De luta constante,
Em busca da liberdade,
Da verdade atenuante,
Da eterna ingenuidade. 


O grito abafado
Da imensa esperança,
Do passado alargado,
De quem o futuro alcança.


A batalha imortal,
De clamores gastos,
A derrota imparcial,
De presentes vastos.


E um mundo incapacitado,
Da verdade escutar,
De céu nublado,
A mentira, não vai acabar…


Qualquer um dos dias que se aproximam, mostram somente mais algum crescimento… Nunca estive tanto tempo assim, mas já lá vão duas semanas e sobrevivi, não falta muito para voltar ao barulho, á rotina de todos os dias, de dormir pouco porque de manhã levanta-se tudo com as galinhas, de deitar cedo porque não há computador até tarde… Nem sequer há almoço às 16h nem jantar quase á meia-noite… Voltarão os gritos, as discussões, os raspanetes… Volta tudo, e voltam todos. Já me assustou mais tudo isto, estar sozinha, por minha conta… Mas no fundo, sei agora que sou capaz, não custa muito. Há noites em que é mais complicado adormecer, por alguma fragilidade apenas… Mas, são apenas algumas noites, as outras passam-se apenas. Tem sido fácil pelas companhias também, essas ajudaram bastante. Mas é bom, é quase como um treino para quando poder ficar de vez sozinha. “Cada vez mais crescida…” pois é. Parece que sim, devo mesmo estar…

ELA DEU-ME UM BEIJO NA BOCA! O BEIJO NA BOCA!

Desta vez, não vou...


(Favaios)
Pela primeira vez, depois de há muito tempo eu não vou, eu não vou lá estar. Não vou parar em Mondego, e ver a tia que fala rápido e muito alto, não vou ver a prima pequena caladinha e de sorriso maroto, o primo, cada vez maior o miúdo, que adora motas e que tropeça nas palavras, e o lugar da bisavó que também já está vazio. Não vou subir as escadas que outrora subi de joelhos por serem tão altas, não vou ouvir os milhentos pintassilgos que o avô apanha, não vou entrar na sala com o armário repleto de coisitas do avô. E os chocolates ou amendoins, ou outra coisa qualquer, que ele tem sempre para dar. Não vamos parar no café do costume, e comer o gelado que o avô dava sempre, não vou ter o abraço com a barba dele que pica, nem me vou sentar no colo dele enquanto todos na mesa conversam. Não vou visitar as tias, nem ver as primas e primos, cada vez mais adultos, não vou ver o cão enorme da tia Luz, que está a ficar velhote, nem as galinhas da tia São, que parecem ser sempre as mesmas, agora a tia Gina tem um terraço grande com uma piscina, e os almoços lá são sempre bons, mas não vou, desta vez não vou ver os tantos licores que ela prepara, as compotas, e os trabalhitos dela, que tanto jeito têm aquelas mãos… Não vou ver aqueles andores repletos de flores lindas que parecem de plástico, não vou ver a banda a preparar-se para tocar, nem a fanfarra, que nela, ainda me lembro, de ser pequenina, e ver os primos e as meninas, pouco mais velhos que eu, e que agora lá estão, homens e mulheres, a cada ano que passa, uma diferença, que desta vez não vou ver. Não me vou sentar no terraço na igreja enquanto lá em baixo vejo tanta gente a passar, os meninos com as partidas das bombinhas, a fanfarra passa, e abre-se caminho, o do tambor, que um dia lançou tão alto a baqueta que ficou presa a um fio, faz sempre algo diferente, mas desta vez… Não vou ver. Não vou brincar com a prima pequenina, nem ver a que nasceu. Não vou descobrir mais um membro da família, ou alguém que me trocou as fraldas. Não vou ver a procissão nem os meninos com as roupas quentes que também eu já vesti. Não vou ver o tio João com a prima Carina, nem vou a casa deles maravilhar-me com todas aquelas coisas que a prima me mostrava sempre. Não vou trincar o lábio ou a língua, nos embates dos carrinhos de choque, nem ter que dizer que vou para o parque para poder ir andar nos carrosséis ás escondidas. Não vou encher os ténis de areia a jogar ás escondidas, nem tocar com os pés na estrelas, no baloiço que já lá não está. Não vou passar pelas ruas lindas do sitio onde nasci, nem ver as gentes de sempre… Não vou sentir o cheiro do frango assado como só ali existe. Nem ver o fogo de artificio encostada ao avô, até doer o pescoço, e não dizer “Oh” como se ouve tantas vezes, mas deixar chover nos meus olhos todas aquelas luzinhas. As notinhas do avô para pipocas e os sumos do tio para matar a sede. Era sempre bom ir, saber o que lá encontrar. Foi sempre mágico, assim como aquela aldeia é. Mas este ano, desta vez, não vou lá estar. E já sinto saudades disso, assim como de ver as senhoras a lavar a roupa na fonte…

