Quantas vezes temos momentos, em que nos arrependemos de não ter feito, não ter dito, não ter escrito, não ter dado, não ter arriscado, não ter saltado… Quantas vezes pensamos nos ses que nos separam de tanta coisa que poderia ter acontecido, mas que não aconteceu. Quantas vezes não ponderamos, se no fundo, seria mesmo aquele o caminho errado, a palavra errada, o gesto errado. Quantas, e quantas vezes optamos por não fazer as coisas por medo. Por receio, por mera estupidez do ser humano. Porque seria, preferível, arriscar, não ter medo dos erros, e seguir. Dar tudo de nós a um momento, entregarmo-nos totalmente, de corpo e alma, para que um dia, não coloquemos ses, num passado irremediável. Porque não dar um beijo á chuva, se a magia do momento, é única, e gripes, temos tantas, mais uma faz diferença? Porque não fugimos hoje? Se amanhã já podemos estar de volta, felizes, com sono, mas felizes. Menos umas horas de sono, fazem diferença perante a felicidade? Porque não gritamos hoje que amamos? Para quê esperar por amanhã, se pode já estar tudo diferente?
Por tudo isto, eu hoje decidi, que vou arriscar, com medo do futuro, mas o que me garante, que se fugir disto, serei mais feliz? O que me garante, que não correrei perigo mais tarde também?
Prova-me, que traçar esta linha de olhos fechados, não será imperfeito.