Amor.

Deixar-te, ainda que por meras horas, é uma dor que me afoga todos os sentidos. É olhar para trás de lágrimas nos olhos e passos que se arrastam. É ouvir-te em todas as músicas enquanto a saudade que vai consumindo e congelando o sangue do meu coração que ficou a pulsar nas tuas mãos. E é quando a palidez do meu mundo se intensifica, que rompe o sol da tua chegada. Chegas tu, emanando um suave aroma de Primavera, sorrisos cúmplices e cor.
Dás-me vida. É a saudade que me consome que faz com que seja tão importante ter-te.



És para mim o sol, o ar. És a fonte de tudo aquilo que preciso.
E é assim que ficamos, enquanto não desejamos que o tempo e o mundo parem para te poder correr para os braços outra vez… De braços enleados, cabeças encostadas e sem que possa existir sequer ar que nos separe.

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