Conhecemo-nos?


De nada vale fugir. É a pequena afirmação que me faz tropeçar diáriamente.
De nada me valeu fugir de corações frios, gélidos, se encontrei outros. Corações estes, idênticos aos que me fizeram congelar a alma durante anos! Corações, almas, pessoas. Pessoas estas que também usam, tu usas-me. Usas-me para as tuas carências de afectos, para tornar vivo o teu silêncio. Para dar cor aos teus dias cinzentos. E tu? Queres fazer o mesmo comigo? Queres abraçar-me quando realmente preciso, ou quando tu precisas? Queres aproximar-te de mim quando me afastou, ou queres seguir o teu  caminho? Queres entender os meus maus momentos, ou apenas tu os tens?
E peço desculpa, e explico-me, e peço(te) companhia... Mas a tua bateria romântica talvez seja a energia solar, e com dias de chuva, já se sabe... Por isso voltarás, quando der um raio de sol em ti, quando te voltarem as carências, quando o teu corpo precisar de outro num abraço.
Oh, se somos diferentes... Se somos... Talvez seja mesmo este amor cego que ainda me segura, num vai e vem, no teu quer e não quer.

És tão igual aos meus, como eu igual aos teus. Mito revelado. E tu és aquilo que lhes criticaste. As pessoas frias que saem sem olhar, que já não se despedem, que não mostram que gostam quando devem, que não afagam quando devem. Hoje fiquei a chorar e ontem à noite também… Um chorar de duas dores, a que não podes fazer nada, e a que podes mas não fazes. Saíste sem um beijo, sem nada. E porquê? Porque eu ia faltar? Porque estava com tantas dores que não me sentia capaz de ir? Isso torna-te igual a eles, lembras-te? Tal e qual.
Nunca disse que não tinha defeitos, e (in)felizmente estão de tal modo vincados em mim que são impossíveis de esconder.

Talvez estejamos com prazo de validade desde o inicio… 

Meu bem...



Assim como o refrão da música, virámos a vida de pernas para o ar! Um pequeno T2, sem vistas para o mar, mas perto dele. O carro não tem tecto de abrir, mas a de duas rodas não tem tecto (vai dar ao mesmo). Contigo arrisco tudo! Não me falta nada. Vivo-te!



Lá vamos ser felizes com os nossos amores!

É tão bom mudar contigo...



Fazemos o mundo!

Quase um...




Apesar de te querer escrever, só te consigo sorrir ao ouvir isto. E o que me ocorre é... Amo-te! Amo-te e...
Não sei, isto nasce e renasce sem nunca morrer. Quero-te a todos os segundos, mesmo depois de outros tantos que já lá vão contigo. Tenho-te em mente 86400 segundos por dia! Deito a cabeça no teu lado da cama quando sais, para adormecer outra vez com o teu cheiro perto de mim! Tenho vontade de gravar tudo o que vejo para te poder mostrar quando nos voltamos a "encaixar"! Sinto-me feliz, segura e em casa quando estou no teu abraço! O teu toque, o teu sabor, o teu cheiro, é diferente de todos os outros, é como se, uma única flor num prado cheio delas, conseguisse sobressair pela beleza, aroma e graciosidade... Isto tudo, e muito mais... É aquilo que sinto, para a explicação do que é Amar-te, a ti, que és um mundo inteiro de flores primaveris. E és da minha alma!