Poderia escrever milhões de coisas, para tentar explicar a mim mesma, a razão pela qual me pus a pé da cama, a esta hora, e com uma súbita vontade de escrever… Claro está, que a razão está na mensagem, e no bem que ela fez. Começo cada vez mais a acreditar na Perfeita Sintonia, aquela mesmo, assim, quase inacreditável, pelas tuas palavras “Incrível”… Mas é compreensível, vem de coisas superiores, vem de mim, e de ti, e da nossa perfeita ligação que se sabe que existe. Sabes que, me acalmaste mesmo, mas mesmo, o coração? Como sempre o fazes, como simplesmente ver o teu nome, num qualquer sitio com qualquer palavra tua, me aquece e acalma… Sempre disses-te que estarei contigo no pensamento e no coração, pois, tu também cá moras, a todos os segundos… Gosto de ti até ás estrelas. “Também gosto de ti até ás estrelas e voltar”
És a minha heroína!
Tenho medo, tenho medo quando não atendes, e tenho medo quando me ligas… Tenho medo quando me dizes que estás ocupado, mas também tenho medo quando me mandas mensagens… Tenho medo da tua distância, mas também tenho medo da tua aproximação… Tenho medo de mim, mas também tenho de ti. Tenho medo de te querer, mas também tenho medo de perder… Tenho medo, dos meus desejos e atitudes, mas também tenho medo de arriscar… Tenho medo do teu beijo, mas tenho mais medo de não to dar. Tenho medo, de ter medo, de te magoar, e de me magoar… Tenho medo, mas quero arriscar…

FOSCASSE!


     Sabes uma coisa? Uma daquelas coisas que bem, são assim bastante inexplicáveis? Queres saber? 
     Bom se eu conseguisse explicar este nosso elo, era porque percebia, como tu, ocupaste tal espaço, em tão pouco tempo… É que é daquelas coisas que por tão boas que são, queremos perceber o porquê e o como. Mas desta eu não sei… Sei que tu não entraste pela porta, ao que parece caíste de pára-quedas cá dentro, foi isso não foi? Só pode ter sido, as escadas da minha exigência pessoal, da minha frieza e insegurança são demasiado íngremes para alguém as conseguir subir até á porta em tão curto espaço de tempo… És importante e especial, e parte de mim… És uma daquelas peças do meu puzzle da felicidade! Tu és! És-me!
     E por isso, hão-de vir muitas mais daquelas tardes, daquelas manhãs, daquelas noites, na minha ou na tua casa, vamos dormir a três muitas vezes, vamos comer FRANGO BEBADO feito por nós, que ficou tão bom muitas vezes! E vamos tudo e muito mais! Porque se verde é cor, o tempo é incerto e é nosso pai, somos meras temporárias em milhares de momentos! Vamos viver? Vamos? E sorrir e rir muito? Sim, sim? Claro que sim!

Beijinho na boca.

AMO-TE para lá do tempo e d
as cores!


Diz-se que sim, que sou fiteira, medricas, teimosa e chata… Que sou rabugenta em dias não, que tenho mau acordar quando acordo antes das nove… Que sou ou muito calada ou muito tagarela. Diz-se que sim… Que sou de extremos… Mas eu digo, que gosto assim “bués de bués” de ti. Que, nem sei, como me aturas, não sei mesmo. Mas diz que sim, que por vezes, até sou boa de aturar… Não gostas de agradecimentos, mas gracias pela atenção e preocupação. 
E hoje, posso pedir outra vez, beijinhos? Hoje podem ser outra vez muitos?

(sim, ás vezes, pareço mais uma criancinha…)


E porque nem tudo o tempo leva, ele trouxe-te de volta. Ele trouxe o beijo, de forma sublime… E arrastou, pela primeira vez, a harmonia de um Nós no mais oposto do nosso singular. Foi este O beijo, e não um beijo. Porque um beijo, podemos dar aqui e ali, com esta ou aquela pessoa, mas Os beijos, são aqueles que transportam para outra dimensão onde nem precisamos de ar, onde a sensação de frio na barriga é confortável, e o desespero de nem saber o que fazer é infinito. Eu desespero. Desespero por não te saber dar a ler o pedaço de folha que outrora foi rasgado, desespero por não te conseguir mostrar, que sentires, nem todos o tempo leva.
Traz-me o teu corpo, para cobrir o meu anseio, de mais uma vez, olhar-te nos olhos, e por entre sussurros ao ouvido, sentir como seda na minha boca a tua, e mais uma vez… De amor não se trata… Mas apenas de… Matar desejo…

AJUDA!

