmos o macaco.
Dão-nos cravo preso á cabeça
E uma cabeça presa á cintura
Para que o corpo não pareça
A forma da alma que o procura.
Dão-nos um esquife feito de ferro
Com embutidos de diamante
Para organizar já o enterro
Do nosso corpo mais adiante.
Dão-nos um nome e um jornal,
Um avião e um violino.
Mas não nos dão o animal
Que espeta os cornos no destino.
Dão-nos marujos de papelão
Com carimbo no passaporte.
Por isso a nossa dimensão
Não é a vida. Nem é a morte.
Conversa culta...
"Oh aquilo fez luz no ceu..."
"Oh num fez nada, impossibele"
"Fez acredita..."
"Pois acredito aquilo fazia vvzzzzzzzzzzzz e depois puuuuummmmmm e uma luz grande..."
"Pois era, era só vvvzzzzzzzzzz e puuum..."
"E havia aqueles que faziam vzzzzzzz puummm e depois fazia estalinhos pekeninos..."
"Pois era e aqueles que assobiavam... Era luz, fazia-se luz..."
"Oh num era nada... Impossibele..."
"Acredita que é possibele..."
"Oh num acredito... MEntira."
"É berdade..."
"MEntira..."
"BErdade..."
"Pronto é berdade..."
"Num é nada é mentira..."
...
"Tu és uma inculta sabes... És és, uma inculta, num sabes nada de nada, aquilo num é luz, é impossibele..."
"Pronto sou inculta... E não é luz não..."
"Num és nada inculta e é luz é..."
"É luz?"
"Não é impossibele..."
"Oh é luz... Artificial..."
"Ah assim já acredito..."
E fez-se silêncio... Nem nos rimos desta conversa estupida... Temos o dom de falar a sério mas a brincar... A parvoiçe está nos génes... Haa e isto tudo com o sotaque do norte... "Fuogo no ano paxado eu paxaba aqui e nao tocaba na corda , agora paxo e plim bato ca cabexa... Txii eu crexi ja bistes, crexi..." Ai meu primo xD
Menina minha...
Menina minha,
Menina rebelde,
Olhos cor de avelã
Cabelos castanhos,
De madeixas naturais,
Sorriso espontâneo,
Alegria contagiante,
Menina minha,
Menina do monte,
Nascida aqui,
Aqui cresceste,
Sem medo de bicho algum,
Sem medo nenhum,
Menina minha,
Que caminhas descalça,
Sobre pedras e pedrinhas,
Sem sentir dor alguma,
Pés calejados,
Mãos ainda mais,
Comias com os cães debaixo da mesa,
Brincavas com a terra,
Molhavas-te no verão,
Menina minha,
Cresceste,
Mas continuas tu,
Sem medos,
Sem nada,
Com tudo,
As gargalhadas,
As brincadeiras,
As asneiras,
As conversas sem sentido,
Menina minha,
Que vives entregue ao vento,
Dão-te por má,
Mas comigo não és,
Reparei hoje,
Que queres somente um pouco de atenção,
Carinho,
E afecto,
Que as pessoas que te rodeiam,
Não te sabem dar,
Senti o todo o teu carinho,
Nas gargalhadas de esta manhã,
Nas cócegas,
Nos abraços,
No teu sorriso…
Menina minha,
Menina do vento,
Estás cada vez mais crescida…
O que passou passou...
Não me importa se não foste bom pai,
Nem bom marido,
Sempre foste um bom avô e isso conta,
Não me importam as coisas que tentam dizer,
Para que veja em ti um mau homem,
Não tens vícios a não ser o tabaco,
E numca me fizeste mal algum,
Bem pelo contrário…
Vejo-te poucas vezes,
E sei bem que ambos,
Gostávamos de nos ver mais,
Sei também,
Que gostavas,
De nos dar muitas mais coisas,
Mas para mim,
Os teus abraços e sorrisos,
São o suficiente…
Não me importa quem foste…
Mas sim o que és…
E sempre serás…
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Férias?
Férias = Descanço... É o que não me vai faltar com a perna neste estado... O que o médico disse foi, "Estão a ver uma bola de ping pong? O osso dela devido a uma fractura, e pelo facto de ela ter andado sobre ele ficou como uma bola de ping pong amolgada, por isso agora tem que andar com o gesso e não pode mexer o pé até voltar a criar o osso..." Pronto foi algo do género... E agora? Férias? Pois claro, que ricas férias... Bem... Boas férias para quem fica... Volto dia 15 que dia 17 tenho que ir mudar o gesso...