Abracei-te, num aconchego tão quente, e recordei tudo o que mudou na minha alma, com simples frases tuas. Foram sempre curtas as horas ali, naquele mundo que construímos, tão nós, tão nosso. Tão sábias as tuas palavras, quanto as tuas vivências. Cá dentro, a sensação de paz, era absoluta, como se fora o mundo fosse brilhante, espirituoso e iluminado pela tua presença. Uma sensação inexplicável de uma espécie de formigueiro no peito, que borbulhava e fazia cócegas, a cada palavra um sorriso harmonioso. O batimento cardíaco não era o normal, porque eram dois. O meu, e o teu. Sentia-os aos dois cá dentro, de almas de mãos dadas. A presença física seria muito, mas conseguir sentir estas palavras, “Ainda que estivesses no fim do mundo, eu chegaria sempre a horas de contares comigo.” seria (é) o suficiente para conseguir fechar os olhos, e adormecer de sorriso nos lábios e o coração cheio de paz. Tenho saudades tuas, daquelas que fazem doer não sei onde, nem como. Sinto a tua falta. Sinto falta do teu abraço, do teu sorriso, das tuas piadas, das tuas gargalhadas, dos teus mimos… Sinto falta de ti. E só consigo amenizar, lendo vezes sem conta as tuas palavras.
“Ainda que estivesses no fim do mundo e eu não soubesse o caminho, iria ter contigo. (…) A certeza do teu abraço e do teu beijo no fim da estrada encurtaria o longe, se longe houvesse entre nós. (…) Somos Uma com princípio e o infinito como sonho. No meio fica o carinho que nos une, aqui ou em qualquer lugar do mundo.”
Tu ensinas-me a crescer.
“…obrigada por seres "pedaço" de mim.”
Obrigada, eu.
...Infinitas vezes o infinito.
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1 Meios Devaneios:
há muito que não vinha aqui, continuas a escrever lindamente :)
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