(I)
"Pensávamos que eram 3 gatos, a meio da tarde eram 4 e uma estava gravida.
Chegando ao local descobrimos que afinal eram de 6 a 8 gatos e pelo menos 4 estão gravidas.

Eu que com tanto esforço arranjei casa para dois, o que faço agora?

O que se faz quando as pessoas se mudam de casa e deixam os animais nela como se fosse mobília velha?
Pessoas que durante anos respeitamos e que viviam na casa ao lado?

Como é que isto tudo é possível?
Como é que é possível a indiferença perante isto?

Mas a luta continua e ontem tentamos em vão salvar os dois que já têm casa, mas eles obviamente fugiram, fomos atrás deles e a tal casa estava aberta, entramos para sabermos mesmo quantos é que sao....

Meu deus, como é que alguém vive naquelas condições?
Ok cada um vive na merda que quer, mas arrastar animais para depois abandonarem nos?

Ninguém consegue perceber o que isto provoca em mim, ninguém mesmo!!!!

O caso terá de ser entregue à policia, MESMO!!!!!

Mas já sabem se alguém quiser gatos!!!
E são tão lindos 8 como se não fossem todos...) e só querem mimos..."

(II)

"Ontem apanhamos duas gatas que já têm casa para ir., mas...
queria pedir se podiam contribuir para a esterilização e vacinas das mesmas.
Uma das que apanhamos ontem necessitava de tratamento rápido e como devem saber estes valores são elevados e duas ou três pessoas a pagarem é complicado.

Por isso apelo ao vosso bom senso para uma ajuda, nem que seja um euro, que já é muito bom!!! :D

Quanto mais contribuições mais depressa iremos conseguir tirar os outros da casa medonha, até porque também andamos a alimentar os outros que estão na casa.

Os nossos Nibs são:

Dukesa Nib - 0010 0000 25785080001 03

Deixo os meus dados para quem estiver no estrangeiro com uma conta estrangeira também:


Conta 0710006626700
NIB 0035 0710 00006626700 02
IBAN PT50 0035 0710 00006626700 02
BIC SWIFT CGDIPTPL

Alguma duvida ou se conhecerem quem queira um gato podem contactar nos para o:

Dukesa 93 430 68 25 - vanda.ribeiro@gmail.com

Lenore 96 754 81 19 - lenoremiau@gmail.com

O objectivo é os animais irem para um novo lar já tratadinhos e entre todos é mais fácil e ganhamos tempo que começa a ser escasso.

Agradeço desde já a vossa atenção e se puderem encaminhem esta mensagem e falem com os vossos amigos!"

(III)

"É com muita tristeza que vos informo que uma das gatas que conseguimos salvar a semana passada, a mais esperta, a mais difícil de apanhar, a com quem mais estabeleci ligação, faleceu!

Foi operada e recuperou, depois faleceu, não sei ainda pormenores pois quem esteve presente foi a Dukesa, para variar, coitada!
Ela anda a acartar com tudo, tem duas no quarto dela que estão bem e prontas a serem adoptadas, iria ficar com uma terceira pois a pessoa que nos disse que ficaria com uma descartou se e é assim...

é assim...

Precisava só de desabafar isto, porque não me consigo acalmar nesta luta e as forças começam a ser menos, mas nunca para parar!
Quero justiça, e acredito nela, mesmo que por vezes duvide...

Todos temos momentos mais fracos e este é um deles para mim, custa me tremendamente ver me atada sem poder fazer nada mais do que mandar mails, telefonar...neste momento é tudo e parece tão pouco.

Quero desde já agradecer aos que nos deram donativos, apoio, encaminharam o mail...
Graças às contribuições conseguimos tratar delas, mas precisamos de Familias de Acolhimento temporário, uma lar para as mesmas...e falta tanto..."



São posts retirados daqui que quis publicar, porque apesar de não ser assim muita gente a que me lê, gostava que passassem a palavra, ao menos para amigos, perguntarem se estariam interessados em acolher algum destes gatinhos, toda a ajuda é necessária. Agradecemos muito, e os animais também. Desde já, obrigada pela atenção.