Foram horas de exploração, reconhecimento exaustivo. Um querer saber-te sem que seja preciso ver-te. Absorvo o mais que posso de ti e tu fazes o mesmo comigo.
Interrompes tudo, envolvemo-nos num beijo e levantas-te da cama. Fico deitada sobre a almofada ainda quente de ti, e com o teu aroma. Oiço alguns ruídos vindos da cozinha… Voltas com um tabuleiro e um olhar suspeito. Duas laranjas cortadas em quatro, uma garrafa de champanhe e dois copos. Pousas o tabuleiro na secretária, voltas para o outro lado e fechas um pouco a janela, pelo adiantado da hora o sol vai alto e a pouca luz causa ênfase á tua silhueta. Sobes para a cama, e de joelhos tiras a t-shirt. Aprecio-te o corpo tão delineado, neste escuro, somente a tua sombra num movimento lento.
Levanto-me enquanto me estendes a tua mão, despes-me, e é então que numa explosão de energias os nossos corpos quentes se colam. Sinto a suavidade na tua pele na minha, o teu peito no meu e os nossos corações dissolvem-se um no outro. Enleamo-nos num abraço que suga todas as energias que nos rodeiam para o contacto da minha pele na tua. Como um íman.
Abrimos o champanhe, verto numa linha muito fina para os nossos copos, e depois de um minúsculo trago, em que apenas fica o sabor na boca beijamo-nos. Em danças sensuais com toques aveludados das nossas línguas. Pousas o teu copo e sem ser preciso dizer fazes aquilo em que estou a pensar, deitas-te vagarosamente enquanto a tua mão se afasta do meu peito. Deixo cair sobre o teu peito algumas gotas do copo e vejo-as percorrer-te o abdómen, vou ao seu encontro e a minha boca faz o caminho de regresso. O teu corpo trémulo mas paciente, a tua mão que desliza sobre o lençol e os teus olhos fechados. Procuro a tua boca passando pelo teu pescoço primeiro. Esticas o braço, vais buscar a laranja e agora sou eu que te leio o pensamento, que te respondo e te oiço através do olhar. Beijas-me num longo e calmo entrelaçar… Afastas-te um pouco, ergues o braço com o quarto de laranja na mão e espremes por cima do meu rosto em que poucas são as gotas deste sumo que cursam á minha boca, e aí tu bebes de mim para ti. Procuras não desperdiçar nenhuma gota que podes degustar na minha boca.
Interrompes tudo, envolvemo-nos num beijo e levantas-te da cama. Fico deitada sobre a almofada ainda quente de ti, e com o teu aroma. Oiço alguns ruídos vindos da cozinha… Voltas com um tabuleiro e um olhar suspeito. Duas laranjas cortadas em quatro, uma garrafa de champanhe e dois copos. Pousas o tabuleiro na secretária, voltas para o outro lado e fechas um pouco a janela, pelo adiantado da hora o sol vai alto e a pouca luz causa ênfase á tua silhueta. Sobes para a cama, e de joelhos tiras a t-shirt. Aprecio-te o corpo tão delineado, neste escuro, somente a tua sombra num movimento lento.
Levanto-me enquanto me estendes a tua mão, despes-me, e é então que numa explosão de energias os nossos corpos quentes se colam. Sinto a suavidade na tua pele na minha, o teu peito no meu e os nossos corações dissolvem-se um no outro. Enleamo-nos num abraço que suga todas as energias que nos rodeiam para o contacto da minha pele na tua. Como um íman.
Abrimos o champanhe, verto numa linha muito fina para os nossos copos, e depois de um minúsculo trago, em que apenas fica o sabor na boca beijamo-nos. Em danças sensuais com toques aveludados das nossas línguas. Pousas o teu copo e sem ser preciso dizer fazes aquilo em que estou a pensar, deitas-te vagarosamente enquanto a tua mão se afasta do meu peito. Deixo cair sobre o teu peito algumas gotas do copo e vejo-as percorrer-te o abdómen, vou ao seu encontro e a minha boca faz o caminho de regresso. O teu corpo trémulo mas paciente, a tua mão que desliza sobre o lençol e os teus olhos fechados. Procuro a tua boca passando pelo teu pescoço primeiro. Esticas o braço, vais buscar a laranja e agora sou eu que te leio o pensamento, que te respondo e te oiço através do olhar. Beijas-me num longo e calmo entrelaçar… Afastas-te um pouco, ergues o braço com o quarto de laranja na mão e espremes por cima do meu rosto em que poucas são as gotas deste sumo que cursam á minha boca, e aí tu bebes de mim para ti. Procuras não desperdiçar nenhuma gota que podes degustar na minha boca.
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